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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Lira Maia é condenado pela terceira vez; agora por desvios de 44 milhões do IPMS

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LIRA MAIA JÁ PODE PEDI MUSICA AO FANTÁSTICO 
Em sentença de 9 páginas, proferida hoje, 16, pela juíza Karise Assad, da 6ª Vara Cível e Empresarial, o ex-prefeito e ‘dono’ do DEM em Santarém, o multiprocessado Lira Maia, foi condenado a devolver aos cofres públicos quase 44 milhões de reais – valor a ser atualizado com 1% ao mês, desde o início da tramitação do processo, há 10 anos.
O montante é referente ao total de recursos públicos desviados do extinto IPMS (Instituto de Previdência Municipal de Santarém) por Lira Maia durante o período de 30 de junho de 1999 a 30 de maio de 2003.. 
O ex-deputado federal foi prefeito de Santarém por 2 mandatos (1997–2004). “(…) restou comprovado o cometimento de ilegalidade e o prejuízo ao erário com a conduta bem definida, caracterizando, assim, ato de improbidade administrativa, porquanto o requerido [Lira Maia] descumpriu o regramento da Lei Municipal n° 17.764/2003, destinando de modo diverso verba previdenciária”, escreveu a juíza na sentença. “A conduta praticada pelo requerido [Lira Maia], além de causar prejuízo ao erário, também violou o princípio da legalidade em decorrência do desvio de finalidade na destinação do recurso do extinto Instituto de Previdência Municipal de Santarém (IPMS)”, destacou..
TRÊS CONDENAÇÕES POR CORRUPÇÃO
Essa é a terceira condenação de Lira Maia por ato de corrupção, todas relacionadas à gestão dele como prefeito. Na primeira, em fevereiro do ano passado, ele pegou 7 anos e 6 meses de prisão. Mas escapou devido a prescrição do caso. 
Na segunda, não houve escapatória. 
Além de ter que devolver cerca de 10 milhões de reais, desviados da área da Educação, via antigo Fundef, Lira Maia foi penalizado pela Justiça Federal com a suspensão de seus direitos políticos por 10 anos. Ele recorreu da decisão em Brasília, junto ao TRF1, Tribunal Regional Federal, 1ª Região. Também foram condenados nesse caso Francisco Araújo Lira, o Chiquinho, operador do esquema de corrupção, o ex-vereador Jerônimo Pinto e a ex-secretária municipal de Educação Maria José Marques, já falecida.