Suspeita de desvio do PRONAF envolvem empresários e políticos de Novo Progresso
Basa sobre suspeita |
Uma minuciosa investigação feita pelo jornalista Hiromar Cardoso ( Editor do Blog do Xarope e do SITE www.agorahoje.com) coloca em risco o programa do Pronaf que é direcionado a pequenos produtores rurais, assentados da agricultura familiar no Brasil.
Na lista apresentada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2830 famílias da cidade de Novo são participantes do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, dos quais 2456 já estão ativa, restando apenas 374 desativada para serem contempladas com o financiamento.
Na lista do DAP do município existem três tipos de cotas de financiamentos, o maior de 1.7.3 que é em torno de 100 mil reais e o menor 1.5.2 que fica entre 30 e 50 mil reais.
Denuncias de suspeita foi levantada e enviada para a redação que durante 3 meses concluiu que existe possíveis fraude no destino dos que fizeram o financiamento.
50% teriam sido destinados para beneficiar políticos e seus parentes, empresários do ramo de supermercado, setor de construção, madeireiros e secretários municipais, 30% a laranjas como índios, funcionários públicos, e sem teto. Apenas 20% tiveram destino certo, isso com benefícios de apenas 1.5, a menor cota destinada.
Na listagem aparece o nome de vários parentes da atual prefeita Madalena Hoffman, do vice-prefeito Ricardo Facin, do ex-prefeito Neri dos Prazeres, de vários secretários municipais, empresários, funcionários públicos, professores, aposentados e até índios.
Durante toda semana tentamos manter contato com a Gerência do Basa, da Emater, da Adepará, Sindicatos e alguns possíveis citados na matéria, porém ao saberem do que se tratava não quiseram falar sobre o assunto.
A finalidade era saber como vários empresários, ISMAEL WATHIER MARTINS, supermercado DUVALE, VALDECIR PAGNONCELLI dono de rede do supermercado Tradição, Kalil Ricalde Leite, CRS laminadora, a mais equipada da cidade, HELTON JOSÉ SCARAVELLI proprietário de Farmácia, revenda de moto, JOSE MILTON FONTES, empresário dono da Nortão Ferragem, atual secretário, e sua esposa SHIRLENE DE AQUINO FONTES que também fez.
Assim como o Pronaf apresentado ao Piloto de Aeronave e então secretário de Obras DERCY BATISTA ALVES , a atual secretária GISELA BRINGMANN, a GUIZA.
Sem contar com os pronaf pra os índios KAGROTI KAYAPÓ e PURUTÚ KAYAPÓ.
ANTONIO HAMILTON ALVES( bodinho), vereador e atual líder do governo, irmão do ex-prefeito Juscelino Alves esposo da prefeita Madalena Hoffeman.
Questionar como a gerencia do Basa e funcionários responsáveis do PRONAF não conseguiram descobrir, diferenciar a inclusão de quase 20 nomes da família do vice-prefeito Ricardo Facin, inúmeros da família do ex-prefeito Neri dos Prazeres e outros da família da prefeita Madalena Hoffman, só pessoas influentes que financiaram pais, mães, filhos, irmãos e até genro.
O jornalista Hiromar Cardoso recebeu denuncia anônima de que as empresas de assistência técnica conhecida por Terra Engenharia e Copagro são as responsáveis por mapear e picotar os lotes destinados aos pronaf.
A fabricação da documentação para lotes falsos do esquema fraudulento já tem inclusive uma tabela montada pela quadrilha.
VEJA:
100 mil, vale 10
80 mil, vale 8
50 mil, vale 5.
Veja listagem dos suspeitos:
Família do vice-prefeito Ricardo Facin
ARMANDO ANVERSA FACCIN (parente do vice) pai
DANIEL FACCIN( irmão do vice)
Família do ex-prefeito Neri dos Prazeres
Família da prefeita Madalena Roffman
Outros Pronaf suspeitos
MICHELLY PATRICIA MEUCHI ( Esposa do Presidente da Câmara)
SERGIO WOJCIECHOWSKI ( Serjão da grama)
DARLAM RAIMUNDO DA SILVA(Darlazinho)
DAVI ROBERTO CAMARGO ( Irmão de alto funcionário da Câmara Municipal)
DERCY BATISTA ALVES ( Piloto)
GISELA BRINGMANN( Secretária Municipal)
GASPAR PINTO DA COSTA( Laranja)
GERALDO FURTADO FREITAS( Laranja)
FRANCIELE GEHLEN( Laranja)
ADEMIR GANZERLA ( Laranja)
GUILHERME PIRAN( Filho de Vereador)
João Batista da Silva ( laranja) |
Carta denúncia esquema de Propina e Fraude com laranja
O jornalista Hiromar Cardoso também descobriu que várias denuncias já foram feitas, inclusive para a
Policia Federal em Brasília, entre elas descobrimos do jornalista Luciano Goffi Mitelster que não quis falar sobre o assunto, " afirmando que seria em vão", pois para ele lei só existe aos pobres.
Veja detalhes da denuncia feita em 2010!
Ele comunica que o programa está sendo desviado do caminho porque o pequeno agricultor familiar não tem um tratamento honesto por parte daqueles que deveriam encaminhar os projetos de assistência técnica ao banco. Acontece que existem casos de intermediação do programa de forma irregular e apropriação do dinheiro que seria destinado ao pequeno produtor rural a título de empréstimo para fomento à produção agrícola.
Ele cita um agricultor familiar que não prefere se identificar temendo pela própria vida e de sua família, o pai de família cita que a coisa acontece da seguinte forma: segundo ele se dirigiu por duas vezes até o sindicato dos produtores rurais de Novo Progresso (siprump), sendo encaminhado pela recepcionista até a sala da senhora Fhiorelha Bringmann que seria a pessoa responsável pelos esclarecimentos quanto ao pronaf, acontece que a senhora Fhiorelha Bringmann fez um interrogatório que seria impossível à viabilidade, dentre outras fui indagado se tinha bastante capim plantado na propriedade, a quantidade de gado, se a propriedade era toda cercada e se tinha repartição nas pastagens e se tinham cochos de sal, curral e moradia.
Depois de as respostas não serem todas positivas a mulher (Fhiorelha Bringmann) desenganou-me quanto à possibilidade de financiamento, falando que para conseguir o mesmo eu teria que ter mais gado, mais cercas mais pasto, cochos de sal, curral e deveria residir dentro da propriedade. Mesmo sabendo que eram muitas as exigências, eu concordei com a mesma, pois era ela a pessoa que poderia fazer ou não o projeto técnico e posterior encaminhamento ao banco.
Até aí tudo bem, acontece que no próximo dia fui visitado em minha residência por um “terceiro” (Fabrício Pany) do Lava Jato Progresso dizendo que trabalhava em parceria com pessoas ligadas ao sindicato e que mediante negociação conseguiria a viabilização do financiamento, frisou que para tudo dá-se um jeito e porquê não para o pronaf? Disse que atuava no assunto como intermediador, pois as imposições e exigências do banco e do sindicato eram tantas que as pessoas desistem do crédito e era aí que ele e “entrava” através de parceria com o pessoal da assistência técnica e do banco, que eu teria que negociar com ele porque as pessoas que assinavam as papeladas não poderiam se expor, disse também que estas pessoas do sindicato tinham “esquema” no banco do Brasil para viabilização do crédito sem vistorias técnicas e furar filas nas concessões do pronaf, continuou dizendo que estava preparando uma lista com uns vinte nomes para serem encaminhadas ao sindicato e que meu nome entraria na lista. Recolheu então a papelada da minha propriedade para encaminhamento ao então senhor João Vitor Soares de Abreu. Acontece que em outro dia foi novamente procurado pelo “terceiro” com noticias que as documentações já estariam no poder da pessoa que faria a coisa acontecer, pessoa esta citada pelo nome de João Vitor Soares de Abreu, o qual seria o marido da senhora Fhiorelha Bringmann (filha da secretária de Governo de Novo Progresso conhecida por Guiza), sendo que os dois que eram os responsáveis pela confecção do projeto técnico que seria encaminhado ao Banco do Brasil pela esposa do presidente do sindicato, que era quem tinha o “esquema” com o gerente do banco, então a mim seria liberado um financiamento de R$ 36.000,00. Mas para que tudo acontecesse rápido e sem vistorias nem dos técnicos do sindicato nem do banco lhe seria cobrado R$ 5.000,00. Argumentou que assim seria a única forma de viabilização do pronaf, mas seria descontado apenas quando o banco efetuasse os pagamentos do financiamento, esse dinheiro seria dividido entre (Gerente do banco do Brasil R$ 1.500,00), (Sindicato R$ 2.500,00) e para o (“terceiro” sobraria R$ 1.000,00) valor cobrado por cada financiamento viabilizado mediante o “esquema” pelo sindicato.
Mas o fato é que quando o agricultor familiar questiona o pagamento da propina ou suspeitam que não pagará o combinado ou até mesmo denunciará o “esquema” o tal do João Vitor Soares de Abreu apresenta-se como sendo a pessoas que fará uma tal “vistoria as vistas grossas” então agenda a “vistoria” da área.
Com este balde de água fria nos planos de ganharem um “dinheiro fácil” desenvolvem uma estratégia de “escape” onde o tal do João Vitor Soares de Abreu alegando que precisa de fotos do gado, do curral e das cercas. Então põe fim na negociação exigindo que para vistoriar a área necessitará de carro com ar condicionado, que sem isso não irá até a propriedade alegando que não anda em garupa de moto e também não anda no sol. (sabiam que não tenho condições de levá-los de carro até a propriedade)
Ainda fui indagado pelo “terceiro” se por acaso não conseguiria alguns documentos de pessoas dispostas a ganhar um dinheirinho para serem “laranjas” no “esquema”, pois se conseguisse RG. e CPF de alguns piões o sindicato faria documentações falsas de terras (contratos de compra da terra, ITR, mapas e memoriais descritivos) pois na lista que estavam preparando já tinhas um dez “laranjas” e que isso já era coisa normal na cidade, que dessa forma já agiam com fazendeiros da região que dividem a propriedade em vários pedaços para receberem vários financiamentos em nomes de “laranjas” já que não precisam quitar o débito com o banco.
Também citado pelo agricultor que apenas até os meados de mês de agosto de 2009 estas pessoas já encaminharam ao Banco do Brasil uns trintas Pronafs sem vistorias técnicas e sem passar pela avaliação do conselho de agricultura municipal porque destes uma grande parte era em nomes de “laranjas”.
Nota da Redação: Em virtudes de represália dos acusados que seriam perigosos, os agricultores preferiram ficar no anonimato.
A lista completa com as 2800 pessoas que estão incluida no programa será divulgada amanhá no site www.agorahoje.com e no link do BLOG.
Leptospirose faz a quarta vítima em Santarém
O soldado da Polícia Militar Weider Viegas Viana, 35 anos, morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória aguda. Havia quase um mês que ele estava internado com sintomas da leptospirose.
Segundo a família do policial, ele sentia muita dor de cabeça e estava com febre alta, além de gripe e dores musculares pelo corpo inteiro.
Foi a quarta morte por leptospirose registrada em Santarém somente este ano.
Segundo a família do policial, ele sentia muita dor de cabeça e estava com febre alta, além de gripe e dores musculares pelo corpo inteiro.
Foi a quarta morte por leptospirose registrada em Santarém somente este ano.
Por Marcos Santos