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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Santarém é uma entre as 100 piores cidades do Brasil, no quisito saneamento básico

Santarém uma entre as 100 piores cidade do Brasil, no quisito saneamento basico
Um ranking das condições de saneamento entre as 100 maiores cidades brasileiras coloca três cidades paraenses entre as 15 piores do país no quesito: Ananindeua, que ocupa a última posição; Santarém, que ficou no 96º lugar; e Belém, na 87ª posição.
O ranking é produzido pelo Instituto Trata Brasil, desde 2009, com base nos dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS). Segundo o Instituto, “os números são informados pelas próprias empresas operadoras de água e esgotos dos municípios brasileiros ao Governo Federal, portanto, são números oficiais das próprias cidades”.
De acordo com o ranking, as cidades de Ananindeua e Santarém foram os dois municípios que declararam que 0% da população possui acesso aos serviços de coleta de esgotos. Belém declarou que apenas 12,7% da população tem coleta de esgotos.
A maior parte dos municípios reportou que 20,1 a 79,9% da população possui coleta.
Confira o ranking do Instituto Trata Brasil.
RANKING
De acordo com os últimos dados publicados pelo Ministério das Cidades no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano base 2014, o país ainda tem mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso aos serviços de água tratada, metade da população sem coleta de esgotos e apenas 40% dos esgotos do país são tratados.
Segundo o Instituto Trata, as 20 melhores cidades do estudo investiram juntas, em 2014, o valor de R$ 827 milhões e arrecadaram R$ 3,8 bilhões com os serviços. Já a média de investimento dos últimos cinco anos (2010 a 2014) foi de R$ 188,24 milhões (R$ 71,47 por habitante/ano).
Já os 20 piores municípios do Ranking investiram juntos, em 2014, o valor de R$ 482 milhões e arrecadaram R$ 1,9 bilhão com os serviços. Já se considerarmos a média dos últimos 5 anos, a média de investimentos foi de R$ 96,46 milhões (R$ 28,20 por habitante/ano).
O Instituto afirma que os dados mostram “uma tendência das cidades com as maiores carências ficarem ainda mais atrasadas nesta infraestrutura mais básica”.
As informações são do Instituto Trata Brasil.
POST:WALDEMIR SANTOS

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