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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Mãe de engenheiro refém em aldeia indígena pede agilidade de órgãos

Familiares de operários reféns na aldeia indígena Teles Pires, no município de Jacareacanga, divisa com o estado do Mato Grosso, estão preocupados com a demora dos órgãos para resolver o impasse. Os indígenas alegam atraso no pagamento dos trabalhadores da construção do posto de saúde da aldeia e cobram a presença da empresa responsável pela obra e de representantes do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) para libertá-los.Em Santarém, a mãe do engenheiro Heriberto Rodrigues, que está entre os reféns se preocupa com o estado do filho. “Embora eles dizem que estão bem, que não estão sendo maltratados, me preocupo com a questão dele não poder sair e retornar, além dele já ter sido tratado com síndrome do pânico. Tem horas que ao falar com ele parece que está calmo, mas tem horas que ele manda mensagem dizendo que está agoniado e pede para que seja feito alguma coisa”, ressalta.
A preocupação dos familiares é a de que a empresa responsável e o Dsei não esteja sendo dada a devida atenção para o caso. “Meu genro já foi na Funai e entrou em contato com uns amigos dele e com uma advogada e acionamos também um promotor de Jacareacanga. Estamos tentando fazer de tudo, mas como o Heriberto diz, os órgãos não estão se preocupando com o que está acontecendo e por isso nada se resolve. Os indígenas querem a presença de um dos donos da empresa e enquanto ninguém for nada será feito”, finaliza Francinete Rodrigues.

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