Jovens do Pará têm as piores remunerações

Setor de comércio é um dos que mais empregam jovens, diz Dieese

Os setores econômicos que mais empregam os jovens paraenses são os de comércio, serviço, da administração pública, construção civil, indústria e agropecuária. 

Os dados integram a segunda parte da pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) sobre jovens de 15 a 29 anos no mercado de trabalho no Pará e Região Norte. A pesquisa tem como base os indicadores do Dieese, IBGE/Pnad 2013 e Ministério do Trabalho-Rais/Caged. A segunda parte do estudo tem como foco os setores que mais empregam jovens, a questão previdenciária e a renda.

Apesar de o Pará concentrar a grande maioria dos jovens empregados, apenas 36,06%, ou 402.067 pessoas, contribuíam, em 2013, para a previdência no trabalho principal, enquanto que 63,94% não eram contribuintes.

O Pará também aparece em má colocação no quesito remuneração. Dos sete estados nortistas, o Pará é onde os jovens menos ganham acima de um salário mínimo. Em remunerações menores de meio salário, de meio a um salário e até um salário mínimo, o Estado aparece em primeiro lugar em todas essas categorias. 

Para o Dieese/PA, a falta de oportunidade e a baixa remuneração são as principais causas da desagregação social entre os jovens citados.