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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Usina de Belo Monte está de pé, mas precisa de mais dinheiro para ficar pronta


Com mais de 96% das obras concluídas e 12 de suas 24 turbinas produzindo energia em operação comercial, a Usina de Belo Monte, que exigiu R$ 38,6 bilhões de investimentos públicos e privados até agora, tem pelo menos três desafios pela frente: escoar sua energia, remunerar seus investidores e impactar positivamente o ambiente de produção e comercialização de energia do Brasil.

Tania Calliari – Agência Pública
A Companhia vem despendendo quantias significativas em custo de organização, desenvolvimento e pré-operação, os quais, de acordo com estimativas e projeções, deverão ser absorvidos pelas receitas de operações futuras”, diz um trecho do último relatório “Informações Financeiras Intermediárias”, de junho de 2017, da Norte Energia, Sociedade de Propósito Específico (SPE) concessionária da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. “A conclusão total das obras da Usina, e consequente início integral das operações e geração de tais receitas, por sua vez, dependem da capacidade da Companhia em continuar cumprindo o cronograma de obras previsto, bem e como a obtenção de recursos financeiros necessários, seja de seus acionistas, seja de terceiros”, diz o documento sobre o atual estágio do empreendimento. Em outras palavras: é preciso mais dinheiro para tornar o negócio rentável.
Depois de ter enfrentado uma série de dificuldades durante a construção do projeto na Volta Grande do Xingu – resistência indígena, greves de trabalhadores, questionamento de ONGs, paralisações sob ordem da Justiça, impedimentos ambientais e contrapartidas sociais –, a usina foi inaugurada com um ano de atraso, em maio de 2016, pela presidenta Dilma Rousseff. 
O complexo de geração hidrelétrica é formado por 24 Unidades de Geração (UG, turbinas) divididas em duas casas de força: a principal, com 18 UGs, no sítio Belo Monte; e a casa de força do sítio Pimental, complementar, com seis UGs de menor potência. A usina é servida por dois reservatórios que somam 427 km2, considerados pequenos, o que a faz funcionar como usina a “fio d’água”, tecnologia pela qual a geração de energia depende das vazões naturais do rio.

Mulher encontrada com filha após 10 anos presa em porão

Um sequestro que durou dez anos, com centenas de episódios de violência e dois filhos frutos de estupros por parte do sequestrador chocou a Itália.Cativeiro tinha dezenas de objetos acumulados, restos de comida, latas com excrementos e um colchão no chão, onde a jovem dormia com os filhos | Fonte: Polícia italiana © BBC
Uma romena de 29 anos foi encontrada pela polícia trancada a chave em um porão, sem água, luz elétrica ou sistema de esgoto, em Gizzeria, na Calábria. Ela estava com a filha de três anos.
O caso é semelhante a outros dois episódios que horrorizaram o mundo – o sequestro de Natascha Kampusch, que passou dez anos em um porão no subúrbio de Viena, e os 24 anos de cativeiro vividos por Elisabeth Fritzl, sequestrada e estuprada repetidas vezes pelo pai, Josef Fritzl.
Assim como as duas, a romena encontrada pela polícia italiana vivia trancafiada e em situação precária.
“Quando os agentes entraram, a jovem estava sentada no chão, com uma criança no colo, completamente no escuro, em meio a excrementos, insetos e ratos. Uma situação macabra, difícil de descrever”, disse à BBC Brasil o capitão Pietro Tribuzio, comandante da Polícia Militar da cidade de Lamezia Terme, no sul do país.
A descoberta do cativeiro
A situação deplorável em que a mulher, que não teve a identidade revelada, era mantida foi descoberta quase por acaso.porão
Durante uma blitz de rotina, realizada no dia 9 de novembro, os policias de Gizzeria, município calabrês com menos de 5 mil habitantes, pararam Aloisio Francesco Rosario Giordano, de 52 anos, por dirigir em alta velocidade.

Plano para resgatar avião apreendido com cocaína é descoberto e 5 membros de quadrilha são presos

Conforme a polícia, a droga estava avaliada em US$ 2,5 milhões.Aeronave que estava com 420 kg de cocaína está guardada no aeroporto de Tangará da Serra (Foto: Polícia Militar de MT)
Criminosos planejavam furtar avião que está em aeroporto de Tangará da Serra. Aeronave foi apreendida em outubro depois de pousar com 480 kg de droga em pista clandestina.

Uma quadrilha foi presa neste sábado (25), em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. 
A organização criminosa, composta por cinco homens, pretendia resgatar uma aeronave, que foi apreendida com 480 kg de cocaína no mês passado, em uma fazenda da região, de acordo com a Polícia Militar.whatsapp-image-2017-10-15-at-21.00.35
O avião está no aeroporto de Tangará da Serra, até a conclusão das investigações da Polícia Federal. Os suspeitos estavam hospedados em um hotel da cidade, onde foram presos.

"Batoré" é baleado e morre ao dar entrada no Hospital Municipal de Itaituba


O ex- presidiário Harlison Andrade Ferreira, de 20 amos, vulgo "Batoré", que faria aniversário agora no dia 25, foi baleado na noite desta quarta-feira, 29, por volta das 20hs30min na 15ª Rua do Bairro São Tomé.
Apos ter sido alvejado "Batoré" foi socorrido pelos militares do corpo de bombeiros, levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e veio á óbito.
Fonte: Grupo Junior Ribeiro

Prefeito Dirceu Biancardi e deputado do PSL invadiram evento e de forma truculenta defenderam mineradora canadense que pretende explorar a maior mina de ouro a céu aberto no Brasil

Por Diógenes Brandão 

O prefeito de Senador José Porfírio, Dirceu Biancardi (PSDB) e o deputado estadual Fernando Coimbra (PSL), invadiram o Seminário "As veias abertas da Volta Grande do Xingu", onde era realizado um debate sobre os Impactos da Mineradora Belo Sun sobre a região afetada por Belo Monte e discutia com diversas autoridades públicas, movimentos sociais e a comunidade acadêmica, o projeto de implantação de Belo Sun, a maior mina de ouro a céu aberto do país, localizada às margens do rio Xingu.
Além de impedirem o transcorrer do debate, ao chegarem no local agindo com truculência, levando uma vereadora do município e mais de 30 pessoas, gritaram palavras de ordem contra os debatedores que foram forçados a encerrar as atividades científicas promovidas por dois dias, e ficaram presos, pois os vândalos liderados pelo prefeito e o deputado acima citados, trancaram as portas de saída do auditório do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da UFPA, impedindo as pessoas de deixarem o local e discursaram contra os acadêmicos e a favor da mineradora Canadense Belo Sun, que vai explorar ouro na orla do Rio Xingu. 
Assim como o prefeito, o deputado estadual Fernando Coimbra (PSL) também encabeçou a invasão do Seminário realizado na UFPA, e fez a defesa do projeto de exploração mineral pela canadense Belo Sun, alegando a geração de emprego e renda para a população local.
Os organizadores do evento deram queixa na polícia e se mobilizam para dar continuidade à luta contra os impactos negativos que a mineração traz para a região, já tão desestabilizada pelas obras de Belo Monte. Internautas que souberam da atitude do prefeito e do deputado estadual comentaram nas rede sociais e um deles disparou: "De graça é que não foi."
Assista o vídeo abaixo e conheça o que está por trás da extração de 158 toneladas de ouro pela Belo Sun, mega-empreedimento autorizado via concessões ambientais expedidas em tempo recorde e com fortes suspeitas de que o Conselho Estadual de Meio Ambiente do Pará tenha sido favorecido para autorizar a mineradora de explorar por 12 anos a região do Xingu, mesmo com aDefensoria Pública do Estado e o Ministério Público Federalrecomendando que a licença não fosse concedida, temendo pelos impactos na vida de ribeirinhos e indígenas que habitam a região, assim como na ameaça de uma degradação recorde no seio da Amazônia.https://youtu.be/cl2U9xhGwDA?t=13
A maior mina de ouro a céu aberto no Brasil e o Tribunal Permanente dos Povos.