Maria Geni Lourenço de Oliveira, de 41 anos, que confessou ter matado a
filha de apenas três dias, em Ponta Grossa, no Paraná, contou para a
polícia que cometeu o crime por "questões financeiras".
A diarista também enganou vizinhos dizendo que havia
dado a criança para que eles não suspeitassem do crime. As informações
foram confirmadas ao jornal Extra, ontem (9), pelo delegado Josimar
Antônio da Silva, que ouviu a suspeita e investiga o caso. O
investigador informou que o crime aconteceu na noite de domingo, horas
após a mulher ter deixado a maternidade com a menina. Maria Geni disse
que usou um facão para cortar o pescoço da recém-nascida. Em seguida,
escondeu o corpo da vítima em um saco plástico, que foi posto sob
telhas, no quintal da casa onde ela vivia. A diarista foi presa no dia
seguinte por agentes da Polícia Militar, que receberam uma denúncia
anônima sobre o assassinato.
Segundo o delegado, ela deixou a maternidade por volta de meio-dia e
quando foi meia-noite e meia ela cometeu o crime. "Ela não deu muitos
detalhes. Ficou tentando achar uma justificativa para o injustificável",
disse. Na delegacia, a mulher ainda lamentou o ocorrido e disse que se
pudesse passar uma borracha em tudo, passaria. O facão usado no crime
foi apreendido no interior da casa da suspeita. Maria Geni pode
responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Ainda será
apurado se a mulher sofre de algum transtorno psicológico. O pai da
criança não foi identificado. O corpo da recém-nascida foi encaminhado
para o Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa. A mulher, segundo a
polícia, tem um filho de 20 anos, que não estava na casa na hora do
crime.
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