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terça-feira, 22 de maio de 2012

CASO LAGO GRANDE

FILHO DO DEPUTADO ANTÔNIO ROCHA NO BANCO DOS RÉUS

O filho do deputado estadual Antônio Rocha(PMDB), estará sendo colocado a disposição da justiça nessa, quinta-feira (24), em Belém.
Antonio Rocha Jr.,é acusado de assassinar o professor Roque Fonseca Sarmento, na região do Lago Grande, em 1998.
O processo deveria ter sido julgado em 2008, na cidade de Santarém, mas por causa de um fato inédito acabou tendo que ser desaforado, ou seja, mudar de foro. O caso ganhou repercussão na imprensa do
Pará,por causa da alegação de suspeição dos 10 promotores locais, levando o juiz da época a solicitar o desaforamento por "estar ameaçada a imparcialidade do corpo de jurados".
Esta será a quarta tentativa de julgar o réu. Depois de Santarém, por duas vezes a sessão foi cancelada em Belém, a pedido de seus advogados. O promotor público de Faro, que atuou em Santarém, Rodrigo Aquino, atuará no caso. Testemunhas que moram no Lago Grande serão ouvidas através de videoconferência no Fórum de Santarém.

DEU NO VOCÊ SE LEMBRA?

OS NAVIOS DA FROTA BRANCA (ENASA)
Lauro Sodré,Lobo,D'Almada,Leopoldo Perez eAugusto Montenegro...
O transporte fluvial de passageiros, já teve seus dias de glória, isto nos bons tempos dos SNAPP e no inicio da ENASA, com confortáveis e luxuosos navios, misto de carga e passageiros, que faziam a rota do Marajó e do baixo Amazonas até Manaus, atendendo ainda a linha de Iquitos no Peru e do Madeira até Porto Velho, utilizando os navios da frota branca, como era conhecida.
Constituída dos seguintes navios: Lobo D’Almada, Augusto Montenegro, Leopoldo Perez, Lauro Sodré e Presidente Vargas, sendo este último, com formato diferente dos outros. Todos eles construídos em Amsterdam na Holanda. Tinham capacidade para transportar 500 passageiros, na classe popular e na classe especial.
Foram eles os melhores que já passaram pela Amazônia.
O fim dos navios da ENASA, mais conhecida como frota branca, foi triste.

·         O navio Augusto Montenegro, permanece quase totalmente no fundo da baía de Guajará, próximo ao barranco de Miramar em Belém.
·         Os navios Lobo D’Almada e Lauro Sodré, acabaram abandonados em um dos portos a margem da baía do Guajará, num cemitério de navios, em virtude de uma disputa judicial.
·         O navio Leopoldo Perez, ao navegar pelo estreito de Breves, foi abalroado por uma corveta da marinha, afundando imediatamente. Isto a noite com cerca de 400 passageiros abordo. Não houve vítimas.
·         O navio Presidente Vargas, afundou em Soure na ilha do Marajó.

Navio Presidente Vargas