Por Hiromar Cardoso(XAROPE)
COMÉRCIO SEM
ESTRANGULAMENTO
Havia décadas que a atividade comercial em Santarém era vista como a mais forte dentre as demais que existem na região do Médio/Baixo Amazonas. Entretanto, muitas dificuldades começaram a aparecer levando a classe dos comerciantes a pensar numa maneira de atrair mais consumidores. Foi construído passeio no centro da rua Lameira Bittencourt na tentativa de aumentar o fluxo de fregueses, tentativa que parece não ter dado certo.
Havia décadas que a atividade comercial em Santarém era vista como a mais forte dentre as demais que existem na região do Médio/Baixo Amazonas. Entretanto, muitas dificuldades começaram a aparecer levando a classe dos comerciantes a pensar numa maneira de atrair mais consumidores. Foi construído passeio no centro da rua Lameira Bittencourt na tentativa de aumentar o fluxo de fregueses, tentativa que parece não ter dado certo.
A Associação Comercial
e Empresarial de Santarém (ACES) de posse de dados fornecidos pela Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL) tomou a iniciativa de conseguir meios de afastar de
forma definitiva a fumaça da possível desaceleração da economia santarena. E o
problema vai aos poucos tomando ares de forte estrangulamento da atividade
comercial.
Para uma entidade
acostumada a obter vitórias em todas as suas atividades comerciais, se vê hoje
enfrentando uma possível retomada da desaceleração em suas principais
transações comerciais. Para um dirigente lojista não basta apenas criar
promoções se não tiver uma tomada de posição mais forte. Mas por incrível que
pareça existe ciúme entre determinados comerciantes que não aceitam ser
ultrapassados pelos seus “amigos”, que no anonimato auferem mais lucros reais.
DESCASO TOTAL NA SAÚDE
Nem mesmo esparadrapo e mercúrio cromo para fazer um simples curativo está disponível no Hospital Municipal de Santarém. Alie-se tal problema ao da indisponibilidade de assentos aos usuários daquela casa de saúde, e ver-se-á que o problema é sério. Com a administração entregue a ONG Pró-Saúde, em menos de um ano foram gastos quase 70 milhões de reais e o atendimento nem sofrível é. Quando deputado estadual, o hoje prefeito do município bradava em alto e bom som as desgraças que acometiam a população santarena e de outros municípios do Médio e Baixo Amazona. Hoje sequer comparece para atender convocação do Poder Legislativo municipal. E garante até hoje que o município será outro depois de seu governo.
Nem mesmo esparadrapo e mercúrio cromo para fazer um simples curativo está disponível no Hospital Municipal de Santarém. Alie-se tal problema ao da indisponibilidade de assentos aos usuários daquela casa de saúde, e ver-se-á que o problema é sério. Com a administração entregue a ONG Pró-Saúde, em menos de um ano foram gastos quase 70 milhões de reais e o atendimento nem sofrível é. Quando deputado estadual, o hoje prefeito do município bradava em alto e bom som as desgraças que acometiam a população santarena e de outros municípios do Médio e Baixo Amazona. Hoje sequer comparece para atender convocação do Poder Legislativo municipal. E garante até hoje que o município será outro depois de seu governo.
A AGONIA DO EMBARQUE E
DESEMBARQUE
Além de não possuir um porto capaz de satisfazer as exigências de passageiros que chegam e saem do município, Santarém hoje não dispõe de um terminal fluvial para acomodar as pessoas oriundas de outras cidades próximas como Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Oriximiná, Aveiro, sem enumerar os localizados na Santarém/Cuiabá e PA’s existentes na região.
Além de não possuir um porto capaz de satisfazer as exigências de passageiros que chegam e saem do município, Santarém hoje não dispõe de um terminal fluvial para acomodar as pessoas oriundas de outras cidades próximas como Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Oriximiná, Aveiro, sem enumerar os localizados na Santarém/Cuiabá e PA’s existentes na região.
Sem um terminal
rodo-fluvial, as pessoas que desembarcam na
cidade são obrigadas a ficar em bancos de praças imundas e fétidas.
Veja-se como exemplo a Tiradentes onde nem mesmo os maconheiros e similares
conseguem permanecer dez minutos tamanho
é o cheiro de urina e fezes que não pairam no ar, mas ficam retidas no
espaço do logradouro. Isso também acontece na de São Sebastião com o agravante
de que os aleijados mentais pouco se importam se estão sendo vistos pelas
pessoas que frequentam o logradouro. E por detrás do palco do teatro ao ar
livre que lá se encontra , defecam e urinam como se estivessem em sua casa. E o
pior em tudo é o absoluto despoliciamento existente no local. Isso levou muitas
famílias a interpelar o prefeito Alexandre Vaughan (Von) acerca do problema, mas ele
inteligentemente delega poderes á secretaria competente para solucionar o
problema, que é grave.
ESCURIDÃO: ÓTIMA SAÍDA
PARA O CRIME
Se quando havia
iluminação pública os ladrões já agiam levando pânico á população, faça ideia
nos atuais dias com a sede do município entregue a completa escuridão. Só mesmo
o gestor municipal afirma desconhecer tal problema. A empresa concessionária
para garantir iluminação pública, a Celpa, sai pela tangente garantindo estar
tudo dentro do planejamento estabelecido de comum acordo com a gestão
municipal, que atualmente é um desastre em toda a cidade. E para alguns
moradores, o PT já está dando saudade.
BATETENDO FORTE EM
VON
Para alguns, o
pronunciamento feito da tribuna do Legislativo municipal pelo vereador Silvio
Amorim criticando abertamente o prefeito Alexandre Vaughan (PSDB), nada mais
foi do que a certificação de um drama enfrentado pelas famílias santarenas, que
vivem na sede do município. O edil garantiu que mesmo não tendo nada contra o
homem público, não admite que ele esqueça de seu compromisso com a população.
‘Nós não estamos no Iraque para viver dentro de crateras’, observou o vereador
da base da gestão municipal.
PREÇO DE ALIMENTOS
DISPARA
Não há registro na
economia do município de preços absurdos cobrados pelos comerciantes
santarenos. Alguém se recorda de ter pago por um
quilo de farinha a
importância de R$ 5,50, alimento não produzido no município, mas essencial como complemento de uma refeição.
Isso acontece na cidade quase nas barbas do gestor municipal, que parece não
ter forças e proibir tal assalto no bolso do consumidor. E um detalhe é que ninguém degusta um bom
peixe se não tiver a seu lado uma boa farinha.
TRÂNSITO MALUCO
É a denominação que
pode ser feita ao sistema de trânsito da cidade. Motoristas em geral não
conseguem pensar que o pedestre é um ser humano merecendo respeito. Cruzamentos
da cidade provocam pavor á quem caminha por vias públicas de Santarém. E a
secretaria responsável pelo trânsito não está nem aí para os pedestres. Não
respeitam sinal de alerta e atravessam
com velocidade acima de 80km. Os guardas que deveriam orientar os
motoristas, ficam batendo papo quase debaixo do sinal, em total
desrespeito ás leis que disciplinam o
tráfego, ou de trânsito se assim preferem.
Opinião
A cheia e a
omissão do Poder Público
Todo ano, os comerciantes santarenos sofrem com a cheia do rio Tapajós. Donos
de estabelecimentos comerciais localizados na avenida Tapajós, Lameira
Bittencourt e ruas adjacentes sempre amargam prejuízos nesta época do ano por
causa do avanço das águas, que inundam lojas e estragam mercadorias. E a
exemplo dos anos anteriores, a Prefeitura deixa sempre para a última hora para
providenciar algum tipo de ação que possa ajudar a evitar maiores estragos à
classe comercial de Santarém. Este ano não foi diferente. As medidas
paliativas, que em alguns casos chegam a ser até ineficientes, só foram tomadas
quando as águas já estavam cobrindo parte do leito da avenida Tapajós. Os
lojistas reclamam e com razão da leniência do governo municipal, pois as ações
preventivas chegam muito tarde, quando já não é possível fazer mais nada para
evitar os estragos causados pela cheia.
E os empresários se queixam com razão, uma vez que durante o verão não se vê nenhuma movimentação naquela área por parte da Prefeitura para antecipar medidas definitivas que possam amenizar o drama vivido todos os anos pelos comerciantes locais. Enquanto o Poder Público não se interessar em melhorar o sistema de drenagem do município, sobretudo na área do comércio, os prejuízos continuarão afetando este importante setor da economia santarena. A cheia não provoca danos apenas no bolso dos lojistas, afeta também os empregados no comércio. As demissões neste período ocorrem com naturalidade, pois devido a queda nas vendas a mão de obra se torna desnecessária. A negligência do governo, portanto, não afeta somente os empresários, mas os trabalhadores e suas famílias.
Se com aqueles que contribuem com o desenvolvimento econômico do município, geram emprego e renda para a cidade a Prefeitura trata com total vilipêndio, o que dizer das pessoas que moram nas áreas da periferia, onde inverno castiga severamente e causa estragos incalculáveis às famílias carentes?
A ausência e descaso do Poder Público são fatores que contribuem para que a população seja bastante prejudicada durante a época do inverno. Ano que vem começa tudo de novo.
E os empresários se queixam com razão, uma vez que durante o verão não se vê nenhuma movimentação naquela área por parte da Prefeitura para antecipar medidas definitivas que possam amenizar o drama vivido todos os anos pelos comerciantes locais. Enquanto o Poder Público não se interessar em melhorar o sistema de drenagem do município, sobretudo na área do comércio, os prejuízos continuarão afetando este importante setor da economia santarena. A cheia não provoca danos apenas no bolso dos lojistas, afeta também os empregados no comércio. As demissões neste período ocorrem com naturalidade, pois devido a queda nas vendas a mão de obra se torna desnecessária. A negligência do governo, portanto, não afeta somente os empresários, mas os trabalhadores e suas famílias.
Se com aqueles que contribuem com o desenvolvimento econômico do município, geram emprego e renda para a cidade a Prefeitura trata com total vilipêndio, o que dizer das pessoas que moram nas áreas da periferia, onde inverno castiga severamente e causa estragos incalculáveis às famílias carentes?
A ausência e descaso do Poder Público são fatores que contribuem para que a população seja bastante prejudicada durante a época do inverno. Ano que vem começa tudo de novo.
Notinhas...
**Quem pensa que uma
ONG é organismo puramente nacional, engana-se redondamente. Elas são parte de
um tentáculo maior na escalada da corrupção, e na maioria das vezes cacifadas
pelos EUA**. **Não convidem á mesma banca
de bar os vereadores do PT e PSB, porque é bem capaz de não sobrar nada em cima
da mesa**.**Depois de uma passagem mais rápido de que um ciclone, o ex-vereador
Laudenor Albarado não dá sinais de que
poderá retornar ao Legislativo Municipal. É uma pena haja visto que o
homem é polêmico de nascença.**O PT já
não esconde de ninguém sua preocupação com o senador Aécio Neves, possível
adversário de Dilma Roussef, a
presidenta.** Quem caminha pela avenida Anísio Chaves, percebe muito bem que a
atual gestão municipal não está nem aí para as críticas endereçadas ao
‘cacique’ Alexandre Vaughan’, que está fazendo a mesma coisa que Maria do Carmo
fez quando comandou a nau santarena.** O obeso gestor já chegou a dizer na TV
que determinará asfaltamento com uso de brita, material muito mais confiável do
que a mistura de asfalto derretido com areia e alguns seixos.** Campeonato
paraense virou uma esculhambação só. A Tuna e outras equipes menores já
afirmaram que podem abandonar a competição devido a falta de ética dos
dirigentes de Remo,Paisandu, Águia do senador Mário Couto,Tiradentes, São
Raimundo e outros gatos pingado.** Um torcedor santareno daqueles que vai ao estádio afirmava na manhã do
último sábado no Mercadão 2000, ‘que falta faz o Dafinha ao nosso pobre
futebol’, e ele estava coberto de razão**. Jatene e Helenilson. O que essa
dupla quer de Santarém? Indagava um desportista horrorizado com os desmandos
que se verifica no futebol papa-chibé, garantindo que São Francisco e São
Raimundo nunca chegarão a elite do futebol paraense porque não reúnem força
para ter representante na FPD, e mesmo que tenham não vencerão os votos de
Nunes e companhia Ltda.**Se um leitor de Veja, IstoÉ, Placar ou qualquer outra
revista espremer uma matéria que discorra sobre política nacional, delas só
sairão sujeira em forma de excremento humano. *Itaituba, Aveiro, Monte Alegre,
Oriximiná, Óbidos, Alenquer e outros municípios já se encontram no livro negro
do TCU.**