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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Alvo de ameaças, casal de agricultores encontra covas na porta de casa no Trairão

foto-osvalindaApós o episódio, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Polícia Militar proteja os trabalhadores que são lideranças rurais em assentamento na zona rural de Trairão.

Um casal de agricultores encontrou duas covas ao saírem de casa para fazer colheita de maracujá em Trairão, no oeste do Pará. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), ambos são ameaçados há seis anos por madeireiros e fazendeiros da região. A Polícia Militar (PM) informou que, à pedido do Ministério Público Federal (MPF), aumentou a frequência de rondas na área.
Os dois trabalhadores rurais estão inclusos no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos mas, segundo a CPT, as ameaças continuam e fazem parte do cotidiano do casal.
“Eles querem nos matar, é difícil ver isso, querem acabar com nossas vidas. Não podemos mais sair de casa… parece que estou aqui enterrada ao lado dele (do companheiro)”, disse a mulher.

Com câncer em estado avançado, paciente realiza sonho da esposa e casa em hospital Regional de Altamira

Énio e Gleyce ouvindo as palavras do pastor que realizou a cerimônia religiosa (Foto: Ascom/HRPT)
Énio e Gleyce ouvindo as palavras do pastor que realizou a cerimônia religiosa (Foto: Ascom/HRPT)
Casamento ocorreu na segunda-feira (28) no Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, no sudoeste do estado. Énio e Maria Gleyce estão juntos há 9 anos e possuem três filhos.
Enio Moura Gomes, 42 anos, sente muitas dores e mal-estar e decide ir se clinicar no Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira, no sudoeste do Pará. Após os exames, o corpo clínico diagnostica câncer gástrico em estado avançado e o paciente é internado imediatamente.
Desde o dia 8 de maio, quando deu entrada no hospital, Énio não saiu mais. Foram várias sessões de tratamento com injeções e medicamentos, mas a doença progride rapidamente. Então, ciente de seu quadro, o paciente chamou a enfermeira Alissia Barbosa e confidenciou um grande desejo: casar-se com sua atual companheira.
A médica Márcia Duarte conversa com Énio antes do casamento (Foto: Ascom/HRPT)
Juntos há nove anos, Énio e Maria Gleyce dos Santos, 29 anos, têm três filhos. De acordo com Gleyce, todas as vezes que ela tocava em casamento, Énio desconversava, fingia que não era com ele e que não tinha mais idade para isso. “Enio falou para a enfermeira que iria se casar com a princesa dele. E me surpreendeu porque toda vez que eu falava em casamento ele desconversava, dizia que já estava muito velho. Ele sempre 'pulava fora do barco'. E dessa vez, mesmo doente, ele quis me honrar”, destacou.
E não só surpreendeu a companheira, mas também comoveu todos os funcionários do hospital que rapidamente organizaram tudo para que a celebração acontecesse na segunda-feira (28). "Quando ele ficou sabendo do diagnóstico, conversou comigo e expressou esse desejo. Decidimos que faríamos a vontade dele”, contou Alissia.
Noiva Maria Gleyce com o bolo do casamento (Foto: Ascom/HRPT)
Chega o dia, noiva pronta, padrinhos prontos, o apartamento arrumado e o pastor posicionado para a celebração religiosa. O noivo é preparado, mas algo não está muito bem. Ele parece cansado, ofegante e passa a maior parte do dia de olhos fechados. A tensão tomou conta do espaço, mas quando foi avisado com a chegada da noiva, Énio ganhou força, abriu os olhos e segurou a mão da sua amada para a cerimônia.
“No dia, nos bastidores do casamento, vimos que ele estava muito cansado e quase não abria os olhos. Ficamos muito felizes ao ver que, durante a cerimônia, Enio abriu os olhos e se emocionou muito, estava feliz. Isso tudo foi muito importante para todos nós”, contou a enfermeira Alissia. todos observaram bem atentos as palavras do pastor. Os noivos responderam o “sim” um para o outro e receberam a benção e a confirmação que estavam casados. Festa total no quarto onde Énio estava internado.
Para Gleyce, que passou nove anos ouvindo o “não” para o casamento, foi o dia mais feliz da vida do casal. “Eu achei um gesto lindo o dele. Uma prova de amor muito grande”, disse emocionada. e mesmo debilitado, Énio agradeceu toda a equipe de enfermagem que se mobilizou para a realização de um sonho. “A gente já vinha com vontade de casar, mas ainda não tínhamos conseguido. As meninas do hospital nos ajudaram e casamos. Foi tudo muito maravilhoso”.
Énio e Gleyce com a equipe médica que auxiliou e acompanhou o casamento no HRPT, em Altamira, no sudoeste do Pará (Foto: Ascom/HRPT)

Quatro jovens socioeducandos fogem do Cijam em Ananindeua em rebelião

Resultado de imagem para fuga de presoOs jovens atearam fogo em colchões. A equipe de monitoria conseguiu controlar a situação e a Polícia Militar foi acionada para oferecer apoio aos servidores, assim como realizar buscas pelos socioeducandos que fugiram.
Quatro jovens conseguiram fugir do Centro de Internação Jovem Adulto Masculino (Cijam), em Ananindeua, região metropolitana de Belém, na noite desta quinta-feira (31), segundo informações da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa). O órgão confirmou que houve uma situação de conflito envolvendo socioeducandos custodiados do centro.