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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Ônibus cai de ponte e deixa ao menos três mortos na Transamazônica

O Corpo de Bombeiros e uma equipe do SAMU foram ao local para resgatar as vítimas. De acordo com Mansuelho, funcionário administrativo do Hospital Municipal de Itaituba (HMI), 20 pessoas deram entrada no hospital apresentando lesões e escoriações. Segundo os sobreviventes do acidente, pelo menos três mortes foram confirmadas, mas esse número pode chegar a dez.

Ônibus cai de ponte e deixa ao menos três mortosColetivo saiu de Santarém com destino a Itaituba Santarém - Um ônibus da empresa Quaresma Turismo que havia saído da cidade de Santarém e seguia para Itaituba, no sudoeste do Estado, caiu em uma ponte na altura do quilômetro 32 da Rodovia Transamazônica e pegou fogo. O acidente aconteceu por volta das 3h30 desta quinta-feira (23).

De acordo com o HMI, a lista contendo o nome dos mortos será divulgada ainda na manhã desta quinta-feira, quando as vítimas forem devidamente identificadas.
Neste momento, a movimentação no HMI não é intensa. Os passageiros que apresentam ferimentos estão sendo atendidos e medicados. Alguns começam a fazer contato com parentes de outras cidades. Com informações e fotos do Blog Itaituba hoje.

ELE É O CARA
Veja quem é o Ministro que soltou o fazendeiro REGINALDO GALVÃO

Só ele estava certo, Ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ministro Marco Aurélio Mello colocou Taradão na rua
O promotor Edson Souza, que atuou no júri popular, obtendo a condenação do fazendeiro e de outros quatro acusados, lamentou a soltura de Galvão. Ele disse que os tribunais superiores haviam negado por três vezes o pedido de liberdade, mas o ministro Marco Aurélio Mello entendeu que todos estavam errados. E disparou: “Será, então, que só o ministro está certo?”.


O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o “Taradão”, condenado a 30 anos pela morte da missionária Dorothy Stang, foi libertado na tarde de ontem por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello. O alvará de soltura foi encaminhado pela 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará para a superintendência do sistema penitenciário. Ao cruzar o portão de saída do Centro de Recuperação Regional de Altamira, Galvão ajoelhou-se na calçada e fez uma oração. Ele estava acompanhado de parentes e advogados.
Fazendeiro Regivaldo foi libertado ontem (Foto: Adauto Rodrigues/Arquivo)
“Sou inocente e não tenho nada a ver com esse crime.
Perguntado se a alcunha de “Taradão” criava na opinião pública um juízo negativo de valor contra ele, o fazendeiro explicou que tinha culpa por isso. Contou que um time de futebol de Belém foi jogar em Altamira e ele, que sempre foi artilheiro, fez vários gols na partida. Um radialista de Altamira, empolgado ao microfone, gritou que Galvão era “taradão” por furar as redes adversárias. O apelido pegou na cidade. “Sempre fui boa gente, da paz”, resumiu o fazendeiro.

RECURSOS
O advogado Jânio Siqueira, defensor de Galvão, declarou que o STF entendeu que a prisão dele foi baseada no fato de o tribunal do júri haver concluído pela culpa provisória do acusado, esquecendo que a sentença condenatória só poderia ter sido executada quando não houvesse mais recursos pendentes da defesa contra a condenação.
O promotor Edson Souza, que atuou no júri popular, obtendo a condenação do fazendeiro e de outros quatro acusados, lamentou a soltura de Galvão. Ele disse que os tribunais superiores haviam negado por três vezes o pedido de liberdade, mas o ministro Marco Aurélio Mello entendeu que todos estavam errados. E disparou: “Será, então, que só o ministro está certo?”.
Entidades de direitos humanos e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) receberam com revoltada a decisão de Mello. Segundo o coordenador da CPT de Belém, padre Paulo Joanil, a liberdade de Galvão deixou a todos “indignados”.

A farra dos combustíveis 

Abuso às leis e desafio às autoridades de Itaituba, grana, muita grana

" A imagem retrata o munciípio de Itaituba de volta aos velhos tempos da desorde e sem LEI"

A farra no Posto Dado

Uma verdadeira falta de respeito às leis de nosso país e desafio às autoridades judiciais, foi o que se viu na cidade de Itaituba, no Oeste do Pará, durante todo o dia de ontem, 21 de agosto.
 
 
O prefeito Valmir Climaco de Aguiar(PMDB), que conseguiu chegar ao poder via judicial, alegando que seu adversário nas eleições de 2008 havia comprado voto ao distribuir cinco sextas básicas no processo eleitoral daquele ano, a exemplo do que tem feito durante os dois no decorrer dos dois anos e três meses a frente da prefeitura de Itaituba, desafiou o Ministério Público e a Justiça Eleitoral, ao distribuir combustível para centenas de motos e carros para participarem da carreata de seu primeiro comício.
Afábio anotando condutores e veículos
Após desistir da carreata que havia anunciado para último sábado(18), o que não ocorreu por falta de público, Valmir mandou anunciar uma nova carreta para terça(21) a partir das 16 horas com a presença do Senador Jader Barbalho e de seu filho Elder Barbalho, prefeito de Ananindeua (que não apareceram) e, para não correr o risco de voltar a passar vexame com a falta de público, o prefeito determinou a seus subordinados distribuírem combustível para motos e carros participarem do evento.
Carros sendo abastecidos
Eram por volta das 9 horas quando a distribuição iniciou no Auto Posto Equador, localizado na rodovia Transamazônica KM 02, fato comprovado através de filmagens feita no local e comunicado imediatamente ao Ministério Público, que por sua vez não tomou nenhuma providência para conter o abuso a Legislação Eleitoral. “Da sala do Ministério Público somos mandados procurar o Cartório Eleitoral, onde nos disseram que não receberiam a denúncia e mandaram que registrássemos no próprio Ministério Público. Infelizmente não temos mais a quem recorrer no município para conter tal abuso”, lamentou Jonilson Oliveira, um dos coordenadores de uma das coligações de oposição a Valmir Climaco.
Motos sendo abastecidas no Posto São Mateus
A farra do combustível continuou durante todo o dia, sem que nenhuma autoridade competente tomasse alguma providência. Às 14 horas, a reportagem do Jornal Folha do Oeste foi informada da distribuição de combustível e foi aos locais indicados onde comprovou a farta distribuição de combustível nos posto São Mateus e Dado, onde registrou o crime eleitoral. De posse de diversas imagens fixas e móveis, às 15 horas a reportagem se dirigiu a sede do Ministério Público para ouvir da própria Promotora Eleitoral, sua versão a respeito do estava acontecendo na cidade, coisa que nunca vista na região, mas, infelizmente não foi recebida por nenhum dos promotores.
Até Mototaxi clandestino recebeu combustível
A reportagem ainda procurou a Juíza Eleitoral Cíntia Beltrão em sua residência, mas a mesma não se encontrava nem a pessoa presente na residência da magistrada soubesse informar seu paradeiro.
Após sofrer pressão da sociedade, inclusive da ordem dos Advogados do Brasil, sub seção do Pará no município, cujos membros sentiram-se indignados com o absurdo que acontecia na cidade, somente as 16:30 a promotora eleitoral Mariele Corrêa Hages chegou Posto São Mateus, localizado próximo a rotária da rodovia Transamazônica, um dos locais onde se praticava o delito, quando proibiu a distribuição de combustível que ocorria sob coordenação do empresário Afábio Borges.

Promotora observando a Farra
no Posto Dado
Alertada pela reportagem que o crime continuava no Posto Dado, localizado no Km 02 da mesma rodovia, a promotora chegou ao local às 17 horas, quando ainda era grande a presença de carros e motos sendo abastecidos sob o comando do chefe de setor de compras da prefeitura, o empresário conhecido por Suíra e do Assessor de comunicação Anderson Pantoja, sob observação do próprio prefeito e candidato Valmir Climaco que se encontrava em um veículo estacionado nas proximidades, o que foi paralisado sob ordem da promotora.
Apesar do flagrante do abuso descarado e desrespeito a Legislação Eleitoral, ninguém foi autuado no local.
Reforço Federal - Na sessão ordinária de hoje, quarta feira na Câmara Municipal, o vereador César Aguiar(PR) apresentou o pedido de Tropas Federais (Exército e Polícia Federal) para garantir a ordem pública e a liberdade de escolha dos Itaitubenses no dia 07 de outubro.

A LEI CONTINUA SENDO POTOCA

Depois de quase um ano, Regivaldo Galvão deixa Presídio em Altamira. 

" Como se diz, quem morrer é quem se f...." 

Em Anapú, cidade a 160 km de Altamira, onde o crime ocorreu, a Pastoral da Terra recebeu a informação com tristeza, pois acredita que os culpados pelo assassinato devem pagar na forma da lei, Regivaldo responderá o processo em liberdade.


Regivaldo Galvão recebeu a noticia da liberação no presídio de Altamira, no oeste do Pará, ainda durante a manhã, ele aguardou os tramites legais e deixou a prisão por volta das 15hs desta quarta (22). José Vinicius Cunha, Advogado do fazendeiro, acusado pela morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, disse que a decisão é na verdade o resultado de um pedido de habeas corpus e a soltura de Regivaldo nada tem haver com os últimos acontecimentos a cerca do caso, o advogado se refere às denuncias feitas por Rayol, um agende da polícia federal que deu novas versões para o caso.

José Vinicíus

“Nenhum dos fatos novos que vieram a tona sobre o caso tem haver com a saída do meu cliente, na verdade as datas coincidiram, a decisão do Supremo julgou a presunção da inocência” Disse José Vinicius advogado de Regivaldo.
A liberação de Regivaldo foi deferida pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, que acatou o pedido de Habeas Corpus. Regivaldo havia sido condenado pelo Tribunal do Júri em Belém, a 30 anos de reclusão pelo homicídio da Missionária, ele estava preso em Altamira depois de se entregar espontaneamente à justiça em Setembro do ano passado. Assim que deixou o presídio Regivaldo não quis comentar a decisão judicial, de joelhos ele agradeceu pela liberdade e se resumiu apenas em dizer que a justiça foi feita.
Regivaldo Galvão "Taradão"

“Eu apenas acho que foi transtorno para minha família e pra família da Irmã que perdeu esse membro, pra mim a justiça foi feita, agora que ir pra minha casa ficar perto dos meus filhos” Disse Regivaldo Galvão.