segunda-feira, 15 de abril de 2013

XAROPADA EM TEMPO REAL


Por Hiromar Cardoso(XAROPE)

COMÉRCIO SEM ESTRANGULAMENTO 
Havia décadas que a atividade comercial em Santarém era vista como a mais forte dentre as demais que existem na região do Médio/Baixo Amazonas. Entretanto, muitas dificuldades começaram a aparecer levando a classe dos comerciantes a pensar numa maneira de atrair mais consumidores. Foi construído passeio no centro da rua Lameira Bittencourt na tentativa de aumentar o fluxo de fregueses, tentativa que parece não ter dado certo.
A Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) de posse de dados fornecidos pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) tomou a iniciativa de conseguir meios de afastar de forma definitiva a fumaça da possível desaceleração da economia santarena. E o problema vai aos poucos tomando ares de forte estrangulamento da atividade comercial.
Para uma entidade acostumada a obter vitórias em todas as suas atividades comerciais, se vê hoje enfrentando uma possível retomada da desaceleração em suas principais transações comerciais. Para um dirigente lojista não basta apenas criar promoções se não tiver uma tomada de posição mais forte. Mas por incrível que pareça existe ciúme entre determinados comerciantes que não aceitam ser ultrapassados pelos seus “amigos”, que no anonimato auferem mais lucros reais.
DESCASO TOTAL NA SAÚDE
Nem mesmo esparadrapo e mercúrio cromo para fazer um simples curativo está disponível no Hospital Municipal de Santarém. Alie-se tal problema ao da indisponibilidade de assentos aos usuários daquela casa de saúde, e ver-se-á que o problema é sério. Com a administração entregue a ONG Pró-Saúde, em menos de um ano foram gastos quase 70 milhões de reais e o atendimento nem sofrível é. Quando deputado estadual, o hoje prefeito do município bradava em alto e bom som as desgraças que acometiam a população santarena e de outros municípios do Médio e Baixo Amazona. Hoje sequer comparece para atender convocação do Poder Legislativo municipal. E garante até hoje que o município será outro depois de seu governo.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        
A AGONIA DO EMBARQUE E DESEMBARQUE
Além de não possuir um porto capaz de satisfazer as exigências de passageiros que chegam e saem do município, Santarém hoje não dispõe de um terminal fluvial para acomodar as pessoas oriundas de outras cidades próximas como Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Oriximiná, Aveiro, sem enumerar os localizados na Santarém/Cuiabá e PA’s existentes na região.
Sem um terminal rodo-fluvial, as pessoas que desembarcam na  cidade são obrigadas a ficar em bancos de praças imundas e fétidas. Veja-se como exemplo a Tiradentes onde nem mesmo os maconheiros e similares conseguem permanecer dez minutos tamanho  é o cheiro de urina e fezes que não pairam no ar, mas ficam retidas no espaço do logradouro. Isso também acontece na de São Sebastião com o agravante de que os aleijados mentais pouco se importam se estão sendo vistos pelas pessoas que frequentam o logradouro. E por detrás do palco do teatro ao ar livre que lá se encontra , defecam e urinam como se estivessem em sua casa. E o pior em tudo é o absoluto despoliciamento existente no local. Isso levou muitas famílias a interpelar o prefeito Alexandre Vaughan  (Von) acerca do problema, mas ele inteligentemente delega poderes á secretaria competente para solucionar o problema, que é grave.
ESCURIDÃO: ÓTIMA SAÍDA PARA O CRIME
Se quando havia iluminação pública os ladrões já agiam levando pânico á população, faça ideia nos atuais dias com a sede do município entregue a completa escuridão. Só mesmo o gestor municipal afirma desconhecer tal problema. A empresa concessionária para garantir iluminação pública, a Celpa, sai pela tangente garantindo estar tudo dentro do planejamento estabelecido de comum acordo com a gestão municipal, que atualmente é um desastre em toda a cidade. E para alguns moradores, o PT já está dando saudade.
BATETENDO FORTE EM VON
Para alguns, o pronunciamento feito da tribuna do Legislativo municipal pelo vereador Silvio Amorim criticando abertamente o prefeito Alexandre Vaughan (PSDB), nada mais foi do que a certificação de um drama enfrentado pelas famílias santarenas, que vivem na sede do município. O edil garantiu que mesmo não tendo nada contra o homem público, não admite que ele esqueça de seu compromisso com a população. ‘Nós não estamos no Iraque para viver dentro de crateras’, observou o vereador da base da gestão municipal.
PREÇO DE ALIMENTOS DISPARA
Não há registro na economia do município de preços absurdos cobrados pelos comerciantes santarenos. Alguém se recorda de ter pago por um
quilo de farinha a importância de R$ 5,50, alimento não produzido no município, mas  essencial como complemento de uma refeição. Isso acontece na cidade quase nas barbas do gestor municipal, que parece não ter forças e proibir tal assalto no bolso do consumidor.  E um detalhe é que ninguém degusta um bom peixe se não tiver a seu lado uma boa farinha.

TRÂNSITO MALUCO
É a denominação que pode ser feita ao sistema de trânsito da cidade. Motoristas em geral não conseguem pensar que o pedestre é um ser humano merecendo respeito. Cruzamentos da cidade provocam pavor á quem caminha por vias públicas de Santarém. E a secretaria responsável pelo trânsito não está nem aí para os pedestres. Não respeitam sinal de alerta e atravessam  com velocidade acima de 80km. Os guardas que deveriam orientar os motoristas, ficam batendo papo quase debaixo do sinal, em total desrespeito  ás leis que disciplinam o tráfego, ou de trânsito se assim preferem. 
 
Opinião
A cheia e a omissão do Poder Público
Todo ano, os comerciantes santarenos sofrem com a cheia do rio Tapajós. Donos de estabelecimentos comerciais localizados na avenida Tapajós, Lameira Bittencourt e ruas adjacentes sempre amargam prejuízos nesta época do ano por causa do avanço das águas, que inundam lojas e estragam mercadorias. E a exemplo dos anos anteriores, a Prefeitura deixa sempre para a última hora para providenciar algum tipo de ação que possa ajudar a evitar maiores estragos à classe comercial de Santarém. Este ano não foi diferente. As medidas paliativas, que em alguns casos chegam a ser até ineficientes, só foram tomadas quando as águas já estavam cobrindo parte do leito da avenida Tapajós. Os lojistas reclamam e com razão da leniência do governo municipal, pois as ações preventivas chegam muito tarde, quando já não é possível fazer mais nada para evitar os estragos causados pela cheia. 
 E os empresários se queixam com razão, uma vez que durante o verão não se vê nenhuma movimentação naquela área por parte da Prefeitura para antecipar medidas definitivas que possam amenizar o drama vivido todos os anos pelos comerciantes locais. Enquanto o Poder Público não se interessar em melhorar o sistema de drenagem do município, sobretudo na área do comércio, os prejuízos continuarão afetando este importante setor da economia santarena. A cheia não provoca danos apenas no bolso dos lojistas, afeta também os empregados no comércio. As demissões neste período ocorrem com naturalidade, pois devido a queda nas vendas a mão de obra se torna desnecessária. A negligência do governo, portanto, não afeta somente os empresários, mas os trabalhadores e suas famílias.

Se com aqueles que contribuem com o desenvolvimento econômico do município, geram emprego e renda para a cidade a Prefeitura trata com total vilipêndio, o que dizer das pessoas que moram nas áreas da periferia, onde inverno castiga severamente e causa estragos incalculáveis às famílias carentes?

A ausência e descaso do Poder Público são fatores que contribuem para que a população seja bastante prejudicada durante a época do inverno. Ano que vem começa tudo de novo.

Notinhas...
**Quem pensa que uma ONG é organismo puramente nacional, engana-se redondamente. Elas são parte de um tentáculo maior na escalada da corrupção, e na maioria das vezes cacifadas pelos EUA**.  **Não convidem á mesma banca de bar os vereadores do PT e PSB, porque é bem capaz de não sobrar nada em cima da mesa**.**Depois de uma passagem mais rápido de que um ciclone, o ex-vereador Laudenor Albarado  não dá sinais de que poderá retornar ao Legislativo Municipal. É uma pena haja visto que o homem  é polêmico de nascença.**O PT já não esconde de ninguém sua preocupação com o senador Aécio Neves, possível adversário de Dilma Roussef,  a presidenta.** Quem caminha pela avenida Anísio Chaves, percebe muito bem que a atual gestão municipal não está nem aí para as críticas endereçadas ao ‘cacique’ Alexandre Vaughan’, que está fazendo a mesma coisa que Maria do Carmo fez quando comandou a nau santarena.** O obeso gestor já chegou a dizer na TV que determinará asfaltamento com uso de brita, material muito mais confiável do que a mistura de asfalto derretido com areia e alguns seixos.** Campeonato paraense virou uma esculhambação só. A Tuna e outras equipes menores já afirmaram que podem abandonar a competição devido a falta de ética dos dirigentes de Remo,Paisandu, Águia do senador Mário Couto,Tiradentes, São Raimundo e outros gatos pingado.** Um torcedor santareno daqueles  que vai ao estádio afirmava na manhã do último sábado no Mercadão 2000, ‘que falta faz o Dafinha ao nosso pobre futebol’, e ele estava coberto de razão**. Jatene e Helenilson. O que essa dupla quer de Santarém? Indagava um desportista horrorizado com os desmandos que se verifica no futebol papa-chibé, garantindo que São Francisco e São Raimundo nunca chegarão a elite do futebol paraense porque não reúnem força para ter representante na FPD, e mesmo que tenham não vencerão os votos de Nunes e companhia Ltda.**Se um leitor de Veja, IstoÉ, Placar ou qualquer outra revista espremer uma matéria que discorra sobre política nacional, delas só sairão sujeira em forma de excremento humano. *Itaituba, Aveiro, Monte Alegre, Oriximiná, Óbidos, Alenquer e outros municípios já se encontram no livro negro do TCU.**