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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Presidente da AMBAL, denuncia que área de preservação virou um canteiro de obras da Cargill




Jurandir Azevedo, presidente da AMBAL, denuncia que área de preservação virou um canteiro de obras da CargillSeis anos depois da Universidade Federal do Pará (UFPA) transformar o antigo Campo da Vera Paz em área de pesquisa arqueológica, após disputar o lote na Justiça com a Associação de Moradores do Bairro do Laguinho (Ambal), a empresa graneleira Cargill Agrícola continua ampliando suas instalações portuárias no local em questão.
Em maio deste ano as obras de ampliação do Terminal da Cargill em Santarém tiveram início. Para o projeto de expansão, que contará com investimento de R$ 240 milhões, estão sendo usadas as áreas 4A e 4B, pertencentes à Companhia Docas do Pará (CDP) e concessionadas à Cargill desde a licitação pública ocorrida em 1999. As obras terão duração de cerca de 15 meses.
O Terminal da Cargill Agrícola em Santarém tem capacidade para embarcar dois milhões de toneladas de grãos ao ano. Com a ampliação, haverá um aumento da capacidade de embarque anual para cinco milhões de toneladas.
Para esclarecer a ampliação do Porto da Cargill, em maio deste ano aconteceu uma reunião na Câmara Municipal de Santarém, onde foi debatido a ampliação do Porto da Cargill. Durante a reunião, houve a apresentação do projeto de ampliação do Terminal da Cargill, localizado na área da antiga Praia da Vera Paz, na orla de Santarém. Na ocasião, também houve protestos por parte de ambientalistas e de moradores do bairro do Laguinho.