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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Vice de Jatene liderou campanha de divisão do Pará

Vice de Jatene liderou campanha de divisão do Pará (Foto: Divulgação)No dia 1º de fevereiro de 2011, na primeira Sessão Plenária da Câmara dos Deputados após as eleições gerais de 2010, o deputado Zequinha Marinho (PSC) ocupou a Tribuna do Plenário da Câmara para informar que uma das prioridades do seu mandato seria a aprovação de plebiscito para que a população do Pará decida sobre a divisão do estado. No mesmo ano, ele assumiu uma das coordenações da Frente Pró-Carajás, criada, juntamente com a Frente Pró-Tapajós, para liderar a campanha pelo “sim” no plebiscito, que ocorreu em 11 de dezembro de 2011, e do qual saíram vencedores os apoiadores do “não” à divisão do Estado do Pará.

O plebiscito foi aprovado após muita pressão de políticos paraenses que eram favoráveis à divisão. Dentre eles, um dos mais fervorosos era Zequinha Marinho. Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o plebiscito foi realizado em todo o Estado do Pará, e não apenas nas regiões que queriam a divisão, conforme defendia Zequinha Marinho. 
Há quase uma década, em 2005, o candidato a vice-governador de Jatene já era um ardoroso defensor da divisão do Estado do Pará. No dia 28 de março de 2005, o próprio jornal O Liberal, que é hoje o principal divulgador da campanha de Jatene e Zequinha, publicou notícia com o título: “Bancada do Pará rejeita Separatismo”. Na abertura da matéria, o jornal informava: “Dos 20 parlamentares que compõem a representação do Estado no Congresso, apenas três deputados são favoráveis ao retalhamento do território paraense. Dos 17 deputados federais e três senadores que compõem a bancada paraense, apenas três parlamentares se mostraram favoráveis à criação dos novos Estados: Asdrúbal Bentes (PMDB), Zequinha Marinho (PSC) e Zé Lima (PP)”.
Em seguida, o jornal informava que os deputados federais Zequinha Marinho (PSC) e Zé Lima (PP) “compõem a Frente Parlamentar de Redivisão Territorial.” “Dos 513 deputados federais, cerca de 80, incluindo o presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP), apoiam a criação de novos Estados. De acordo com Zequinha Marinho, “como qualquer alteração que envolva interesses em jogo, as reações são movidas inicialmente pela paixão e, posteriormente, pela razão”. Na luta pela divisão do Pará, Zequinha Marinho foi decisivo para que fosse aprovada a realização do plebiscito. Dois anos antes do plebiscito, em 2009, ele já lutava e defendia a divisão.

TRIBUNA
Em 18/11/2009, conforme transcrição das notas taquigráficas da Câmara dos Deputados, Marinho subiu à Tribuna para defender sua tese: “Presidente, senhoras e senhores deputados: volto à tribuna desta casa para repercutir evento ocorrido ontem na ponte rodoferroviária da cidade de Marabá. Algumas organizações sociais e lideranças políticas do sudeste do Pará uniram-se ali para demonstrar seu anseio pela criação do Estado do Carajás, uma região pujante, rica, abençoada por Deus em todos os sentidos”, defendeu.
E Zequinha terminou seu discurso bradando: “A única saída para viabilizar o desenvolvimento - não tenham dúvida, senhores - é a criação de um outro Estado”.
No dia em que o Plenário da Câmara dos Deputados se reuniu para dizer sim ou não à proposta de realização de um plebiscito, Zequinha Marinho não somente deu seu voto favorável como também conclamou os demais integrantes da bancada do PSC a votar favoravelmente à realização do sufrágio. 
No dia 05/05/2011, às 10h42, Zequinha Marinho, que foi autor de vários pedidos de urgência na votação do Projeto de Decreto Legislativo 731 de 2000 (Convoca plebiscito sobre a criação do Estado do Tapajós), protagonizou mais uma efusiva defesa pela aprovação: “Esse plebiscito vai oportunizar ao povo paraense dizer se quer ou não a criação desse novo Estado, que é bom para o Pará e é melhor para o Brasil. Portanto, o PSC, desde o começo e não só agora, vota ‘sim’”.
No dia 04/08/2011, outro discurso de Zequinha Marinho marcou o lançamento da Frente Parlamentar pela Criação do Estado do Carajás e da Frente Parlamentar pela Criação do Estado do Tapajós. “O maior anseio das populações dessas duas grandes regiões é ter um governo perto. Ao longo de quase quatro séculos, a população luta para
sobreviver".

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