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quarta-feira, 26 de março de 2014

Jatene pode estar envolvido em esquema de Caixa Dois na Pró Saúde



Coisas obscura estariam envolvidas nos bastidores de Simão Jatene e a direção da Pró-Saúde
“Esta semana, um vereador de Atibaia revelou que existem denuncias contra a empresa também no Hospital e Maternidade São José, no interior de São Paulo. No Pará, o desgoverno de Jatene e seus deputados aliados tentam defender na Alepa o que não tem mais conserto”.



O esquema vicioso em que está envolvida a empresa Pro-Saúde, pode ter seus tentáculos além dos limites do estado do Pará, onde está sendo investigada minuciosamente por deputados, e principalmente por servidores que esperam o pior, caso a empresa administradora de Hospitais Regionais não cumpra seus deveres trabalhistas, indenizando como deveriam e fazendo com que estas amarguem dias de trevas. A interrogação maior ficou por conta da sessão especial da última terça-feira, quando os deputados da base aliada do governo se uniram para defender a empresa que administra Hospitais Regionais no Pará. 
Os parlamentares estaduais comeram abiu, e calaram diante das acusações de irregularidades que teriam sido cometidas pela Pró-Saúde, além de onze deputados, o secretário de Estado de Saúde, Hélio Franco; o diretor operacional da Pró Saúde, Marcelo Bittencourt; e o coordenador do grupo técnico dos hospitais regionais do Pará, Arthur Lobo compareceram diante dos deputados, mas se mantiveram no discurso de que vai muito bem, obrigado, na Saúde Pública do Estado.
Bittencourt mostrou a maior caricatura de madeira e disse friamente que as denúncias apresentadas não passam de mentiras e intrigas. Segundo ele, a Pró Saúde presta contas mensalmente com o Tribunal de Contas do Estado e que a redução de alguns procedimentos clínicos ocorreu devido a falta de pacientes. È muita cara de pau! Ele negou ainda que dentro dos cerca de R$ 265 milhões que a OS fatura anualmente no Estado na administração dos regionais de Santarém, Marabá, Ananindeua e Altamira, houvesse um repasse de 10% de taxa de administração à Pró-Saúde, que ostenta a qualidade de não ter fins lucrativos, mas a casa caiu quando a própria assessoria jurídica da Pró Saúde se contradisse, ao apresentar um documento que comprova o recebimento de um valor, sem percentual estabelecido, de uma taxa chamada de “custo corporativo compartilhado”. O que pode ser um suspeito Caixa Dois.



“Nem a Pró-Saúde e nem o Governo do Estado responderam a nenhum dos questionamentos sobre irregularidades, inclusive na execução dos contratos com a administração estadual. Contornaram tudo com o mesmo discurso de sempre, de que está tudo bem e que o governo Jatene está fazendo um ótimo trabalho”, reclamou indignado o deputado Persifal Pontes, (PMDB) com indignação. Com a falta de esclarecimento sobre as denúncias, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), insistiu que uma CPI sobre a Pró Saúde tem que ser instalada de imediato. O certo é que o Ministério Público, junto com uma empresa de Auditoria tem que analisar o que existe de verdade, se existem falcatruas ou não no esquema entre a Pró Saúde e o governo de Simão Jatene. Em Atibaia, interior de São Paulo,  o vereador Daniel Martini, apresentou dois requerimentos aprovados na sessão de quarta-feira, 30 de outubro. O primeiro pede à Prefeitura cópia integral do processo administrativo n.° 31.803/11,  a respeito da gestão do Hospital e Maternidade São José – Santa Casa de Atibaia – pela Pró-saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar (contrato de gestão n° 418/11). O documento foi assinado também pelos vereadores Paulo Fernando Lara Pereira Araujo (Paulo Jesus), Paulo Catta Preta, Jorge de Jesus Silva (Jorge do Mercado Davi) e Dr. Ubiratan Fernandes de Oliveira. O parlamentar municipal quer saber se a Pró-Saúde realmenre cumpriu com  os direitos trabalhistas e se fez uma boa administração.  Caso a resposta seja negativa, o vereador quer saber os motivos. “favor detalhar as falhas cometidas pela atual gestão”, confirma o edil. No mesmo sentido, este vereador questiona se a atual gestora descumpriu alguma cláusula ou dispositivo contratual. “Em caso de eventual descumprimento de cláusula contratual pela gestora da Santa Casa e da UPA, requeiro que seja especificado pelo Poder Executivo qual dispositivo contratual foi inadimplido pela atual gestão”, concluiu o vereador Daniel. Esse segundo requerimento também recebeu a assinatura dos vereadores Paulo Fernando Lara Pereira Araujo (Paulo Jesus), Paulo Catta Preta, Jorge de Jesus Silva (Jorge do Mercado Davi) e Dr. Ubiratan Fernandes de Oliveira. Sem dúvida, mais uma falcatrua descoberta, que pode colocar a Pro-Saúde em maus lençóis e seus servidores do Hospital Regional de Santarém, Marabá e Altamira em condições piores do que se encontram, com uma grande interrogação se vão ou não receber suas indenizações.

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