Sedução na escola

Professora disse que até trocaria o marido pela aluna

"Ela revelou a um policial que estava apaixonada pela menina de 13 anos"

Quando ficou sabendo que a adolescente Y., de 13 anos, iria à 33ª DP (Realengo), na tarde desta quinta-feira, a professora de matemática Cristiane Teixeira Maciel Barreiras — presa desde anteontem por manter um relacionamento com sua aluna X., de 13 anos, em Realengo, Zona Oeste do Rio — inclinou o corpo e aumentou o tom de voz, normalmente baixo.
— Ela está aqui? — perguntou, com o braço direito algemado numa cadeira, dentro da delegacia, de onde só sairia no fim da tarde, ao ser transferida para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.
A preocupação se confirmou após o depoimento da garota, amiga de X. Para a polícia, Y. contou que a adolescente dizia receber dinheiro quando ia ao motel com Cristiane.
A professora, que é casada, foi presa em flagrante na madrugada de quarta-feira, indiciada por estupro de vulnerável e corrupção de menores, após passar a noite com X., desaparecida desde segunda-feira.
De chinelos e meias, Cristiane cobria o rosto com um moleton azul diante da imprensa. Num saco plástico, guardava roupas, salgadinhos e uma garrafa d’água. Sentada num canto da DP, parecia lidar com tranquilidade diante da gravidade da sua situação. Quando viu os pais no balcão da delegacia, perguntou se poderia conversar com eles. Foi atendida.
— Fiquem calmos. Se eu tiver que pagar pelo que fiz, eu vou pagar — disse ela.
Numa rápida conversa, Cristiane se disse preocupada com os parentes. E, sobretudo, com a situação de X. Ela confessou a um policial que é apaixonada pela adolescente e que seria capaz de abandonar o marido para ficar com ela.
— As pessoas não entendem que fiz isso por amor.
Aluna recebia dinheiro para ir ao motel: Uma segunda menor Y., de 13 anos, que esteve em um motel da Zona Oeste em companhia da amiga X., da mesma idade, e da professora Cristiane Teixeira Maciel Barreiras, de 33, prestou depoimento nesta quinta-feira, na 33ª DP (Realengo). Ela contou que X. recebia dinheiro para sair com a professora. No entanto, a menor não especificou o valor pago por Cristiane. Segundo a polícia, Y. disse que esteve no motel em companhia das duas apenas para olhar e que não teria participado das relações sexuais.
Cristiane foi presa nesta quarta-feira, na Zona Oeste, acusado de estupro de vulnerável e corrupção de menores, com um aumento de pena devido à ascendência da professora sobre a aluna. Cristiane pode pegar de 15 a 30 anos de reclusão.
Professora acusa mãe de menor de maus-tratos: A professora Cristiane Teixeira Maciel Barreiras, de 33 anos, presa em flagrante por ter relações sexuais com duas menores, acusou a mãe de X de maus-tratos. Cristiane se emocionou na delegacia e disse que está mais preocupada com a situação da menor X, do que com a sua própria:
— O que acontecia entre mim e ela ninguém de fora vai entender. Minha preocupação agora não é como será na cadeia, mas como ficará a X. — disse a professora, ressaltando que a menor sofre torturas psicológicas e físicas praticadas pela mãe.
Neste momento, a professora aguarda transferência para o Complexo Penitenciário de Bangu. Quando seus pais chegaram à delegacia, por vollta das 16h40m, ela falou:
— Fiquem calmos. Se eu tiver que pagar pelo que eu fiz, eu vou pagar.
Fonte-Jornal EXTRA

Pistolagem

Onda crescente de assassinatos assustam moradores de NOVO PROGRESSO

Uma crescente onda de crimes com vítimas fatais vem sendo registrado nos últimos meses no município de Novo Progresso. O fato vem assustando a população e as autoridades.

Na maioria são casos com requintes de crueldades típicos da época dos garimpos da região de garimpo.

A policia acredita que todos provem de acertos de contas pelo poder do trafico de droga.

Cleverson açougueiro de 27 anos, conhecido como “Cuiabano”, que trabalhava como açougueiro em um supermercado na cidade foi morto sem piedade. A Polícia ainda não tem pista dos autores do crime brutal.

Valter Benicio da Rocha, vulgo “Cabeça branca”, também foi morto com um tiro na cabeça em sua residência e segundo a Polícia, tudo leva a crer que o motivo foi acerto de contas.

Na busca que os policiais fizeram na residência da vítima, encontraram uma quantia de 1.400 reais, em notas de dez e vinte reais, quatro papelotes já preparados para venda de crack e um caderno contendo a movimentação do trafico feito pela vítima.

De acordo com delegado Lucivelton Ferreira, esse crime tem indícios de acertos de contas do tráfico. A vítima vinha atuando como traficante há vários anos. O serviço de inteligência da Polícia Civil está em campo, colhendo informações para tentar chegar até os assassinos e desvendar mais esse crime, que ao que tudo indica se trata de queima de arquivo ou simples acerto de contas. Uma investigação mais apurada deve desvendar a identidade do assassino.