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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Emenda na AL

Maioria é contrária à mudança da capital do Pará proposta por Lira Maia

Lira Maia que mudança na capital
Após a decisão do plebiscito, de não dividir o Pará para criar mais dois Estados, Carajás e Tapajós, a ideia agora é de transferir a capital para um município mais próximo do centro geográfico do Estado.
O deputado Lira Maia, líder do movimento pela criação do Estado do Tapajós, disse que será apresentado na Assembleia Legislativa um Projeto de Emenda à Constituição do Pará.
Além de transferir a capital, os deputados ligados aos grupos emancipacionistas também querem transferir órgãos públicos para as regiões oeste (Tapajós) e sudeste do Estado (Carajás).
Após essas novidades, o DOL perguntou aos internautas: o que você acha da proposta de mudar a capital do Pará? E quase 100 comentários já foram postados, a maioria contrária à ideia; porém, alguns gostaram da proposta.
“Esse pessoal não se conforma, agora querem trocar a capital, isto é ridículo, depois vão querer tirar o Círio de Nazaré da gente, parem de implicar com o nosso povo, vocês já sentiram a força do verdadeiro paraense. Se nada presta aqui vão embora, as portas estão abertas, então não mexa com quem está quieto, pois as urnas mostraram isso”, disse Alcemir Aires.
Iris Oliveira também é contra. “Essa proposta não mudaria muita coisa, pois Belém tem inúmeros problemas mesmo sendo a capital do Pará, quem dera que o fato de ser capital resolvesse tudo. O que tem que ser feito é um melhor planejamento, derrubar essa lei kandi, para captar mais recursos e assim fazer o Pará crescer como um todo”.
Já Hamilton Salatiel concorda plenamente com a mudança. “Primeiro porque só a transferência já passaria a criar empregos. Segundo porque haveria aproximação das demais cidades para cobrar do governador as reivindicações necessárias. Penso que Tucuruí seria muito interessante”, disse.
Olavo Junior não se pronunciou contra, nem a favor, mas sugeriu uma alternância nos locais de comando. “Acho que deveria virar lei a obrigatoriedade do governador se deslocar e administrar alternadamente em municípios pólos como Santarém, Marabá, Soure, Castanhal e Cametá, assim conheceriam melhor as deficiências de cada região, neste Estado de dimensões continentais. Eles só visitam meu município uma vez a cada 4 anos. O eleitor sabe porque”, ressaltou.

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