Paraense está entre os sobreviventes da tragédia em Santa Maria

A tragédia, que se mostra como a pior na história do Rio Grande do Sul, teria sido provocada durante a apresentação de um show pirotécnico da banda.

Uma paraense está entre os sobreviventes do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande Sul, que vitimou, pelo menos, 232 pessoas. Luciene Louzeiro é natural de Belém, mas mora há três anos na cidade gaúcha e estava no local acompanhando amigos, integrantes da Banda Gurizada Fandangueira, que animava a noite na casa noturna.

Familiares da paraense já entraram em contato com a jovem, que informou estar bem. De acordo com Luciene, um de seus amigos, Danilo Jaques, um que tocava acordeon na banda, não conseguiu sair do local.

A tragédia, que se mostra como a pior na história do Rio Grande do Sul, teria sido provocada durante a apresentação de um show pirotécnico da banda. As chamas começaram por volta de 2h30m, quando um sinalizador foi aceso, atingindo o teto com base de isopor. A banda relata que já tinha feito outras apresentações com pirotecnia.

Tragédia em boate mobiliza redes sociais: 

O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), mobiliza internautas e está entre os assuntos mais comentados no Twitter.

Nos trending topics, aparecem as hashtags #ForçaSantaMaria, #PrayForSantaMaria e #TODOSDesejamForçasASantaMaria.

Muita gente, entre políticos, jogadores e músicos, aproveitaram a rede social para lamentar a tragédia.

“Domingo com o coracão triste pelas notícias que chegam de Santa Maria. Meu Deus! Quanta tristeza!”, escreveu a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB).

O jogador Souza, do Grêmio, disse que estava em luto. “Minha solidariedade a Família dos Mortos na Boate em Santa Maria, que o espírito santo de Deus possa consolar cada família”.

“Acordei devagar, pensando num domingo de descanso e feliz. Daí leio a noticia do incêndio e minha alma fica tomada pela compaixão. Horror”, tuitou o músico Léo Jaime.

“Que as centenas de pais e irmãos da tragédia de Sta. Maria encontrem forças nas manifestações de solidariedade que surgem em toda parte”, escreveu o jornalista William Bonner.