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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Farsa, reforma do Barbalhão não saiu do papel


Barbalhão  está orçada em R$18,9 milhões".


Helenilson com Joaquim Passarinho e deputados da região
Por: Manoel Cardoso
Um mês depois do Governador em exercício Helenilson Pontes (PPS) assinar a ordem de serviço para a reforma e ampliação do Estádio Colosso do Tapajós, em Santarém, em meio a muita pompa e badalações por parte da mídia local e no Pará, os trabalhos ainda não iniciaram na praça de esportes. Denúncias apontam que o anúncio do início obra tenha sido de cunho eleitoreiro.
Um grupo de pessoas ligadas a área de esporte em Santarém afirma que se dirigiu ao Colosso do Tapajós, na semana passada para verificar de perto as obras de conclusão do Estádio, prometida pelo Governador Simão Jatene (PSDB) desde junho de 2011, em evento de grande repercussão na mídia do Pará.
Mas, segundo eles, o que viram foi um grande “elefante branco”, por conta dos serviços anunciados por Simão Jatene e Helenilson Pontes não terem saído do papel.
Os desportistas criticaram que desde o anúncio feito pelo governador Jatene, até o inicio de abril deste ano, se passaram dois anos e 89 dias que a obra não passou de “propaganda enganosa”. O grupo de desportista diz ainda que diariamente em todas as instâncias da mídia tem se veiculado a conclusão do Colosso do Tapajós.
Joaquim Passarinho, titular da Seop, mostrou até a maquete do novo estádio
Por termos recebido diversos e-mails pedindo para que fôssemos ao local verificar a situação de abandono do Estádio, constatamos a paralisação da obra e os desportistas reafirmam que tudo “não passa de mentira”, pelo fato de terem encontrado na praça de esportes apenas, tapume, uma barraca de madeira e diversos operários ociosos sem ter o que fazer.
Para os amantes do esporte santareno, foi uma surpresa o que viram e sem explicação, por conta do dinheiro para a construção da obra no valor de R$ 20 milhões já ter sido liberado, porém, nenhuma ação por parte das construtoras está sendo feita no local.
O grupo de desportistas relatou, também, que perguntou aos operários o motivo da obra estar paralisada e receberam a informação de que ainda não havia sido liberado o dinheiro por parte do Governador em exercício Helenilson Pontes.
O fato motivou os operários a denunciar o caso. “O Governador mandou, deu a ordem, mas ninguém lhe obedece. Olha só, vê ai, não tem nada… está assim… e ninguém sabe quando vai começar. A data do início da obra ninguém sabe”, disse um operário que pediu para não ter a identidade revelada.
Os desportistas argumentaram que investigaram o “mistério” do dinheiro não ter sido liberado e da obra ter sido paralisada. Eles descobriram que devido a licença pedida pelo governador Simão Jatene, que passou por cirurgia do coração em São Paulo, no mês de março, tudo está travado. As obras em todo o Estado do Pará só devem ser retomadas após o retorno do governador Simão Jatene, ao cargo, que aconteceu na terça-feira, dia 02.
Enquanto o sonho de ver o Estádio Colosso do Tapajós concluído ainda passa distante do torcedor Santareno, o Governo do Pará continua divulgando na grande e pequena mídia que está trabalhando a todo vapor e que o povo santareno já ganhou a conclusão da praça de esportes, o que ainda não aconteceu.

Registrada como homem, jovem luta para provar que nasceu mulher

Rogéria é mulher
Registrada por engano com o nome de Rogério Ramos Nogueira e como sendo do sexo masculino, uma jovem de 24 anos, natural de Rio Branco, tenta provar que não nasceu homem. Na busca para tentar corrigir o erro na certidão, ela diz ter passado por constrangimentos.
Rogéria nasceu no Hospital Santa Juliana, em março de 1989, mas só foi registrada aos 4 anos pelo pai, em um cartório em Manaus (AM). “O erro foi lá, por isso enfrento tanta burocracia. Mesmo com meu registro de nascida viva comprovando que eu era uma mulher, me registraram com o sexo masculino”, conta.
A jovem está grávida do terceiro filho e não pôde registrá-los nem casar no civil com o companheiro pela falta de documento de identidade. “Tudo é difícil. Quando fui retirar minha identidade pela primeira vez, a moça que fazia o atendimento me mandou voltar para casa para buscar a minha certidão. Ela achou que eu tivesse pego por engano a certidão de um irmão homem.”
Ao procurar ajuda em um órgão público a jovem diz ter sido maltratada por um atendente que insinuou que a moça fosse transexual. “Contei meu problema para um atendente e ele zombou da minha cara. Disse que daqui a pouco os homens estavam podendo gerar filhos também, porque até órgãos genitais femininos já podiam ter”, comenta.