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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Compra de votos
Valmir Climaco na guilhotina do MPF

“Além do prefeito de Itaituba Valmir Climaco, o MPF denunciou a prefeitura de Altamira Odileida Sampaio. Valmir assumiu o lugar do prefeito Roselito Soares que também foi cassado por compra de votos em Itaituba". 

Valmir pode ser cassado
O Ministério Público Federal no Pará, através do Procurador Regional Eleitoral, Daniel Azeredo Avelino, encaminhou denúncias ao Tribunal Regional Eleitoral, acusando a prefeita de Altamira, Odileida Maria de Sousa Sampaio e o prefeito de Itaituba Valmir Climaço de Aguiar por crimes eleitorais na eleição de 2008.
Em Itaituba o prefeito Valmir Climaço de Aguiar e mais cinco pessoas também foram denunciados ao TRE. O então candidato á prefeito, Valmir Climaço, estaria envolvido com emissões fraudulentas de títulos eleitorais. A primeira denuncia teria sido feita por uma funcionária da prefeitura cedida ao cartório eleitoral do município.
Valmir também é acusado de oferecer empregos na prefeitura, para parentes dos funcionários do cartório eleitoral, caso esses funcionários expedissem os títulos eleitorais fraudulentos. Ele é caracterizado na denúncia como mentor do crime e maior beneficiado.
Outros quatro envolvidos no crime eleitoral em Itaituba são Sidney Vieira, Márcia Maria Vieira, Antônio Ricardo Tapajós e Delma Bessa Martins. Eles inseriram declarações falsas em documentos públicos com objetivo de benefícios eleitorais.
Já Odileida Sampaio, e o vice prefeito, Silvério Albano Fernandes e o candidato a vereador Francisco Eduardo da Silva  teriam oferecido uma doação no valor R$20.000(vinte mil reais) em troca de apoio político. O dinheiro captado ilicitamente seria pra construção de três piscinas no Grêmio de Cabos e Soldados de Altamira, em troca de divulgação da candidata junto aos sócios.
De acordo com a denúncia encaminhada ao TRE-PA, Francisco Eduardo Modesto da Silva e Osni Alves dos Santos também estão envolvidos no crime. Eles foram os que receberam o dinheiro. O Ministério Público Eleitoral enviou uma notificação a cada um pedindo esclarecimentos em um prazo de quinze dias, a partir da data de recebimento da denúncia.

RURÓPOLIS
Peruca furtada foi peça chave para policiais chegarem a menor infrator

Câmeras digitais fotográficas, pendrives, telefones celulares e rádios relógios. Esses foram alguns produtos recuperados pela Polícia Civil de Rurópolis, no sudeste do Pará. Os objetos teriam sido roubados por um adolescente de 17 anos, que também é acusado de vários crimes no município. Segundo informações da delegacia de Rurópolis, divulgadas ontem pela assessoria de imprensa da Polícia Civil, o menor de idade foi flagrado com todo o produto dos furtos e roubos que praticou. Ele foi apreendido e será levado para a Fundação Casa, em Santarém.
Para desvendar o caso, a Polícia averiguou os boletins registrados na delegacia sobre a sucessão de furtos com arrombamentos ocorridos na cidade. Investigações coordenadas e executadas pelo delegado Ariosnaldo da Silva Vital Filho, com apoio do Conselho Tutelar e do corpo administrativo da própria delegacia, elucidaram a série de delitos cometidos pelo adolescente. O alvo do criminoso, segundo o delegado, eram lojas comerciais do centro da cidade e residências.
O último caso de furto foi registrado na quarta-feira da semana passada. 
O adolescente teria arrombado de madrugada a loja Bem Bolado e retirado do local vários produtos como telefones celular, câmeras digitais, aparelhos eletrônicos, pendrives, mochilas e até a peruca de cabelos pretos e longos sintéticos do manequim da loja. "Isso foi o que chamou a atenção da Polícia, uma vez que não é comum a prática de furto incidindo sobre tal objeto", afirmou o delegado.

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