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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Homem é morto com tiro no pescoço a caminho do trabalho em Santarém; vídeo


Um homem foi assassinado na manhã desta quinta-feira (21) em Santarém (PA), com um tiro no pescoço, quando caminhava para o trabalho, onde teria sua carteira assinada hoje.
Airton Sena de Almeida, 27 anos, teria morrido após reagir ao roubo de seu celular, no bairro Santo André, por volta das 6h30. Nem houve tempo para levá-lo ao hospital, para socorrê-lo.
O latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu na rua Inconfidência, próxima à Monte Alegre. Segundo testemunhas, Airton chegou a travar luta corporal com os seus algozes, ainda não identificados pela Polícia Civil do Pará.


Esse tipo de crime é considerado hediondo, segundo a lei 8.072/90. A pena prevista é de 20 a 30 anos de reclusão e multa. O que diferencia o latrocínio do homicídio simples é o dolo (intenção) do criminoso.
Corpo do homem (Airton Almeida) ainda no local do crime, ocorrido nesta manhã (21), Foto: Portal BJ


Justiça condena a 51 anos de reclusão assaltante que atirou em frentista em abril de 2021


Rafael Santos, o 'Fiel', deve responder por quatro crimes. A vítima, Bryan Sousa, continua o tratamento, mas está, atualmente, em uma cadeira de rodas.
A justiça condenou a 51 anos e oito meses de reclusão em regime fechado o assaltante que atirou contra um frentista durante ação criminosa ocorrida em um posto de combustíveis no bairro Aeroporto Velho, em Santarém, no oeste do Pará. O crime aconteceu na noite de 21 de abril deste ano.
Rafael da Silva Santos, conhecido como "Fiel", responderá a quatro crimes: roubo majorado, latrocínio, corrupção de menores e crime tentado.
De acordo com as investigações, Rafael roubou uma motocicleta na tarde de 21 de abril, acompanhado de um adolescente, já à noite, os dois cometeram três assaltos em pontos diferentes do município.
Por volta das 22h, a dupla praticou assalto no posto de combustível localizado no cruzamento da avenida Jasmim com Anísio Chaves. Durante a ação, o frentista Bryan Roberto de Sousa, de 21 anos, foi atingido por um tiro. Atualmente, Bryan está em uma cadeira de rodas.
O assalto foi flagrado por câmeras de segurança do estabelecimento (assista o vídeo abaixo).

Parece final propôe cassação do prefeito de Oriximinã


Em parecer final, a comissão processante aberta pela Câmara de Vereadores de Oriximiná (PA) concluiu a procedência da acusação feita contra o prefeito William Fonseca pela prática de crime de responsabilidade ao fazer a contratação irregular de 1.465 servidores temporários no 1º semestre deste ano – janeiro a junho.
Propõe, em consequência, a cassação do mandatário, eleito no ano passado pelo PRTB, em votação nominal pelo plenário da Casa em sessão marcada para próxima sexta-feira (dia 22).
Para que o delegado de polícia licenciado seja afastado em definitivo do cargo, e substituído pelo vice-prefeito, 2/3 da Câmara (10 vereadores no mínimo) terão que votar pela cassação. 10 foi o número de vereadores que acataram o pedido de abertura do processo de cassação, em agosto deste ano, solicitado por um cidadão de Oriximiná.
Nesta terça-feira (19), o parecer final e a convocação de William Fonseca para comparecer à sessão extraordinária de sexta (22) foram oficializados pela presidente da comissão processante, vereadora Marta Godinho (PTB).
“Considerando o conjunto probatório acostado aos autos, esta Comissão Processante se manifesta pela PROCEDÊNCIA DA ACUSAÇÃO OFERTADA PELA DENÚNCIA formulada pelo senhor José Maria Calderaro Filho em face do denunciado, senhor José Willian Siqueira da Fonseca, entendendo que o Prefeito Municipal incorreu na prática de infração político-administrativa descrita no 4º, VI do Decreto-Lei nº 201/67 e no art. 86, XII da Lei Orgânica do Município de Oriximiná, ante a contratação irregular de 1.465 servidores temporários no período de janeiro a junho de 2021”, detalhou o relator da comissão processante, Mauro Wanzeller (MDB).
“Conforme delineado exaustivamente no decorrer do presente parecer, as admissões não preenchem os requisitos necessários à contratação temporária regular, quais sejam: situação de excepcional interesse público e existência de processo seletivo simplificado prévio que garanta condições isonômicas aos interessados, violando expressamente o disposto no art. 37, IX da Constituição Federal e 3º da Lei Municipal nº 6.059/97 – que dispõe sobre a admissão de pessoal por tempo determinado”, ressaltou o emedebista.
Na sessão extraordinária de sexta (22), William Fonseca poderá requerer a leitura de qualquer peça do processo de cassação, assim como também fazer defesa oral, pessoal ou por sua defesa, pelo prazo de 2 horas.
William Fonseca (em primeiro plano): votação de cassação na sexta-feira (22). Foto: Reprodução