Segundo o parlamentar, se a decisão do STF chegar às regiões que vivem do agronegócio os prejuízos para o setor agrícola serão incalculáveis. |
O deputado estadual Torrinho Torres (Podemos), compartilhou um vídeo em suas redes sociais se manifestando contrário à recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a validade de dispositivo de lei do Ceará que proíbe a pulverização aérea de agrotóxicos no estado cearense.
Segundo o parlamentar, se a decisão do STF chegar às regiões que vivem do agronegócio os prejuízos para o setor agrícola serão incalculáveis. "Nós não podemos nos calar! Só no Ceará, os prejuízos já chegam a R$ 100 milhões, atingindo a produção de bananas", alertou.
Torrinho lembrou que a ação partiu de um deputado estadual do Ceará (Renato Roseno, do PSOL), que classificou a atividade como 'chuva de veneno'. "O mais lamentável dessa decisão é que a proibição não é só sobre defensivos ou biodefensivos. É a proibição de aviões e drones de pulverizar qualquer coisa. Vocês conseguem imaginar se nossas produções forem atingidas por pragas?”, questionou o deputado.
O parlamentar afirmou ainda que a pulverização aérea, desde que feita com licenciamento e responsabilidade, não causa danos ao meio ambiente e nem à vida das pessoas. Ele afirmou categoricamente que se decisão semelhante a do Ceará chegar ao Pará, ele será um dos primeiros a liderar um movimento contrário à iniciativa.
“A pulverização aérea, desde que seja feita com licenciamento e responsabilidade, não atinge o meio ambiente e nem a vida de ninguém. E podem ter certeza que se essa decisão chegar ao Pará, eu estarei pronto na Assembleia Legislativa para ser o primeiro a pular na frente e criar um movimento para que isso não siga adiante", avisou o deputado estadual.
Há um temor no setor de agronegócio de que a decisão que favoreceu a proposta no Ceará acabe se espalhando para outros estados brasileiros. O Ceará foi o primeiro estado a aprovar lei proibindo a pulverização aérea.