DEU NO
DIÁRIO DO PARÁ
ALUNOS ESTÃO
SEM AULA POR ATRASO EM REFORMAS
O jornal de maior circulação do Pará noticiou
na edição do dia 09/08/2013 o que este humilde blog já vinha noticiando faz
tempo, o total desinteresse deste Governo com a Educação do Pará. Essa
reportagem mostra tudo o que nós aqui de Santarém e dos outros municípios do
Estado estão passando.
As aulas das Escolas da Rede Pública
Estadual começaram desde a última segunda-feira. Mas alguns prédios ainda estão
em reforma. Os Colégios Deodoro de Mendonça, Ulisses Guimarães, Justo Chermont
e Rodrigues Pinagé estão de portas abertas apenas para os operários. Pisos,
paredes, salas, banheiros e algumas construções. Os alunos estão sem aula, pelo
menos até o próximo dia 19, quando está previsto o retorno às aulas.
De fora, o vai e vem de operários pelos
colégios. Seixo, cimento, tijolos, britadeiras e muito barulho. Mesmo em meio
ao cenário empoeirado, as diretorias dos colégios estão funcionando para
entrega de documentos e reunião de pais e mestres. Alguns funcionários
comentaram que as obras estão atrasadas e por isso não acreditam que as aulas
já comecem no dia previsto.
A vice-diretora da Escola Deodoro de
Mendonça, Eliana Teles, garante que as aulas começam no dia planejado. “É uma
reforma de grande porte, estávamos precisando dela, tem inclusive construção de
blocos. A última que tivemos foi há uns três anos e foi só pintura. Mas nós
vamos começar dia 19, de forma precária, mas vamos. As turmas devem ficar em um
andar que está pronto, vamos unir umas turmas também. Mas eles não podem ficar
sem aula”, argumenta.
MUITOS ATRASOS
Na Escola Justo Chermont, no bairro da
Pedreira, o aviso estava em letras grandes. Aulas só dia 19. De fora se via, a
bagunça e poeira que tomava conta do colégio há uma semana do início do segundo
semestre letivo. De alguns funcionários só se ouvia “começaram em março, mas
ainda está crua essa obra para o dia em que querem começar as aulas”.
Também na Pedreira, a Escola Rodrigues
Pinagé é mais um dos colégios que estão passando pelas reformas. A Coordenadora
Pedagógica da instituição, Ana Paula Chermont, diz que o planejamento escolar
já foi alterado devido o atraso. “Já refizemos o planejamento, mas só vamos
saber como a escola vai estar no dia 19, mesmo. Mas vamos começar da mesma
forma que terminou no meio da obra. Os alunos saíam mais cedo, a cozinha estava
quebrada não podíamos fazer a merenda”, relata.
No bairro de Batista Campos, a Escola
Santa Maria de Belém, também estava parada, apenas o setor administrativo
funcionava. “Estamos abertos todos os turnos, fazendo transferências,
organizando o planejamento escolar. Aqui são 1.400 alunos e estamos dependendo
da finalização de um bloco para poder começar dia 19. Mas a escola é grande,
ainda tem muita coisa para fazer. Há 20 anos que a escola não recebia uma
reforma como essa”, conta a diretora geral, Francisca Gonçalves.
Obras não terminam e aulas vão ser no
barulho
A Secretaria de Estado de Educação
(Seduc) informou que das mil escolas estaduais, 139 estão em obras de reforma
ou ampliação previstas para serem concluídas entre julho e dezembro. A
Secretaria garante que quase todas as unidades de ensino seguem funcionando
normalmente, mesmo com a realização das obras, que atrapalham o andamento das
aulas. Dessas escolas em obras, nove precisaram adiar o início do segundo
semestre, com o retorno marcado para o dia 19 de agosto. A Seduc disse que o
calendário será reajustado para que todos os dias letivos sejam cumpridos.
A Escola Estadual Deodoro de Mendonça passa
por uma reforma geral. Iniciou em março e deve ser concluída em novembro, com
investimento de cerca de aproximadamente R$ 2,5 milhões. A reforma inclui a
instalação de novas redes elétrica e hidráulica, pintura, novos pisos e
revestimentos.
A Escola Estadual Rodrigues Pinagé
recebe um investimento de R$ 762.039,79. A Escola Ulysses Guimarães entrou em
reforma no último mês de julho, orçada no valor de R$ 922 mil, tem prazo para
ser concluída ainda este ano. Já a Escola Justo Chermont, que teve reforma geral
iniciada em março, tem conclusão marcada para o final de outubro, com um
investimento de R$ 958 mil.
Protesto por atraso de reforma em
Marituba
Os estudantes, pais e professores da
Escola Estadual Eduardo Lauande, no bairro Almir Gabriel, em Marituba,
paralisaram as aulas ontem de manhã para protestar contra o atraso nas obras de
reforma do prédio, onde estudam 1.194 alunos.
A reforma da escola, iniciada em abril,
deveria ser concluída em 120 dias, ao custo de R$ 580.166,32, conforme placa
afixada na entrada.
Com faixas e cartazes, os alunos
denunciavam a falta de segurança e a precariedade em que se encontram
estudando, com banheiros sem descarga, rachaduras nas paredes, laboratório
desativado e servindo de cozinha, apesar de também não estarem recebendo a
merenda escolar, falta de professores, e até fios elétricos descascados que já
fizeram vítimas como o estudante Luiz Otávio Guedes Bonifácio, 18, que levou um
choque em uma tomada, ontem.
Eles também denunciaram a diminuição do
número de operários de 30 para três na obra, a reutilização de material usado
como fios elétricos e forro de pvc e a retirada de material de construção do
local.
Ontem, quando houve uma reunião com
representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e da Secretaria Municipal
de Educação (Semed), já havia 10 operários na obra.
Inaugurada em 2003, a Escola Eduardo
Lauande tem 508 estudantes do ensino médio, mas por meio de um convênio também
abriga 586 estudantes do ensino fundamental que haviam sido remanejados para
outra escola Sueli Falcão que fica próxima e onde, segundo a representante do
Conselho Escolar, Nazaré Souza de Souza, as salas chegam a abrigar até 60
alunos.
DESCULPAS
O diretor da escola, Álvaro Augusto Maia
da Silva, disse que as denúncias fazem “parte da estratégia do grupo que é
contra. A administração da escola não consegue agradar a todos, mas tenho o apoio
da maioria”. Segundo ele, a obra atrasou porque “faltou repasse de verba da
Seduc para a empresa”.
A informação foi confirmada pelos
representantes da Seduc, Ivonice Assunção, da Unidade da Seduc (USE) local, e
pelo engenheiro responsável pela obra. Ivonice disse ainda que a merenda
escolar não estava sendo entregue porque houve mudanças na coordenação, mas já
estava sendo providenciado o pedido da demanda da escola.
Izete Luciana, chefe de gabinete da
Semed (Secretaria Municipal de Educação de Marituba), afirmou que já está sendo
providenciada a construção de uma nova escola no bairro. Marceli Machado, da
Procuradoria do Município, informou que houve atraso na merenda por causa de
problemas políticos que acabaram retendo o material.
No final, os técnicos acabaram
confirmando a informação de que os alunos terão que conviver com as obra até o
final da reforma prevista para ser concluída dentro de três a quatro meses. Se
houver novo atraso, a comunidade promete fechar a BR-316.
(Diário do
Pará) – 09/08/2013
O que se ouve pelos corredores da SEDUC é
que existem várias facções ali dentro, ninguém se entende, é um querendo
derrubar o outro. É um por si e o diabo por todos. Estão fazendo de tudo para
fazer com que as coisas fiquem emperradas. Na realidade estão competindo com o
PT pra ver quem é mais incompetente.
Este Blog já denunciou vários desmandos
com as obras que nunca acabam aqui em Santarém, obras irregulares realizadas
sem processos de licitação com cartas marcadas. A Secretária Lene Farinha
quando aqui esteve detonou todos os seus antecessores e disse à época que de lá
pra cá tudo seria diferente. Agora pergunto, o que esta senhora estava querendo
dizer com este diferente??????
Na reportagem acima fica claro a
incompetência desta senhora que se diz braço direito do Governador Simão
Jatene. As obras não são concluídas pelo fato de as empresas não receberem. É
reclamação geral na SEDUC que as empresas não recebem e com receio de
retaliação não reclamam de nada. Os empreiteiros não sabem mais a quem
recorrer. Quando o Secretário Claudio Ribeiro autoriza pagamentos a Secretária
de Logística segura os processos, então perguntamos PORQUÊ?????? Será que
existe algum intere$$e em prender estes processos. Esta informação é tão
verdadeira que na reportagem há um trecho onde um engenheiro não identificado
afirma que “não houve repasse de verba para a empresa.”
Agora, enquanto alguns não recebem outros recebem até
demais. Dizem que a empresa de nome ARTEMIL, que inclusive foi financiadora
oficial da campanha da Ana Júlia, notícia que pode ser confirmada no link a
seguir: http://fernandoguama.blogspot.com.br/2010/12/os-doadores-de-ana-julia-e-simao-jatene.html, é uma das queridinhas da digníssima Secretária.
Esta empresa já recebeu da SEDUC a quantia de R$
4.314.495,38, conforme mostra extrato do Portal da Transparência do Governo do
Estado.
Outra empresa que está nas graças da Secretária é a INNOVA,
ligada a toda poderosa Dra. Tereza Cativo, Secretária Municipal de Zenaldo
Coutinho (PSDB). Esta empresa, conforme denúncia deste blog executou obras sem
licitação. A toda poderosa pressionou Lene Farinha para que assinasse os
contratos de seu filho e assumisse toda a responsabilidade junto ao MP. O Blog
denunciou no dia 04.07.2013 que uma série de obras estavam sendo feitas sem
licitação, mesmo assim a enfurecida Lene Farinha não temendo nem o Ministério
Público, muito menos o Blog do Xarope assinou contratos irregulares das obras,
abaixo:
Em consulta ao Portal da
Transparência o QG do Xarope verificou que vários empenhos foram feitos para
esta empresa nas últimas semanas, inclusive para as obras que estão com seus
contratos irregulares por terem sido executadas sem licitação, como segue
abaixo.
Quem
encontra-se abandonado é o seu antigo queridinho, Baiano, empreiteiro conhecido
por estas bandas. O que dizem aqui por Santarém é que ele não estaria mais nas
graças de Lene Farinha. Nas conversas de corredor o que tem chamado a atenção
de todos que convivem no dia a dia da SEDUC é a aversão da Secretária Adjunta
de Logística quanto a VIAGENS.
Em visita
realizada a uma obra no interior do Estado, a Dra Lene Farinha chegou na obra e
se apresentou como Secretária de Logística da SEDUC (grandes coisas) e
perguntou: “Onde está o dono da Empresa?” e obteve a resposta de um humilde
operário que o mesmo encontrava-se em Belém. Lene Farinha, com sangue nos olhos
disse ao funcionário: “MENTIRA!!!!!! Ele está em Buenos Aires.” Esta história
já está virando folclore na SEDUC, onde todos os empreiteiros estão temendo
viajar, pois estão achando que de alguma forma o Setor de Inteligência do
Estado está monitorando todos os empresários que prestam serviço para a SEDUC.
Enquanto
isso, ao invés desta senhora estar tratando das coisas inerentes as suas
funções, esta está envolvida em conversinhas de corredor, administrando uma
Secre
tária como a SEDUC como se estivesse gerindo um boteco de esquina. Os empreiteiros são mal tratados, fiscais das obras acuados, com receio de a qualquer momento serem retirados da fiscalização se não atenderem aos pedidos da digníssima. E com tudo isso a educação do Estado vai ladeira abaixo. Escolas caindo, escolas sem merenda escolar, sem professores e por aí vai.
tária como a SEDUC como se estivesse gerindo um boteco de esquina. Os empreiteiros são mal tratados, fiscais das obras acuados, com receio de a qualquer momento serem retirados da fiscalização se não atenderem aos pedidos da digníssima. E com tudo isso a educação do Estado vai ladeira abaixo. Escolas caindo, escolas sem merenda escolar, sem professores e por aí vai.
A
merenda escolar da SEDUC é um caso a parte. Ninguém na SEDUCA tem gerência
sobre ela e sim um Imaculado Deputado Estadual. Um dia tem, outro não e na
maioria das vezes não. O que se comenta é que a Secretária usa o Coordenador,
conhecido como Sobral, que é engenheiro e é ligado ao Joaquim Passarinho da
SEOP, cujas obras nunca andam aqui em Santarém, para fiscalizar obras. Sobral
não sabe mais o que fazer, se cuida da merenda escolar, se cuida das obras ou
se cuida dos contratos que um de seus irmãos pega na SEDUC. Então, diante de
tudo isso, é claro que a merenda escolar nunca chegará às escolas. Será que
vamos voltar ao passado, onde os galpões ficam cheios de merenda vencida e as
escolas sem nada???? Fica a pergunta...