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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Auditores fiscais denunciam perseguição do prefeito e procurador de Santarém

"O Prefeito e o Procurador do Município não atendem os direitos dos auditores, tentam humilhar a classe por não compactuar com procedimentos internos que causam prejuízos a administração pública".
A denúncia foi feita pelo presidente do Fiscosan, Anderson Martins
O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Município de Santarém (FISCOSAN), Anderson Martins, esteve em nossa redação e fez sérias denúncias contra o governo municipal. Anderson Martins falou em nome do Sindicato e fez a seguinte declaração:
O Sindicato dos Auditores-Fiscais do Município de Santarém (FISCOSAN), por meio de seu Presidente, Anderson Martins, vem se manifestar acerca das irregularidades cometidas pelo atual Governo Municipal, que vão desde a falta de respeito pela categoria ao cometimento de ilegalidades. O Prefeito e o Procurador do Município não atendem os direitos dos auditores, tentam humilhar a classe por não compactuar com procedimentos internos que causam prejuízos a administração pública.
Desde que a atual gestão tomou posse, os Auditores-Fiscais vêm tentando um diálogo com o Governo a fim de sugerir melhorias para tornar mais eficiente e moderna a Administração Tributária Municipal, chegando até a apresentar ao Prefeito um Programa de Modernização Tributária (PMT), o que, até agora, não foi acatado. Os auditores estão se sentindo desprestigiados, pois existe por parte do Procurador Geral do Município uma disputa de conhecimento quando os auditores contestam procedimentos ilegais e atribuições a pessoas que não fazem parte do quadro de servidores.
Não obstante as tentativas, o Governo vem dificultando o relacionamento com a categoria, como se demonstra pelo ato do Chefe de Gabinete do
Prefeito Alexandre Von e José Maria
Prefeito, Jaci Barros, que se negou a receber o Presidente do FISCOSAN, sem justificar o motivo. As sugestões dos auditores são para incrementar a economia e dar celeridade aos serviços da administração pública. As propostas são importantes para o aumento da arrecadação e mesmo assim, o Prefeito e o Procurador Geral do Município dificultam o diálogo com a classe.
Para piorar a situação, os servidores se sentem perseguidos pelo Procurador Geral do Município, José Maria Lima, visto que este volta e meia, interfere negativamente nos trabalhos desempenhados legalmente pelos Auditores, como o lançamento e cobrança do Imposto Sobre Serviço (ISS) nas obras de construção civil, por exemplo, que foi atribuído a outro órgão da Prefeitura sem competência legal para tanto, em desacordo com o que dispõe a Legislação Tributária Municipal.