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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Eleição em 2016 vai exigir força no bolso em meio a crise

Analistas politicos estão projetando um cenário bem difícil para quem vai disputar a eleição municipal em 2016. A campanha eleitoral deve acontecer em meio a dificuldades financeiras para candidatos e patrocinadores. Alguns políticos que tiveram bom desempenho em 2014 e se achavam ‘cacifados’ para a disputa majoritária em Manaus, começam a rever seus objetivos. Além dos votos que tiveram, vão precisar de muita ‘força’ no bolso para enfrentar uma disputa com quem está no poder. Nos bastidores das articulações nos grupos com poder de disputa, corre o temor de que muitas biografias podem escoar ‘pelo ralo’ da crise.
Nomes como o deputado federal Marcos Rotta, que há muito alimentavam o sonho de chegar ao Paço Municipal, podem ter de adiar esse projeto por falta de ‘incentivo’.
Outros contam os dias para ver uma ‘janela’ partidária aberta às suas pretensões, enquanto o prazo fatal de outubro se aproxima para o encerramento das filiações.
Embora disponha de muitos nomes, as pretensões no grupo do senador Eduardo Braga começam a ficar achatadas diante das dificuldades para formalizar uma candidatura ‘robusta’ e capaz de despertar o povo. E nesse cenário poderá surgir um ‘boi de piranha’ para fazer banzeiro político.
SERAFIM RESPONDE
Do vereador Marcelo Serafim, sobre nota publicada pela coluna, ontem :"O PSB só debaterá apoios para as eleições de prefeito no próximo ano. Neste momento estamos focados na construção de uma chapa competitiva a Câmara Municipal, onde pretendemos eleger 4 vereadores."
BELÃO FICOU ASSANHADO
Ontem, o deputado Belarmino Lins ficou ‘assanhado’ com a proposta do Fórum Parlamentar do Pacto Federativo, criado pela Assembleia de Santa Catarina, cujo líder, deputado catarinense Kennedy Nunes, iniciou por Manaus a peregrinação nacional para angariar apoio. O objetivo é reduzir o poder constitucional da União sobre a divisão das verbas para Estados e Municípios e aumentar o poder de legislar dos membros federativos. A adesão da Assembleia do Amazonas precisa ser formalizada pelo presidente Josué Neto, com aprovação do plenário da casa, o que pode acontecer hoje.

A APOSTA DE MELO
O governador José Melo aposta alto no seu projeto para a Educação, que tem uma meta de dez anos. No momento ele amplia e moderniza a rede escolar, com previsão de 121 obras na capital e interior. Mesmo na crise, Melo mantém o pacote de obras de R$ 450 milhões, cujo resultado final ele prevê para a próxima década. Por enquanto, ‘é hora de plantar’, diz ele.

DISCURSO DE PAZ
O deputado federal Alfredo Nascimento, presidente nacional do PR, está com discurso mais que conciliador. Diz ele que é necessário deixar as divergências políticas de lado e eleger uma agenda comum. Para Alfredo, a tal da “pauta-bomba” seria o perigo, pois aumenta gastos do governo e deve ser votada no Congresso Nacional em breve.

CMM NA TV ABERTA
A empresa Rede Floresta Viva Comunicação é a vencedora da licitação promovida pela Câmara Municipal de Manaus (CMM) para contratar canal de TV aberta com objetivo de transmitir as sessões do Legislativo ao vivo, das 9h às 12h, de segunda a quarta-feira. O custo do contrato fica em R$ 310,92 mil.

UM ANO SEM COTAS
O diretório municipal do PSDB, em Manaus, vai ficar mesmo sem as cotas do Fundo Partidário por um ano. É que o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas desaprovou as contas do exercício de 2011 e o recurso impetrado pelo partido tucano não foi provido. Os juízes mantiveram a sentença que desaprovou as contas e suspendeu as cotas.

FICOU PIOR
Já a prestação de contas do diretório regional tucano, exercício de 2011, ficou em pior situação. Além de ter sido desaprovada pelos juízes TRE/AM, com a consequente suspensão das cotas do Fundo Partidário por oito meses, o regional deve devolver R$ 23.781,83, referente a gastos de recursos oriundos do fundo sem a comprovação legal necessária.

FALTA AUTORIZAÇÃO
O vereador Ewerton Wanderley (PSDB) apresentou projeto de lei que proíbe a venda de aparelhos e produtos de uso restritos em odontologia por estabelecimentos comerciais que não tenham as autorizações necessárias. O pedido é veio do Conselho Regional de Odontologia que, ao que parece, não consegue conter o comércio irregular por meio de fiscalização. Se o texto for aprovado, vai ser mais uma lei sem ter quem a fiscalize.

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