A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, (15/12), a Operação Fools Gold com o objetivo de desarticular um grupo criminoso investigado pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, violação de sigilo funcional, advocacia administrativa e associação criminosa.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Prisão do delegado Alessandro Cristian PF foi motivada por suspeita de proteção a garimpeiros de Itaituba
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, (15/12), a Operação Fools Gold com o objetivo de desarticular um grupo criminoso investigado pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, violação de sigilo funcional, advocacia administrativa e associação criminosa.
Curionópolis: PF desarticula mineração ilegal de ferro e prende chefões de organização criminosa
Os presos são acusados de usurpar matéria prima pertencente à União, mineração ilegal, crimes contra o meio ambiente e outros, cujas penas, somadas, podem chegar a 13 anos de cadeia
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (15), a Operação Fe26, com o objetivo de fiscalizar e desarticular o esquema criminoso de extração ilegal de minério de ferro na região de Curionópolis. Participaram da ação 21 policiais federais em cumprimento a Mandado de Busca e Apreensão no local, deferido pela 1ª Vara Federal de Marabá, em atendimento à representação da PF.
As investigações identificaram o fato de que a empresa alvo da operação utiliza títulos minerários anulados pela Justiça Federal, portanto, sem autorização legal da Agência Nacional de Mineração (ANM) para extração, beneficiamento ou transporte.
Foi apreendida grande quantidade do mineral extraído ilegalmente, com a prisão em flagrante de quatro pessoas, inclusive Samir Chamon, um dos donos da empresa, que tentou fugir do local e determinou a retirada dos trabalhadores no momento da chegada das equipes de Polícia Federal.
Foram apreendidos R$ 34 mil, quatro caminhões, três veículos menores, um trator, uma pá carregadeira e três britadores móveis de grande porte, mídias eletrônicas e documentos.
A referida matéria prima é pertencente à União Federal, constituindo tal conduta em crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpação, além de crime ambiental e organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 13 anos de prisão.
A região sudeste do Pará tem um histórico de extração ilegal de minério, sendo o combate a essa prática criminosa recorrente pela Polícia Federal e contando com inúmeras operações durante todo o ano de 2020 pela delegacia de Polícia Federal de Marabá, tanto dissuadindo esta prática com bloqueio de bens nas áreas de extração, prisões e apreensão de bens e veículos como em atuação junto ao destino final no porto de Barcarena, impedindo a exportação.
A operação ainda está em andamento, com mais dados a serem divulgados ao longo do dia.
O nome da operação faz referência ao nome do ferro, mineral ilegalmente extraído, e posição deste (número atômico) na tabela periódica.
Blog do Xarope via Zé Dudu
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MOJU – Prendam os assassinos da professora: corpo dela estava em cova rasa
Familiares identificaram por objetos pessoais o corpo da professora Maria Eunice Nunes de Medeiros, de 42 anos, que estava desaparecida desde a última sexta-feira (11), quando saiu de casa para cobrar uma dívida.
O cadáver estava enterrado em uma cova rasa e foi encontrado no início da tarde desta segunda-feira (14), em um ramal do município de Moju, próximo da Vila Poacê, na rodovia dos Quilombolas, a 9 km da sede da cidade, localizada na Região do Baixo Tocantins, nordeste paraense.
O veículo de remoções de corpos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, unidade de Abaetetuba, esteve no local, enquanto uma perita seguiu de Belém para fazer os levantamentos e identificar de que forma ela foi assassinada, já que o corpo estava em decomposição.
Os exames da perícia também são para confirmar se o corpo é mesmo da professora, conforme acreditam os parentes. No corpo também havia um brinco, idêntico ao que ela usava e cujo par teria sido encontrado dentro do carro dela, na sexta-feira à noite.
De acordo com a polícia, Maria Eunice Medeiros, conhecida como Nice Salvatory, desapareceu no início da tarde de sexta-feira, quando saiu de casa dizendo que iria fazer a cobrança de um empréstimo e desde então não fora mais vista pela família. O carro que ela dirigia e a bolsa dela foram encontrados próximo ao cemitério novo do município.
A Polícia Civil investiga o caso, agora registrado como homicídio e ocultação de cadáver. Informações preliminares dão conta de que a professora também atuava emprestando dinheiro a juros, o que pode ter motivado a morte dela, provavelmente por alguém que não queria pagar a dívida contraída.
Assim que o corpo foi encontrado, homens da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros se dirigiram para o local, próximo de uma área de depósito de lixo.
O caso teve grande repercussão na cidade, onde ela dava aula. Pelas redes sociais, centenas de pessoas lamentaram o brutal assassinato da professora e lembraram como ela era dedicada na profissão.
Foram mais de 2.100 curtidas, com mais de 1.200 comentários e 363 compartilhamentos até a noite de segunda-feira, no Portal Moju News.
Uma colega dela, Daniela Souza, postou um comentário dizendo que lembrava dela cuidando de uma criança especial na escola em que trabalharam juntas. “Era algo de maravilhoso de ver, ela dava sua atenção todinha para esse menino”, escreveu.
Uma prima da vítima, Cleice Brasil, comentou que Nice era uma pessoa boa, “só queria receber o dinheiro dela, meu povo, é isso que acontece com o cidadão de bem nesse mundo”, completou.
Alexandre Queiroz comentou que é de uma família de sete irmãos e ela deu aula para todos… “foi nossa educadora na alfabetização. Muito triste”, postou.
A Polícia pede que quem tiver informação sobre o crime entre em contato através do Disque Denúncia, número 181. Não é preciso se identificar.
Blog do Xarope via Ver o Fato