“Adormecidas” por razões não esclarecidas, ações sobre cassação do senador Beto Faro, do PT, devem ser retomadas, segundo o desembargador Leonam Cruz/Fotos: Divulgação. |
O final do ano passado, a acusação de compra de votos para o senador Beto Faro, do PT, pela empresa Kapa Capital, detentora de contratos robustos com órgãos estaduais, resultou em três ações. Uma no Ministério Público do Trabalho, que resolveu a situação rapidamente, obrigando a empresa a assinar, em 11 de abril deste ano, um termo de ajuste de conduta que fixou oito obrigações com o objetivo de garantir o direito de liberdade política e partidária dos colaboradores da empresa, e ainda estabeleceu o pagamento de R$ 300 mil, reversíveis a entidades sem fins lucrativos.
Devidamente assinado pelo dono da Kapa Capital, Otávio Augusto da Fonseca Pacheco, o TAC, na prática, equivale a uma confissão do que foi investigado pelo MPT e MPF, comprovado em gravação por funcionários: a compra de votos para o então candidato Beto Faro, hoje senador.