
De acordo com o delegado Maurício de Almeida, da 17ª DP (São
Cristóvão), o homem foi identificado e tem duas passagens pela polícia —
numa, ele aparece como vítima por ser agredido em manifestação no
Centro, na outra é acusado de crime de baixo potencial ofensivo.
A
informação do segundo acusado foi passada pelo advogado Jonas Tadeu
Nunes, responsável pela defesa do tatuador Fábio Raposo, preso sob a
acusação de ter entregue o explosivo ao homem que acionou o artefato. O
advogado disse que conversou com uma pessoa próxima ao acusado, tentando
convencê-lo a se entregar, em vão.
De acordo com Jonas Tadeu Nunes, o tatuador — que está num presídio
do complexo de Gericinó — lhe apontou, numa rede social, uma pessoa
próxima ao suspeito. Através dela o advogado teria conseguido os dados
passados à polícia. Jonas Tadeu espera que com essa colaboração seu
cliente consiga o benefício da deleção premiada.
Através do
Twitter, a presidente Dilma Rousseff determinou que a Polícia Federal dê
apoio às investigações sobre os responsáveis pela morte do cinegrafista
“para a aplicação da punição cabível”. A presidente também condenou
atos violentos nas manifestações. Em depoimento à TV Globo, a mulher de
Santiago, Arlita Andrade, pediu paz. A família doou os órgãos do
cinegrafista.
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