Segundo confirmação do governo do Amapá, subiu para 13 o número de pessoas que morreram no naufrágio do navio Anna Karoline III, ocorrido na manhã de sábado, 29, no sul do Amapá, fronteira com o Pará. Entre as vítimas já encontradas está uma criança. Duas das vítimas já foram identificadas. Outras cerca de 46 pessoas foram resgatadas com vida, mas o governo amapaense ainda não confirma o número exato de desaparecidos.
Nesta segunda, 2, as buscas serão retomadas pela Capitania dos Portos e pelo Corpo de Bombeiros logo no começo da manhã, junto com a Capitania dos Portos, segundo informou a Marinha do Brasil.
A suspeita do Corpo de Bombeiros é de que havia pelo menos 60 pessoas a bordo, entre tripulantes e passageiros, mas a informação não foi confirmada pelo governo amapaense.
O navio Anna Karoline 3 saiu do porto de Santana por volta das 18h de sexta-feira, 28. Às 5h do sábado, o comandante da embarcação acionou o pedido de socorro numa região próxima à Ilha de Aruãs e à Reserva Extrativista Rio Cajari.
O governo do Pará colabora com as buscas e, junto com o Amapá, foi definido que todos os corpos encontrados passarão pelo processo de identificação e necropsia, na Polícia Técnico-Cientifica, em Macapá, por ter a estrutura mais próxima do local do naufrágio.
Marinha integra buscas pelas vítimas de naufrágio
Marinha integra buscas pelas vítimas de naufrágio
A pedido do estado do Pará, a Marinha do Brasil disponibilizou uma aeronave para ajudar nas buscas dos sobreviventes do navio Anna Karoline III. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informou que aeronaves do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) realizaram o transporte de vítimas sobreviventes, sendo seis adultos e duas crianças conduzidos de Gurupá para Santarém, no sábado, 29, e mais quatro adultos na manhã de domingo, 1º de março, de Gurupá para Macapá, totalizando 12 pessoas transportadas.
Foram levadas, também, pelo Graesp, seis urnas funerárias, até o município de Gurupá para ajudar na condução de corpos, sendo que a Segup não realiza o transporte de corpos, o que está sendo feito pelo estado do Amapá.