Recentemente noticiamos com muita decepção a cooptação de Ursula Vidal pela família Barbalho. Tal cooptação se materializou com a contratação desta “nova” atriz politica como nova funcionária da Radio Clube do Pará, em vésperas das eleições de 2018, onde por lei, só poderia ficar até o fim de Junho.
Na verdade, corre a boca pequena que a chapa barbalhista para o senado foi gestada em torno do vice-governador Zequinha Marinho e da pré-candidata do PSOL Ursula Vidal.
O povo paraense testemunhou na semana passada, o pré-candidato do PSOL ao governo, Fernando Carneiro e a pré-candidata ao senado, Ursula Vidal, desfilando no canal de televisão da família Barbalho, em Santarém.
Comenta-se nos bastidores da política que Ursula está usando e sendo usada como uma opção pragmática dos Barbalhos, considerando que esta candidata receberia uma grande quantidade de votos na região metropolitana de Belém, onde a família Barbalho é amplamente rejeitada.
Sabendo que a rejeição da família barbalho é historicamente muito alta na região metropolitana de Belém, esta tática eleitoral espera tirar votos da base governista, no primeiro turno e num eventual segundo turno, os Barbalhos esperam que o PSOL, ao pregar o voto nulo, impeça que este voto venha a caminhar em direção do candidato anti-barbalhos.
Mas o plano do escorpião continua em plena ação estratégica. Se no passado o abraço mortal dos Barbalhos liquidou ou anulou a carreira politica de Socorro Gomes, Coutinho Jorge, Ademir Andrade, Luis Otavio Campos e a ex-governadora Ana Julia, agora esta estratégia de matar aliados e adversários se mostra muito perceptível.
Agora, este abraço se volta para políticos que representam o novo, como é o caso de Ursula Vidal e do PSOL. Porém, um nova vítima parece resplandecer no horizonte político do escorpião Rei: A família Maiorana.
Como o grupo Maiorana vem nos últimos 35 anos, duelando pelo mercado midiático no Pará com a família Barbalho, agora com Helder Barbalho liderando as pesquisas eleitorais, as ORMs resolveram se abraçar com o escorpião, pensando que este pode ser eleito e manter os contratos publicitários com o governo, no término da administração tucana.
Neste momento, a família rachou mercadologicamente e parte dela ficou com o controle da TV aberta e dos jornais O Liberal e Amazônia vem sendo cortejada pelo filho do grande escorpião. Em resposta, os veículos de comunicação dos Maioranas vem rasgando elogios em matérias positivas (quem diria!) ao escorpião filho, Helder Barbalho.
Quem conhece a trajetória da família Barbalho sabe, que num eventual governo Helder, estará decretada o enfraquecimento e futura morte do grupo Liberal no Para.
Ou alguém acha que o escorpião rei e o príncipe escorpião esquecerão dos ataques pessoais, que ao longo dos anos sofreram da família Maiorana?