Preso pela Polícia Federal (PF), na última sexta-feira (16), sob acusação de pertencer a uma organização criminosa envolvida no esquema de corrupção de cobranças judiciais de royalties da exploração mineral, Beto Jatene – filho do governador Simão Jatene (PSDB) – já teve seu nome envolvido em outras armações. Entre janeiro de 2012 e outubro de 2014, ele se beneficiou do dinheiro público, lesando em R$ 5 milhões os já combalidos cofres do Estado do Pará, com o abastecimento de viaturas da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros em postos de sua propriedade.
Beto dividiu a cela com acusado de estupro |
Ou seja, o esquema de corrupção envolvendo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que explodiu na sexta, graças à Operação Timóteo, é mais uma grave acusação para o currículo do filho do governador. O esquema seria lidera do pelo diretor de Procedimentos Arrecadatórios do órgão, Marco Antônio Valadares Moreira. Segundo a PF, ele cooptava prefeitos de cidades com empresas com atuação na área mineral e pessoas influentes interessadas em entrar no esquema, para realizar os negócios ilícitos.