O dia seguinte vai ser muito trágico para muitos aventureiros
políticos. A exemplo de Chiquinho da Umes, que teve o aval do padrinho pé frio
Alexandre Von, Dayan Serique, que foi candidato dele mesmo, no final não teve
nem o voto dele, Reginaldo Campos, que contava com as bênçãos de Simão Jatene, da
Igreja da Paz, mas dele só recebeu maldição; Pastor Carlos Alberto, que na
política, ninguém sabe nem quem é, mas teimou em ser candidato a deputado
federal, mesmo sem nunca ter sido assessor de vereador. Marcela Tolentino, ex
pau-mandado de Osmando Figueiredo, e que agora reza pela cartilha do atual padrinho
Wlad Costa, sonhando alto em ser senadora, ao som da banda Wlad, porém acabou
caindo das nuvens e se esborrachou no chão. Mauricinho Corrêa anda emburrado pelos cantos
do hotel do padrinho.
Xarope tira o chapéu e a cartola para o candidato Ney
Santana, que inaugurou barco novo, Ana Beatriz V, e agora tá esnobando, tomando
uísque importado e passeando pelo Rio Tapajós, levando ao seu lado direito seu
dileto amigo Jailson do Mojuí e do lado esquerdo sua sogra e madrinha da caixa
forte Maria Freire. Ney Santana não quer nem saber quantos votos teve, por que
vai continuar vereador, indo na Câmara no dia que quiser e recebendo seu
salário direitinho e no dia certo, sem descontos. Como diz o filósofo grego do
Tapajós Filé de Periquito, discípulo direto do blogueiro Xarope; Gente fina e
esperta igual Ney Santana é outra coisa. Os aventureiros têm mais é que tomar
chá de simancol! E criar vergonha na cara, por que o povo não é mais besta e
nem vai jogar seu voto fora, votando em lambanceiros.