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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Doença de Chagas

Morre ex-zagueiro do Ananindeua e Águia de Marabá

O futebol paraense está em luto. Na madrugada desta quinta-feira, faleceu em Belém o zagueiro Flávio, que atuou na primeira fase do Campeonato Paraense pelo Ananindeua.
No início do mês de dezembro, Flávio foi internado no Pronto Socorro do Guamá, onde foi diagnosticado com Doença de Chagas, porém o laudo médico estava errado. Após nova bateria de exames ficou constatada a doença de Endocardite. Na madrugada dessa quinta-feira, o jogador não resistiu e acabou falecendo. O velório de Flávio está ocorrendo na Golden Pax (Lomas entre 25 e Duque), em Belém.
Além de passagem pelo Ananindeua, Flávio atuou por várias temporadas pelo Águia.

O corpo do jogador Flávio de Souza, de 29 anos, zagueiro que disputava a primeira fase do Parazão 2011 pelo Ananindeua e faleceu nesta madrugada vítima de uma endocardite. Colegas de profissão, amigos e familiares do jogador compareceram ao velório para prestar as últimas homenagens ao atleta. 
No final da tarde, jogadores da Tuna Luso (ex-clube de Flávio) acompanhados pelo técnico Charles Guerreiro estiveram no local. "Já acompanhávamos o caso, e hoje recebemos essa notícia." disse o volante Euler, que já chegou a visitar Flávio durante a internação. O zagueiro Davi comentou a demora no diagnóstico da doença. "Pensamos que era dengue, mas ele fez todos os exames e ninguém descobria o que era."
Geise Monteiro, viúva de Flávio, afirmou que os sintomas começaram a surgir no dia 11 de novembro, e se tornavam mais graves a cada dia. Geise relata que o jogador chegava muito cansado dos treinamentos, e que sofria de fortes crises de dor de cabeça, de febre alta e tremores pelo corpo. Só depois de duas idas à emergência do Pronto Socorro do Guamá é que o jogador foi internado.
"Só no dia 24 conseguimos essa internação. Suspeitaram de hepatite, doença de chagas, mas quando descobriram a pneumonia ele foi transferido para o Hospital Barros Barreto." conta Geise. "Só no dia 6 de dezembro ele foi diagnosticado com endocardite, mas a bactéria já estava alojada em uma válvula do coração".
Geise disse que, de acordo com a equipe médica que prestou atendimento a Flávio, a bactéria pode ter "entrado" na corrente sanguínea por meio de um furúnculo. Para a viúva do atleta, a demora no diagnóstico prejudicou o tratamento, mas para a mãe de Flávio, só restam agradecimentos.
Maria de Sousa conta que a doença do filho surpreendeu a todos, e que mesmo com a indefinição do diagnóstico, acha que não pode culpar ninguém, pois o filho teve a devida assistência. "Só tenho a agradecer a todos que cuidaram dele. Meu filho foi feliz."

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