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O“Delegado Caveira”, como é mais conhecido o deputado Lenildo Mendes dos Santos Sertão, fez carreira na política com a bandeira do combate à corrupção, mas pode acabar cassado por participação em uma suposta fraude, para desviar dinheiro público. Em 2016 e 2018, quando se elegeu, respectivamente, vereador do município de São Felix do Xingu e deputado estadual, ele se declarou branco, ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA). Mas no ano passado, quando se elegeu deputado federal, “descobriu-se” pardo. |
O MDB ajuizou duas Ações de Impugnação de Mandato Eletivo (AIMEs) sobre o caso. Elas estão assinadas pelos advogados André Ramy Bassalo, Edimar de Souza Gonçalves, Bianca Ribeiro Lobato, Leonardo Maia Nascimento e Ana Rebecca Manito Litaiff. As AIMEs apontam as fraudes na cota de gênero e no uso dos recursos das candidaturas femininas.Ele responde processo por abuso de poder econômico, ao “mudar” a cor declarada à Justiça Eleitoral e teria recebido dinheiro a mais do fundo destinado a negros do próprio partido, o PL.
O“Delegado Caveira”, como é mais conhecido o deputado Lenildo Mendes dos Santos Sertão, fez carreira na política com a bandeira do combate à corrupção, mas pode acabar cassado por participação em uma suposta fraude, para desviar dinheiro público. Em 2016 e 2018, quando se elegeu, respectivamente, vereador do município de São Felix do Xingu e deputado estadual, ele se declarou branco, ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA). Mas no ano passado, quando se elegeu deputado federal, “descobriu-se” pardo. E a nova cor lhe rendeu meio milhão de reais em recursos públicos, que foram doados para a sua campanha pelo seu partido, o PL.
O dinheiro foi subtraído da cota partidária destinada, por lei, a candidatos pretos ou pardos. No início deste mês, o MDB ajuizou um processo, no qual pede a cassação de Caveira, por fraude e abuso de poder econômico.
O DIÁRIO teve acesso a documentos que mostram a possível fraude. Eles constam no processo 0601081-57.2022.6.00.0000, de prestação de contas do PL ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 28 de julho do ano passado, quando requereu o registro de seus candidatos, pela Justiça Eleitoral, o PL escreveu que Caveira seria da “cor/raça parda”, e o deputado declarou que todas as informações daquele documento eram verdadeiras.