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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Policiais civis desvendam crime de roubo contra comerciante em Placas

"Foi lavrado Auto de Apreensão em Flagrante de Ato infracional contra um adolescente de 17 anos, residente no município de Rurópolis e que estava na casa de familiares na comunidade do KM 200, da BR 230, próximo à vicinal do Poeirinha, há 30 quilômetros do centro da cidade".

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Arma do crime. Ao lado, delegado ouve depoimentoPoliciais civis, sob o comando do delegado Ariosnaldo da Silva Vital Filho, realizaram, no final de semana, uma investigação em busca das testemunhas e de um comerciante vítima de crime de roubo, ocorrido em seu bar, onde também reside, situado na comunidade Lago Grande, na rodovia BR 230 (Transamazônica), zona rural da cidade de Placas, oeste do Pará. O autor do delito seria um adolescente. De acordo com o delegado, o crime registrou-se em 25 de dezembro passado. Foi lavrado Auto de Apreensão em Flagrante de Ato infracional contra um adolescente de 17 anos, residente no município de Rurópolis e que estava na casa de familiares na comunidade do KM 200, da BR 230, próximo à vicinal do Poeirinha, há 30 quilômetros do centro da cidade. Ele é apontado como o responsável por ter atirado contra o comerciante Erisvan da Conceição Sousa e de lhe ter roubado uma quantia em dinheiro. No dia do fato, a Polícia Militar fez a apreensão do infrator que foi apresentado na Delegacia da Polícia Civil de Placas para providências legais. Ao delegado, o adolescente negou ter atirado na vítima, contudo, com ele os policiais encontraram uma espingarda de calibre 28, marca CBC, com 4 munições e a quantia de R$ 553.
A arma foi encaminhada ao Centro de Perícias Científicas de Santarém para que seja examinada quanto a funcionalidade da mesma e se o disparo foi recente. Já a vítima foi socorrida por populares e encaminhada para o município de Uruará. O comerciante recebeu curativos e logo foi liberado, uma vez que o tiro não o feriu gravemente. Com o andamento do inquérito, a vítima e testemunhas do fato foram ouvidas em duas comunidades da Transamazônica. As audiências ocorreram em um espaço improvisado num bar no meio da rodovia Transamazônica. Os relatos foram coletados pelo delegado. De acordo com Ariosnaldo da Silva Vital Filho, foram ouvidos os tios agricultores do adolescente e o avô dele que mora na comunidade Arco-Íris. Sobre a origem da arma e a autoria do crime, eles foram unânimes em afirmar que ninguém teria dado qualquer arma de fogo ao adolescente, pois ele estava naquela comunidade passando férias.
Segundo os relatos, a espingarda teria sido trazida de Rurópolis para ser utilizada em caça. Afirmaram ainda que no dia do fato, após chegada de uma confraternização natalina, o adolescente teria saído de madrugada. No dia seguinte, a guarnição da PM chegou à casa para efetuar a apreensão dele. A vítima Erisvan Sousa e a esposa Rosimeire Ferreira dos Santos, em depoimento, afirmaram que no dia 25 de dezembro, por voltar de 5 horas, estavam dormindo em casa, onde funciona um bar, onde foram acordados com uma luz de lanterna que vinha do teto do quarto focando em seus rostos e sob a mira de uma espingarda portada por um homem encapuzado. O assaltante lhes pediu dinheiro. O casal reconheceu a voz do adolescente. Segundo as vítimas, ele sempre estava no bar jogando bilhar. Conforme Rosimeire, o adolescente teria ficado nervoso e por isso atirou em seu marido.
O tiro atingiu o peito e dedos da mãe de Erisvan. Ao tentar fugir, o adolescente caiu em cima da cama do casal fugindo logo em seguida pela porta. Com ajuda da vítima, os policiais realizaram um levantamento de local do crime e uma breve reconstituição dos fatos. O dinheiro apreendido foi devolvido ao comerciante. Ariosnaldo Filho afirmou que o adolescente responderá por crime de roubo previsto na legislação penal vigente e que o procedimento policial instaurado observa as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente. "As peças do auto de apreensão em flagrante de ato infracional já foram protocoladas no fórum da cidade de Uruará para apreciação da autoridade judicial daquela comarca. Com os depoimentos colhidos, o procedimento policial foi concluído com pedido de internação do adolescente infrator", detalhou.

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