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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Estudante denuncia ter sido agredido por equipe de hotel de luxo, em Belém

Caso foi registrado na Seccional de São Brás. (Foto: Henrique Noronha/ Arquivo Pessoal)

Henrique Noronha diz ter sido alvo de racismo, homofobia e acusado de roubo. Caso ocorreu em hotel cinco estrelas, durante colóquio de psicologia. 

“Viadinho! Tinha que ser preto do nordeste!”. Esse foi o tratamento direcionado a um estudante universitário dentro de um hotel de luxo em Belém, de acordo com o boletim de ocorrência registrado na última sexta-feira (30). O caso de injúria e discriminação está sendo investigado pela Seccional de São Brás. O relato foi postado nas redes sociais e amplamente compartilhado, o que iniciou uma campanha de críticas na página do hotel. O G1 entrou em contato com o Crowne Plaza, que informou que se posicionaria via email. Mas até o momento da publicação desta reportagem, o hotel não se manifestou.

Prefeito acusado de ser mandante de chacina vai a juri

À direita, o fazendeiro Antério Mânica chega ao julgamento acompanhado do advogado Marcelo Leonardo (Foto: Pedro Ângelo / G1)
Servidores foram mortos durante investigação de trabalho escravo em 2004. Norberto Mânica, irmão do réu, foi condenado a 100 anos pelo crime.
Acusado de ser um dos mandantes da chacina de Unaí, o fazendeiro Antério Mânica vai a júri popular, nesta quarta-feira (4), em Belo Horizonte. A previsão é que o julgamento, presidido pelo juiz Murilo Fernandes de Almeida, comece ainda pela manhã, na Justiça Federal. Ex-prefeito de Unaí, o produtor rural exerceu dois mandatos à frente do Executivo do município do Noroeste de Minas Gerais. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele responde pelo crime de homicídio doloso qualificado.
Servidores do Ministério do Trabalho fizeram protesto na porta do julgamento da chacina de Unaí, em Belo Horizonte (Foto: Pedro Ângelo/G1) Em 28 de janeiro de 2004, os auditores fiscais Nelson José da Silva, João Batista Lages e Eratóstenes de Almeida Gonçalves e o motorista Ailton Pereira de Oliveira morreram em uma emboscada. O ex-prefeito e o irmão Norberto Mânica teriam encomendado o crime, devido ao rigor das fiscalizações trabalhistas feitas por Nelson José da Silva. No mesmo ano, Mânica foi eleito pela primeira vez prefeito da cidade.