Conversa AFIADA
Ano novo, antigos e terríveis problemas
Por HC da redação do XAROPE
Todo começo do ano é a mesma preocupação. Chega o mês de janeiro, vem fevereiro e juntos com ele o medo das chuvas. Basta o céu ficar encoberto e pronto, milhares de pessoas se apavoram com medo de ficarem desabrigadas.
As nossas autoridades só aparecem quando o estrago já está feito, muitas vezes nem isso fazem. O exemplo mais recente de descaso foi à recente tragédia no Rio de Janeiro e outras nas regiões do Brasil. Centenas de pessoas perderam a vida por um problema que politicamente já era para ter sido resolvido, ai ficou só as promessas.
O problema das chuvas não se restringe somente à quantidade de pessoas que perdem suas casas, seus pertences. A cidade também sofre desse mal. Avenidas, ruas, estações, tudo fica prejudicado ao mais leve dos pingos. Não podemos só culpar o governo pelo descaso, nós, cidadãos, também temos nossa parcela de culpa. Afinal, a quantidade de lixo que vemos nas ruas é imensa. Enquanto os órgãos responsáveis fazem a sua parte, nós não fazemos a nossa, não adianta cobrarmos os outros se não cobramos a nós mesmos.
É fácil jogar a culpa nos outros enquanto o problema começa dentro da nossa casa.
Por mais que o governo faça, não vai adiantar de nada se a população não tomar consciência. Alguns podem dizer: “Por que o governo não faz uma campanha de conscientização?”. Ora, quer conscientização maior do que a “herança” que a chuva deixa depois que ela passa? O mínimo que temos de fazer é tentar evitar ao máximo que esse problema fique mais grave (será que dá pra ficar mais grave?).
Temos que fazer a nossa parte, não jogar lixo pelas ruas que muitos dos problemas serão evitados, e cada vez menos tragédias se tornam coisas rotineiras em nossas vidas. Porem, os políticos têm que fazer sua parte, do contrário de nada vai adiantar!
UM NOVO ESTADO NO GOVERNO JATENE?
Por HC da redação do XAROPE
Não é de hoje que se fala na criação do Estado do Tapajós. Se as pessoas mais esclarecidas voltarem no tempo verão que antes mesmo de se falar na criação do novo membro da Federação brasileira, ventilou-se a criação do Estado do Baixo Amazonas, com a capital sendo a cidade de Santarém, idéia essa de autoria do ex-prefeito e então deputado estadual Elias Ribeiro Pinto, que governou o município num momento de extrema conturbação política. Dos idos dos anos cinqüenta até hoje, apenas agora de fala na criação de um novo estado que poderá ser chamado de Estado do Tapajós.
A criação do estado do Tapajós será a grande chance de todos serem libertos do jugo do governo do Estado, que atualmente leva daqui e de toda a região a maior parte dos impostos devidos ao Pará. Não podemos mais ser subjugados pelo Pará quando a sua maior arrecadação sai dos municípios da região Oeste paraense.
Sinceramente não acredito que o atual governador fará parte do time dos que desejam essa federação. Sobretudo quando desafia o povo dessa região colocando no seu mais graduado cargo a figura de Zenaldo Coutinho que todos Sam é radicalmente contra esse nosso desejo. Também não acredito que Jatene dará a prefeita Maria o sabor de se deliciar com a criação de nosso estado, sobretudo a cidade de Santarém, que poderá se transformar na capital, e pior não acredito que fará de Helenilson Pontes essa figura. E onde ficará Lira Maia, Zé Geraldo e tantos outros. Jatene é pior e mais traquino que Ana Julia. Na minha opinião, o nosso vice-governador será igual ou pior que a figura apagada do ex- vice-governador Odair Corrêa.
Terras da União
No brasil Grilagem virou moda!
Por Rildo Colares da redaçao BLOG DO XAROPE
É inaceitável que num país tão extenso como o Brasil, pessoas se matem por um pedaço de chão para trabalhar. É intolerável que pessoas se apoderem de extensas áreas, principalmente na Amazônia, onde virou moda grilar terras da União. Protegidos pela impunidade, os grileiros invadem terras públicas e com a ajuda de funcionários públicos corruptos, registram esses latifúndios e depois os vendem para o próprio governo. Dados do INCRA revelam que muitos desses latifúndios sãos maiores que vários países juntos. Diante desse quadro, a agricultura tem deixado ser prioridade e o campo se transformado em campo de batalha e palco de mortes. A solução para esse grave problema social é a distribuição justa da terra, o incentivo principalmente ao pequeno produtor, através de financiamentos, assistência técnica, infra-estrutura e, sobretudo, preços justos para seus produtos. Não basta somente dar terra, mesmo que seja nos melhores solos país. Além de dar terra e incentivos, é necessário fiscalizar rigorosamente o produtor para garantir que ele realmente produza, pois muitos acabam vendendo os lotes que ganham para seguirem como intrigantes do MST (Movimento dos Sem Terra). Vale ressaltar que o MST só invade propriedades privadas, o que é inaceitável.
Na concepção das pessoas de bom senso, o MST deve defender os interesses dos agricultores injustiçados, que querem trabalhar, mas não possuem terras, e não dos aproveitadores e de pessoas inescrupulosas que só querem fazer comércio com a terra. A justiça, através da Polícia Federal deve investigar realmente quem está por trás das invasões feitas pelo MST, pois é um crime o que fazem os líderes desse movimento que incentivam homens, mulheres, velhos e crianças a invadirem terras que têm dono e são produtivas. Jamais devemos esquecer do caso de Eldorado do Carajás em que os responsável (ou irresponsáveis) pelo MST incitaram pessoas humildes a investirem contra a policia, que, aliás, foi autorizada a desobstruir a estrada pelo então governador, Almir Gabriel. Mas as imagens não mentem. Por isso a justiça não deveria punir apenas os policiais que atiraram, mas também, e principalmente, as pessoas que ordenaram o ataque à polícia, assim como ao ex-governador que ordenou o confronto com os sem-terra.
No que tange à grilagem de terra na Amazônia, o governo federal preciosa agir com mais rigor contra os invasores, punido-lhes exemplarmente e sobretudo, equipando os órgãos fiscalizadores, como o INCRA e o IBAMA. Não basta apenas criar reservas ambientais e transformar a Amazônia numa região intocável, pois a floresta possui uma série de riquezas que precisam ser exploradas para garantir o sustento de quem mora dentro dela. É preciso colocar o grileiro na cadeia, assim como é necessário combater a exploração ilegal de madeira, a biopirataria e todos os crimes ambientais que eclodem na Amazônia, mas também é necessário fazer a reforma agrária na região e garantir a terra para quem produz o alimento que chega todos os dias à mesa da população.
Por HC da redação do XAROPE
ABSURDO!
PREFEITO DE BELTERRA COBRA PROPINA
Por HC da redação do XAROPE
Moradores das comunidades de Revolta, São Domingos e Santa Cruz denunciaram a imprensa o prefeito de Belterra Geraldo Irineu Pastana.
Os moradores afirmam que em conseqüências das fortes chuvas as estradas e vicinais que j[a estavam em estado critico piorou, causando transtorno para agricultores e alunos que são obrigados a se deslocarem para sede do município.
Foi então que moradores se reuniram e resolveram pedir ajuda para o poder publico, no caso o prefeito municipal Geraldo Pastana. Ao solicitarem o pedido do socorro, o prefeito disse que a ajuda só seria possível mediante colaboração das comunidades na compra do diesel e gasolina, o equivalente a 200 reais cada comunidade.
O fato revoltou os comunitários que resolveram denunciar o prefeito, no qual eles alegam ter pedido propina para os comunitários.
Com 6 anos na administração de Belterra, os munícipes vive momentos de incerteza com a administração de Geraldo Pastana. Os moradores argumentam que o petista ainda não conseguiu dizer para que o foi eleito e reeleito. A revolta é geral. Falta merenda, remédio e as comunidades sofrem com a falta de apoio, principalmente se falando em estrada e vicinais.
Os comunitários também reclamam da falta de interesse por parte de vereadores que não fazem nada para que o prefeito resolva inúmeras situações no município.
ARTIGO
A história que se repete
Nicias Lopes Ribeiro é Engenheiro Eletrônico, ex-vereador, deputado Estadual, deputado Federal e hoje suplente do senador Frexa Ribeiro.
Os professores de história costumam dizer que a história sempre se repete. Mas essa repetição é de cem em cem anos, de mil em mil anos, nunca todos os anos, como ocorre no Brasil na época das chuvas, especialmente no Sul e Sudeste, onde as populações sofrem com as catástrofes, ditas naturais, que arrasam cidades e matam centenas de pessoas. Aliás, os acontecimentos da semana passada na região serrana do Rio, cujas enchentes e deslizamentos de terra praticamente destruíram as cidades de Novo Friburgo e Teresópolis, e que matou quase setecentas pessoas, foi de cortar o coração e envergonham o nosso país, até porque essas catástrofes se dão em razão da ocupação desordenada do solo urbano e cujo único culpado é o Poder Público, uma vez que a terra no Brasil é originariamente pública, até porque P edro Alvares Cabral, à época do descobrimento, tomou posse da terra em nome do Rei de Portugal. E, a partir daquela “posse histórica”, o Brasil passou a ser uma “fazenda do rei”, que, aliás, foi dividida em capitanias hereditárias que foram doadas a amigos do rei. Mas, como essa experiencia não deu certo, o rei decidiu implantar no Brasil o “sistema das “sesmarias” e cujos “sesmeiros” deveriam trabalhar a terra e torná-las produtivas, e, se o conseguissem, as suas “cartas” seriam confirmadas por sua Magestade, surgindo, assim, os primeiros títulos de terra no Brasil: as “Cartas de Sesmaria” confirmadas e as não confirmadas por sua Magestade, o Rei.
Com a Independência do Brasil, a Constituição de 1824 recepcionou as Cartas de Sesmaria como “títulos justos”. E, a partir daí, como não havia nenhum diploma legal que regulasse a ocupação de terras, o Brasil viveu a chamada “fase auréa do posseiro” até a edição do decreto de 31 de janeiro de 1854, estabelecendo que todas as terras adquiridas por escritura pública até aquele dia era propriedade legítima, desde que tivesse sido pago o “Siza” (o imposto de transmissão de bens imóveis da época); bem como, a partir daquela data, os interessados em legalizar a ocupação de terras, deveriam procurar as paróquias da igreja católica e declarar que as “ocupavam mansa e pacificamente”, indicando, inclusive, as confrontações e limites. E, assim, após a leitura dos “proclamas” nas missas e em não havendo contestação, o vigário expediria o “título paroquial”, também chamado de “título do vigário”.
Com o fim do império, a 1ª Constituição Republicana estabeleceu que os territórios circunscritos dentro dos limítes das antigas provincias pertenceriam aos respectivos Estados e que estes deveriam regular a ocupação das terras.
Não sei o que ocorreu nos outros estados. No Pará, o Estado deu aos antigos “Intendentes Municipais” (cargo que corresponde aos atuais prefeitos) o poder de fazer o registro das posses, mansa e pacífica, em seus respectivos municípios e expedir o “título de posse”, o que por sí só é um absurdo, visto que o “título” é uma situação de direito enquanto que a “posse” é uma situação de fato. Mas, absurdos a parte, o certo é que a partir desse título foram criados mais seis e que, somados aos anteriores, perfazem hoje um total de onze tipos de títulos de terra.
Como se vê, a ocupação do solo, seja urbano ou rural, depende fundamentalmente do Poder Público. E no caso do Rio, por exemplo, quem permitiu, ao longo do tempo, a ocupação do solo nas encostas dos morros e nas margens dos riachos foi o Poder Público. Portanto, historicamente, é este o verdadeiro culpado pelas tragédias do Rio. E não adianta o governador e os prefeitos se dizerem “solidários” com aqueles que perderam tudo, inclusive os seus ente-queridos, até porque muitos não terão tempo de reconstruirem as suas vidas.
É certo que a solidariedade é um sentimento que compartilha a dor das outras pessoas. Mas, para o governador e os prefeitos do Rio esse sentimento não pode ser apenas de compaixão, mas, sim, de ação efetiva, na busca da solução do problema que causa todas essas catástrofes. E a única solução verdadeira, é a retirada de todas as casas construídas nas encostas dos morros ou nas margens dos riachos, reconstituindo, inclusive, as suas matas siliares e reassentando as famílias fora das áreas de risco.
AS COMENTADAS DO XAROPE
COM ÓDIO E RANCOR
Sebastiao Dantas comenta sobre a sua postagem "AS COMENTADAS DO XAROPE":
Prezado Xarope
Sempre que ocupei esse espaço e o fiz com muita responsabilidade, inclusive assinado os comentários e utilizando meu e-mail pessoal. Não tenho como debater com pessoas que usam pseudônimos e utilizam esse mesmo espaço, covardemente, para demonstrar o ódio, o rancor,etc e fazer acusações caluniosas, irresponsáveis e difamotória.Gostaria de continuar debatendo com pessoas reais, sem pseudônimos, que se responsabilizassem por aquilo que pensam e falam.Solicitei a pessoa que se identificasse melhor para eu saber com quem estou debatendo, mas ao invés de atender minha solicitação ele faz, covardemente, uma serie de acusações. Se o que ele diz é verdade por quê nunca procurou a justiça de fez as devidas denúncias?
Ao leitor que usa o psedudônimo de João Pedro quero reiterar minha solicitação de que se identifique, pois suas denuncias são iguais a ele: inexistentes e covardes.
Abraços...
Nota do Xarope: Companheiro tambem concordo em parte com voce, este é o BLOG DO XAROPE, do contrario não tem graça nenhuma. Aqui toda MERDA vale, entendeu...
UFOPA
Divulgação do listão dos aprovados
A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) informa que divulgará oficialmente nesta sexta-feira, dia 21, o listão dos aprovados no seu processo seletivo para o ano letivo de 2011. A previsão é de que o listão seja publicado, a partir das 10 horas, no sítio www.ufopa.edu.br. A listagem impressa com o nome dos 1150 candidatos aprovados também será afixada, para consulta, no Campus Rondon, situado na Av. Marechal Rondon, s/n, bairro Caranazal, em Santarém (PA).
Convocação
Entrevista Coletiva:
Processo Seletivo UFOPA 2011
A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) realiza nesta sexta-feira, dia 21, entrevista coletiva durante a qual será divulgado o resultado do processo seletivo 2011. A entrevista será realizada às 9h, na Biblioteca Central Rui Barata, localizada no Campus Rondon, no Bairro do Caranazal e contará com a presença do Reitor prof. Dr. José Seixas Lourenço.
Audiência pública irá discutir extração ilegal de madeira no PDS Anapu I
Está marcada para o dia 25 de janeiro, na Vara Agrária de Altamira, às 9 horas, audiência pública da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, presidida pelo desembargador Gercino José da Silva Filho, ouvidor agrário nacional. Na oportunidade, será discutida a extração ilegal de madeira no Projeto de Desenvolvimento Sustentável Anapu I (Esperança). A audiência pública é um desdobramento das negociações mantidas ontem (18) pela superintendente regional do Incra no Oeste do Pará, Cleide Souza, com os trabalhadores rurais de Anapu.
Assessoria de Comunicação
Jornalista responsável: Luís Gustavo
Superintendência Regional do Incra no Oeste do Pará
SÓ OBSERVANDO...
TENHA UM LINDO DIA!
O padre de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar. A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central. O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora. Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia. Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.
A curiosidade do padre crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali.
O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim. Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali. E disse a oração que fazia: 'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
O padre, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse. 'É hora de ir' - disse Jim sorrindo. Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta. O padre ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.
Teve então, um lindo encontro com Jesus.
Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem... 'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias.
Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
Certo dia, o padre notou que Jim não havia aparecido. Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo. Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante. A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada!
Ao encontrá-lo, o padre colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira: - Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!
Parecendo surpreso, o velho virou-se para o padre e disse com um largo sorriso: - A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz: 'Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias. Agora sou eu quem o está observando... E cuidando!'.
Jesus disse: 'Se vós tendes vergonha de mim, também me envergonharei de vós diante do meu Pai.'