Coordenador Geral do PDRS Johaness Eck fala da importância do Encontro em Vitória do Xingu e faz avaliação positiva

Johaness Eck do PDRS

Participante da 23ª edição do PDRS, Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável, que aconteceu em Vitória do Xingu, no período de 31 a 1 de Novembro, o Coordenador Geral do PDRS, Johaness Eck agradeceu á população de Vitória do Xingu pela acolhida e falou da qualidade dos debates “A expectativa é que o PDRS vá atender as demandas e as necessidades do município”,

Avaliação positiva- Na opinião do coordenador geral, Johaness Eck, o Encontro do PDRS, sediado no município de Vitória do Xingu, foi positivo; “nós encerramos boa parte da aprovação dos projetos, ainda temos alguns que vamos homologar em dezembro, mas a grande maioria dos projetos foram aprovados e aptos para receber recursos da Norte Energia”, ressaltou o diretor técnico do PDRS.

Recursos em caixa- Johaness Eck falou ao jornalista Iromarto Lauriano que o PDRS vai aplicar 250 milhões de reais na região até 2016. “Este ano fizemos teto de aplicação de 40 milhões e nos anos passados foram aplicados 50 milhões, então até o limite deste ano destinamos 90 milhões e até 2016 vão ser 250 milhões”, confirmou Johaness Eck. De acordo com suas declarações, o PDRS não se limita ao trabalho que é feito nas reuniões, “o PDRS é um plano amplo de desenvolvimento da região, então nós temos obrigação em mobilizar os programas do governo federal para ajudar a região”, falou. Johaness Eck ressaltou que as decisões que são tomadas nas reuniões são de suma importância para o desenvolvimento de seu plano de ação, pois servem para alocar parte dos recursos que a Norte Energia, por obrigação, tem que aplicar para desenvolvimento regional. Johaness Eck abordou um dos maiores problemas da região que é a falta de estradas vicinais, “e a gente pode ajudar, fazendo um planejamento para resolver esse problema”, disse ele.

De acordo com Johaness Eck, a grande conquista foi ter inserido e organizado o pensamento da região em algumas políticas públicas, como saúde e infraestrutura. A união dos governos, federal, junto com o Estado e o município, em uma mesma mesa de negociação. “isso cria uma convergência sobre o que precisa ser feito”, disse o coordenador geral. ”Então a etapa seguinte é buscar recursos”, falou.

Johaness, Barata, Alberto e o prefeito interino Nildo

Políticas públicas que foram feitas através do PDRS, obtiveram resultados precisos, assim como melhorias na qualidade dos projetos, confirmou o coordenador geral. “E até algumas surpresas, como a proposta de criação do curso de medicina em Altamira”, citou. O coordenador geral reconhece que os recursos do PDRS não são suficientes para custear um curso de medicina, “mas o MEC fez um ajuste em seu planejamento e vamos implantar um curso de medicina em Altamira, o que não teríamos normalmente”, disse ele.

PDRS em Brasil Novo- O Coordenador geral do PDRS lembrou que no município de Brasil Novo, a parceria com o município rendeu bons frutos: “Instalamos uma central de beneficiamento de produtos de horticultura, com capacidade em produzir duas toneladas por dia, que serão consumidas na demanda grande, que acontece por conta da Usina”, disse  Johaness. Isso significa mais empregos e um mercado consumidor mais abastecido.

Planejamento estratégico- O coordenador geral do PDRS falou da elaboração do planejamento estratégico, que é feito em algumas ocasiões, e que serve para guiar as Câmaras técnicas e o Edital previamente elaborado, para que os projetos sejam elaborados, de acordo com essas diretrizes. “Muita coisa vamos aprendendo coletivamente, juntos procuramos fazer com que nosso trabalho seja suprapartidário”, finalizou.