Xarope no túmulo de irmã Dorothy Stang, morta com seis tiros a queima roupa |
No dia 12 de fevereiro de 2015 completa dez anos do brutal assassinato da missionária Dorothy Mae Stang, aos 73 anos de idade.
Ela foi morta com seis tiros à queima roupa, um deles na cabeça, sem a
mínima chance de defesa, no município de Anapu, oeste do Estado do Pará.
Dos cinco homens julgados e condenados pelo crime, apenas um cumpre
prisão em regime
fechado, mas por outro homicídio, outros três respondem a sentença no
semiaberto (dormem na cadeia) e um ainda não cumpriu a pena.
Para Dinailson Benassuly, coordenador do Comitê Dorothy, esse é o
momento para rememorar o caso e exigir que Regivaldo Pereira Galvão,
acusado de mandante do crime, cumpra a pena de 30 anos em regime fechado.
O fazendeiro, comerciante e agiota Regivaldo Pereira Galvão, o
“Taradão” foi acusado pela investigação da Polícia Civil do Pará como
principal mandante do assassinato de Dorothy Stang. Em 2010, ele foi
condenado a 30 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal de Justiça
do Pará. Ficou preso por apenas 1 ano e 4 meses. Ele ganhou a liberdade
por um recurso concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em
2012.