O ministro do STF (Supremo Tribunal
Federal) Luiz Edson Fachin suspendeu na noite desta terça-feira (8) o
andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na
Câmara dos Deputados.
Isso vale até o julgamento pelo plenário
do STF no próximo dia 16 que vai avaliar ações de governistas que
questionam o início do pedido de afastamento da petista na Casa. Em sua
decisão, Fachin proibiu que seja instalada a comissão especial que irá
analisar o processo e suspendeu todos os prazos.
O ministro, no entanto, não anulou os
atos praticados até agora, como a eleição realizada na tarde desta terça
que elegeu maioria oposicionista para o colegiado. As decisões tomadas
pela Câmara serão avaliadas pelo Supremo.
Fachin analisou uma ação apresentada
pelo PC do B pedindo que a votação da comissão fosse aberta e que que os
nomes fossem indicados por partidos e não blocos formados pelas
legendas - além de que o processo na Câmara ficasse paralisado até que
Dilma apresente sua defesa.
"Com o objetivo de evitar a prática de
atos que eventualmente poderão ser invalidados pelo Supremo Tribunal
Federal, obstar aumento de instabilidade jurídica com profusão de
medidas judiciais posteriores e pontuais [...] determinando a suspensão
da formação e a não instalação da Comissão Especial, bem como dos
eventuais prazos, inclusive aqueles, em tese, em curso, preservando-se,
ao menos até a decisão do Supremo Tribunal Federal prevista para
16/12/2015, todos os atos até este momento praticados".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do Blog do Xarope e deixe seus comentários, críticas e sugestões.