Campanha RASGAJATENE deve ganhar força na região |
Os últimos acontecimentos do Governo de
Simão Jatene e o descaso com a população das principais regiões do Pará,
como obras inacabadas ou mal reformadas e greve das mais variadas
classes do funcionalismo público, geram revolta na população e
movimentos sociais de
Belém e de Santarém.
Inconformados com os despropósitos do
Governo Jatene, diversas entidades preparam manifestos em Belém e
Santarém, para os meses de janeiro e fevereiro de 2014.
Com a presença de dezenas de entidades
dos movimentos sociais: CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras
do Brasil; CUT – Central Única dos Trabalhadores; Consulta Popular; UJS –
União da Juventude Socialista; Juventude Kizomba; Juventude Levante;
MOPS – Movimento Popular de Saúde; UNEGRO – União Negros pela Igualdade;
Sindicato dos Servidores Públicos – CTB; Sindicato dos Aposentados –
CUT; Sindicato dos Rodoviários; Sindicato dos Bancários – CUT; Sindicato
dos Pedagogos; UBM – União Brasileira de Mulheres; MMM – Marcha Mundial
de Mulheres; PT – Partido dos Trabalhadores; PCdoB – Partido Comunista
do Brasil; Vereadora Sandra Batista (PCdoB-Belém) e Instituto Lauande
foi realizada, no dia 03 deste mês, a Plenária dos Movimentos Sociais,
no Auditório do Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém.
Esta plenária foi convocada pelas
Centrais Sindicais (CTB, CUT, UGT, NCST, CGTB e FS) e as entidades
sindicais, populares e sociais para debater “O estado do Pará e saídas
para a crise”
ENROLAÇÃO: A partir daí, segundo
as entidades, foi iniciado processo de enrolação por parte do estado,
com dezenas de reuniões com técnicos, com vice-governador, com a Casa
Civil e com o próprio governador e nada foi apresentado de concreto.
Nesse tempo a crise se instala em nosso
estado, em todos seus segmentos. De acordo com os movimentos populares,
a saúde foi entregue à ganância do setor privado; a mobilidade urbana
torna insuportável o dia a dia do cidadão; a educação paralisada pela
insensibilidade do governo estadual, com grandes problemas à juventude
paraense e a insegurança instalada, onde a cada dia só se vê
assassinatos, assaltos e violência.
COMBATE: Diante desse quadro as
entidades presentes verificam a necessidade de definir linha comum de
combate a esse governo. Definir uma saída popular para a crise instalada
no estado do Pará, com reflexos na qualidade de vida do povo
trabalhador.
Após os debates foram aprovadas as seguintes propostas:
Reestruturar, no Pará, a Coordenação dos
Movimentos Sociais (CMS-PA), no formato adotado nacionalmente, aberto a
adesão das entidades sociais e populares, com coordenação executiva.
Essa definição deverá ocorrer em fevereiro/2014 em Plenária estadual,
precedida de seminário que irá definir linhas unitárias com o foco de
que esse governo não interessa aos trabalhadores e se esgotou.
Provisoriamente foi definida uma
executiva que terá a responsabilidade de organizar o seminário e
coordenar atividades do CMS até a realização da plenária e ficou
composta por CTB, CUT, UJS, Kizomba, Unegro, MMM Marcha, Levante e
Consulta Popular.
MARCA RASGAJATENE: Foi definida a
utilização da marca “RasgaJatene”, nas atividades do CMS e das
entidades sociais no Pará até a conquista do fim desse governo
antissocial. Notadamente nas datas de ações de rua, buscando um forte
tuitaço. Foi incluída na pauta das entidades e dos movimentos sociais a
pauta entregue ao governo em junho/13, acrescida da luta pela reforma
política em constituinte exclusiva; a luta pela democratização da mídia e
do combate aos leilões de petróleo e de projetos de privatização do
estado.
Como método de trabalho foi definido
enraizar o CMS e o movimento “RasgaJatene”, com atividades nos bairros
de periferia, nas escolas, universidades, locais de trabalho e praças,
com ações de cultura, música, vídeo atraindo a população para debater as
mazelas no Pará e as saídas para a crise. Essas ações devem se realizar
na capital e no interior do estado.
ARTICULAÇÃO: De imediato deve ser
construída página no facebook e articular com as mídias das entidades
sindicais e populares e nas rádios comunitárias a divulgação de nossos
materiais, propostas e o “RasgaJatene”.
Foi definida uma agenda que deverá ser
acrescida a partir de ações das entidades e movimentos sociais e
populares, onde se buscará realizar unidade para fortalecer as lutas e
chegará a um grande ato de rua em fevereiro de 2014, com o mote de
“RasgaJatene”.
Foram propostas outras atividades como o
questionamento ao Ministro Luiz Fux por manifestação desrespeitosa aos
trabalhadores do serviço público; Plantão na Alepa (local de muitas
manifestações); Ações do Movida, aos domingos na Praça da República. Foi
dado informe acerca da necessidade de ampliar o uso das rádios e de
criar TV’s comunitárias.
Os presentes encerraram a reunião em
clima de luta e satisfação por ter sido dado inicio a um processo
organizado de combate ao pior governador do Pará dos últimos anos,
gritando “RasgaJatene”. Para o Movimento, o povo do Pará não agüenta
mais tantos desmandos do Governo Jatene.
PROTESTOS EM SANTARÉM: Além das
entidades de Belém, em Santarém diversas entidades preparam ações de
protesto contra a má gestão do governador Simão Jatene. Lideranças
comunitárias, entidades estudantis e religiosas preparam atos de
protesto para o inicio de 2014 contra o Governo Jatene.
Nas últimas visitas de Simão Jatene a
Santarém, os questionamentos da população sobre promessas e crises do
governo vem se multiplicando. Desta vez, os assuntos mais relevantes
foram a greve da Polícia Civil, as denúncias contra a Pró-Saúde (que
administra o Hospital Regional de Santarém) e a construção do Centro de
Convenções e do Ginásio Poliesportivo, além da inauguração de uma quadra
coberta na Escola Rio Tapajós.
FALTA DE EXPLICAÇÃO: Procurado
pela nossa equipe de reportagem, Simão Jatene esquivou-se do repórter
quando o tema foi a greve dos policiais civis. Ele disse não poder
responder no momento e deixou a equipe sem explicações.
Sobre as denúncias contra a Pró-Saúde e a
permanência da Organização Social na administração dos hospitais do
Estado, Jatene rebateu: “A experiência da OS tem sido bem sucedida, isso
é fato”. Nas últimas semanas, a imprensa do Pará publicou denúncias de
irregularidades financeiras da Pró-Saúde, que estaria obtendo lucro
originário dos recursos do Governo do Estado e investindo o dinheiro em
hospitais no Estado de São Paulo.
Uma das promessas do governador para
Santarém desde o início da sua gestão foi a construção de um Centro de
Convenções. Questionado sobre o andamento do projeto, Jatene, disse
estar procurando terreno para a instalação do centro, resposta que se
repete por cerca de três anos. “O grande desafio é a questão do terreno,
estamos vendo com o Prefeito e ele já me disse que tem dois terrenos”,
disse Jatene.
O Ginásio Poliesportivo, outra promessa
de governo, está com as obras em passos lentos. A construção já provocou
muitos problemas estruturais durante o inverno, causando alagamento em
várias casas localizadas próximas a obra.
Com informações do RG 15/O Impacto
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