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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Máfia do queijo: Santarém vira rota do queijocontrabandeado sem qualidade

Queijo ilegal está sendo vendido nas ruas de Santarém. O queijo é fabricado em fundo de quintal e pode causar danos  a saúde"

Por Carlos CruzQueijo ilegal está sendo vendido nas ruas de Santarém- Santarém está servindo de rota de queijo contrabandeado sem qualidade vendido em pizzarias, restaurantes e em pequenos comércios do Município, inclusive em outras cidades do Oeste do Pará. O queijo pode causar doenças graves, visto que é fabricado em fundo de quintal clandestinamente e colocado marca de fabricantes conhecidos, porém, não passa de queijo pirata. Enquanto o queijo que leva a marca Fazendinha, não tem autorização para vender em Santarém, sua licença foi autorizada somente para a cidade de Uruará.

Método para enganar o consumidor: Alguns comércios compram queijo de qualidade e junto a esses queijos, colocam os queijos piratas. O consumidor deve ter cuidado para não comprar esse tipo de queijo, é danoso à saúde.
O queijo é submetido a uma complexa rede de contrabando que envolve atravessadores (chamados de queijeiros), desvio de rota via água e por estradas de terra durante as madrugadas, para fugir da fiscalização, já que as embalagens estão falsificadas, marca de rótulos e esquemas para “esquentar” o queijo Fazendinha não possui autorização para vender em Santarém.
Nossa reportagem ficou sabendo, quando recebeu uma denúncia de um morador da comunidade do Carapanari, que presenciou um carregamento na praia, de queijo sem marca.
Nosso repórter abordou um rapaz que conduzia e ficou sabendo que o queijo vem de Placas, Uruará, Manaus e Macapá e está sendo distribuído nas cidades do Oeste do Pará. Os fiscais da Sefa deveriam fiscalizar esse tipo de produto e não roupas, que não interferem na saúde. A saúde está em primeiro lugar.
Os consumidores estão consumindo queijo pirata de péssima qualidade, sem os devidos cuidados, podendo causar doenças graves já que é transportado em veículos em condições inadequadas, uma vez que não são refrigerados, ou seja, sem as condições exigidas pela Vigilância Sanitária. Um consumidor passou mal ao comer esse queijo, a denúncia foi feita por uma pessoa que ganhou um queijo como parte do pagamento para carregar do barco para o veiculo.
São produtos sem nota fiscal e que, além de não cumprir as regras sanitárias, geram um rombo aos cofres públicos, pois não recolhem impostos.
Fiscais da Receita Estadual e da Secretaria de Vigilância Sanitária deveriam fiscalizar as atividades de gêneros alimentícios em pequenos comércios, pizzarias e restaurantes, para exigir documentação adequada e comprovar a ilegalidade e efetuar a apreensão desses queijos que não possuem o Serviço de inspeção. A falsificação é grosseira no rótulo. Segundo o denunciante, a distribuição do produto está sendo realizada através de um veículo da marca Hillux, de cor preta.
Um complexo esquema é usado para driblar exigências dos órgãos responsáveis pela fiscalização. A Vigilância Sanitária deve fiscalizar algumas pizzarias, restaurantes e pequenos comércios para comprovar a venda desses produtos, que são consumidos nas pizzas e pratos de restaurantes.

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