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sábado, 13 de julho de 2013

Romaria da floresta em Anapu mobiliza o campo na Transamazônica e Xingu





“A morte da floresta é o fim da nossa vida”  Dorothy Stang.
 
O Comitê Dorothy Stang, grupo formado por religiosos e religiosas de diversas congregações e ativistas dos direitos humanos, criado com o apoio da conferência dos religiosos do Brasil (CRB), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Ambientalistas, associações, sindicatos e agricultores e agricultoras dos projetos de desenvolvimento sustentável de Anapu - PDS Esperança e PDS Virola Jatobá, promovem do dia 18 a 21 de julho, a 8ª Romaria da Floresta em Anapu.
A romaria da floresta celebra o compromisso de defender a preservação da floresta, e homenageia a memória, a vida, o sonho e a missão religiosa de Dorothy Stang, assassinada em Anapu no dia 12 de fevereiro de 2005, por defender a implantação dos projetos de desenvolvimento sustentável - que alia a agricultura familiar à preservação da floresta amazônica - contrariando interesses de setores do agronegócio. 

Em fevereiro desde ano a romaria da floresta foi reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará, pela Assembléia Legislativa do Estado, este mesmo poder em 2004 concedeu a Dorothy Stang o titulo de Cidadã Paraense.  
A caminhada começa na cidade, no Centro de Formação São Rafael, a margem do Rio Anapu, onde Dorothy desenvolvia um projeto de educação ambiental, local onde o corpo da missionária esta sepultado, e segue até o local onde foi assassinada dentro do projeto de desenvolvimento sustentável Esperança, a 55 km de Anapu.  Dorothy tornou-se símbolo da luta em favor dos trabalhadores rurais, da defesa dos direitos humanos e preservação do meio-ambiente.
Por Sandro Macedo

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