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Amaral: “A Câmara municipal de Itaituba infelizmente hoje é toda comprometida com o prefeito Walmir Climaco”

Amaral meteu o pau no PODER LEGISLATIVO

Amaral desce a taca nos vereadores itaitubenses, segundo ele;“Os vereadores só fazem o que o prefeito Walmir ordena, 99% estão comprometidos com a administração municipal”, disse Amaral, “prova disso é que na última terça feira o único vereador de Oposição, César apresentou requerimento solicitando que fosse realizado concurso público no município, que há mais de uma ano está vencido”, falou Amaral. A resposta foi os vereadores esvaziarem o plenário para não provarem o projeto que seria de interesse de grande parte da população. “As pessoas que conheceram Itaituba antes, hoje se assustam ao ver a cidade com lixo nas ruas, os urubus tomando conta da cidade”. “O urubu está tão acostumando na cidade que não se assustam mais com os carros nem com as pessoas”, disse Amaral. “A cidade está abandonada por conta da irresponsabilidade do atual governo”, disse o polêmico homem de imprensa e líder comunitário.

“Nós vemos a Alcoa, a Mineração Rio do Norte investindo no social; o que a Itacipasa investe em Itaituba, não investe nada! A antiga Caima, hoje Itacipasa, é um projeto zero”. Segundo Amaral, “o Itaitubense está pagando cimento mais caro que em Santarém”. Amaral se revolta e afirma que mesmo sendo produtora de Cimento a Caiman, atual Itacipasa, é inútil para Itaituba. A alternativa, segundo ele, é a hidrelétrica de São Luís, “que se for bem planejada e projetada, trará muitos benefícios para Itaituba, com certeza”, afirmou Amaral.

Amaral lembra que na década de 90, na administração do prefeito Edilson Botelho, os vereadores da época aprovaram uma isenção de 20 anos para a Caima, “na verdade a isenção era para os cofres públicos, mas os vereadores pegaram milhares de sacas de cimento”, disse Amaral, “todo mundo sabe que os vereadores daquela época venderam o município a troco de cimento”, afirmou o jornalista. “Estamos em 2011, o contrato de 20 anos com a Caiman está vencendo, é hora de nossas autoridades e associações se unirem e começar a discutir esta situação”, falou. “A Caima tem que começar a pagar impostos e investir no social”, afirmou Amaral.

Francisco José Santos Amaral se considera mais um batalhador pelas causas sociais do que propriamente um jornalista dinâmico., conseguindo ser as duas coisas. Se bem que as duas qualidades se unem para traçar um perfil de um homem que tem um passado de lutas estudantis quando fazia o curso secundário em Santarém. Há 27 anos em Itaituba, cidade que adotou, mesmo tendo nascido em Belterra, ele está consolidada através das lutas que o glorificaram no passado e hoje segue no presente político do município, Francisco Amaral, ou simplesmente Amaral, pilota seu Blog do Amaral que atualiza sempre e o jornal Folha do Oeste, um dos mais combatentes da região. Foi em seu QG que ele concedeu estas declarações exclusivas.

A violência e a prostituição estão aumentando no município de Itaituba? O jornalista Amaral diz que não. “o alto índice de violência em Itaituba praticamente acabou; a violência acontecia em Itaituba na época do ouro, por que havia muitos acertos de contas entre pessoas que vinham de outros estados com rixas de família e aqui se encontravam de maneira fatal.

Segundo o homem de comunicações Amaral, outro fator que elevava o índice de violência era a ambição pelo Ouro; “o cidadão que possuía um barranco, um garimpo onde existia ouro, era alvejado pela inveja que levava outro a querer tirar a vida desse dono de garimpo, fato que infelizmente sempre acontecia. Amaral traça um perfil atual da onda de violência, conceituando que “hoje a violência é conseqüência da prostituição e do uso e comércio da droga”, disse ele.

Ressaca do garimpo- O ciclo do ouro acabou, deixou em Itaituba e região um rastro de impacto ambiental e muitos traumas familiares. “Mas ainda existe muito ouro na região do Tapajós, que eu considero a maior reserva aurífera do mundo; ocorre que nossos políticos, tanto a nível federal quanto a nível estadual, os políticos municipais e também os Sindicatos de garimpeiros não tiveram cuidado em cuidar e manter o profissional do garimpo na região, ao contrário criaram leis que abriram espaço para as grandes empresas mineradoras que expulsaram o garimpeiro do garimpo. A garimpagem manual desapareceu de forma drástica do garimpo. E quais foram estas conseqüências? Pergunta Xarope. “O pequeno garimpeiro teve que procurar outras alternativas de ganhar a vida com o ouro,  foi para o Oiapoque, pro Suriname, Guiana Francesa e deixou a família, principalmente os filhos ainda crianças que cresceram desamparados pelos pais e pelo próprio governo, caíram no caminho das drogas que para sustentar o vício são obrigados a praticar pequenos furtos, o que acontece bastante hoje em dia em Itaituba; quanto as meninas, são obrigadas a cair na prostituição por falta muitas vezes de estudo e qualificação profissional”, finalizou o jornalista e Blogueiro Amaral.