Por Carlos Cruz /Exclusivo
“O Moaçara desvirtuou o projeto original, o projeto aprovado em todos os setores do governo, a Caixa Econômica, por não tomar conhecimento de causa, e a Câmara municipal aprovou sem conhecimento também, foi feito tudo à revelia; a Justiça federal afirma em documento que foi desvirtuada, o projeto do Aeroporto Velho vinha acompanhado de cooperativa, com desenvolvimento econômico. Não é isso que foi feito! Afirmo com base na Justiça federal, que está todo irregular”, afirma Francisco Barbosa.
Uma polêmica surgiu por conta da dúvida que algumas pessoas desinformadas estariam comentando que a área, destinada ao Projeto Moaçara, do governo federal, estaria sendo reivindicada irregularmente pelo líder comunitário Francisco Barbosa, conhecido por Chiquinho do Aeroporto Velho.
Na verdade o que poucos sabem é que desde o ano de 2006, quando a área extensa, que pertencia ao Exército Brasileiro foi destinada a projetos comunitários. O líder comunitário foi incansável na luta para que a área fosse destinada as famílias de baixa renda do Aeroporto Velho; para se ter uma ideia do empenho, Chiquinho foi a Brasília, capital federal, 20 vezes. “o trabalho que nós fizemos em nossa comunidade deveria servir como exemplo para outras dentro e fora de Santarém”, ele destaca. “Todo esse trabalho foi feito com recursos da própria Associação, não tem nem um politico que diga que ajudou dando pelo menos dez centavos”, ele cita.
Esse cadastro começou com 700 pessoas, quando fizemos o projeto, que deveria ser unidade habitacional e não de casas verticalizadas como estão sendo feitas, já estavam cadastradas 1200 famílias, que estão com seus nomes inclusive no Ministério do Planejamento, isso é fato, os protocolos já foram levados inclusive para a Justiça, e hoje o que eu peço é que seja respeitado o que já foi determinado através de Portaria Federal”, cita
Ele lembra que “O juiz está questionando por que estas terras não chegaram à Associação dos Moradores do Aeroporto Velho, por quer parou na prefeitura, quando a determinação era sair do Exército, ir para a prefeitura e a prefeitura entregar para a Associação implementar seu projeto; o que aconteceu foi que a politicagem do Estado, simplesmente burlou as leis do País para que estas terras chegassem e ficassem na prefeitura de Santarém, mas isso será esclarecido”, afirmou o comunitário.
Diante da denúncia que a Câmara Municipal de Santarém e seus representantes populares estariam omissos diante da questão, o vereador Rogélio Cebulisky, “gaúcho”, destacou que na verdade essa luta do líder comunitário Francisco Barbosa é antiga; “foi iniciada no bairro do Aeroporto Velho quando na época nem existia o projeto do governo federal para construção de casas populares e a associação da qual ele faz parte já estava no local cadastrando futuros moradores”, citou o vereador.
O parlamentar municipal também destacou que o exército, proprietário da área, fez um acordo comercial com a prefeitura; “foi no ano de 2002, quando a área foi oferecida por 6 milhões, para que a prefeitura tivesse acesso ao terreno, mas não foi concretizada”, citou. “enquanto a associação sem qualquer custo teve acesso a este terreno”, finalizou