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segunda-feira, 27 de março de 2017

Violência toma conta da cidade de Santarém



Por Hiromar Cardoso
A servidora Mara Taveira foi mais uma vítima da insegurança
A servidora municipal Mara Taveira, foi assaltada e alvejada na costa, no momento que estava na Rua 24 de outubro, bairro de Fátima, na noite de domingo (26). Segundo a Prefeitura, seu estado de saúde é estável.


A violência definitivamente tomou conta de Santarém, cidade que outrora já foi ensaiada como uma das mais tranquila. A vítima desta vez foi a funcionária Maria Tavares da prefeitura municipal de Santarém, servidora da secretária de Cultura, setor de licitação.
A servidora tinha deixado uma amiga em casa e no retorno para o carro foi abordada pelos assaltantes, que acabaram disparando um tiro na funcionária pública. Em nenhum momento ela reagiu ao assalto. A servidora foi levada ao Pronto Socorro Municipal. Ela está consciente, falando, passou por exame de Raio X e deve ainda passar por uma tomografia. O estado de saúde da servidora é estável”, informou a Prefeitura através de nota.
Uma cidade considerada de médio porte e com uma população estimada em mais de duzentos e cinquenta mil habitantes- (IBGE)- distribuídos por bairros que mais parecem favelas e basicamente formadas por pessoas de diversas regiões do país, apresenta atualmente contingente de delinqüentes de todo tipo e espécie.
Talvez o mais perigoso deles seja o Santaremzinho, onde o índice de criminalidade é assustador. Vindo em direção ao centro pode-se anotar os bairros do Maracanã, Elcione Barbalho, Mapiri, Liberdade, Aeroporto Velho, Maracanã, Grande Prainha (onde se encontram a Área Verde, Jutaí, Livramento e mais outros que o formam), e ainda Mararu, Maicá, Diamantino, sem contar os outros menores em toda a extensão geográfica da cidade.
Santarém é uma cidade que precisa ser governada com seriedade. Se isso não acontecer poderemos ter entre nós tudo aquilo que não presta e nem interessa ao município e á sua sede. Ter bairros problemáticos não é privilégio nosso. Outros municípios parecem estar em situação mais precária do que a existente em nossa cidade. Basta mirar em um vizinho nosso, o município de Itaituba e Altamira, onde os problemas são ainda piores. Também a onda de violência não é “privilégio” só nosso. Ela existe em qualquer cidade da região Oeste do Pará e Xingu. Também não se pode conviver diariamente com tal situação. Terçados, facas, espingardas, revólver, pistolas, e outras armas formam o arsenal dos bandidos. Como a população é proibida por lei de se armar, o que se vê é o aumento da violência. E isso não se pode tolerar. Ou toma-se uma posição de real combate á criminalidade, ou muito em breve isso aqui vai se transformar em uma terra sem lei e sem autoridade. E o que causa espanto é o fato da violência ser promovida por jovens com idade variando entre 14,15,16, 17 anos atingindo velhos conhecidos da Polícia Civil, que prende mas a justiça os coloca em liberdade.
Tal indicativo força os jovens desocupados a sair em busca de dinheiro para comprar bebida alcoólica, maconha, cocaína e outros tipos de drogas que contribuem para 'engordar' o número de delinquentes que vivem em tais bairros.
Eles se apossam de tudo. Relógios, celulares (em especial), rádios portáteis, dinheiro, documentos e outros bens materiais. A ação das duas forças policiais apesar de ser deflagrada, nem sempre os chefões são detidos ou presos. Quando alguém é preso ou detido, o procedimento de comprovação do fato tem que ser feito na DP, quando todos são ouvidos em inquérito policial (o famoso BO – boletim de ocorrência), que muitas das vezes só é feito por uma questão de orgulho (?) dos policiais civis ou militares.
Para alguns analistas em violência, ela não desaparecerá, mas poderá diminuir no dia em que for tirados das ruas esse pessoal que só pode andar com Lúcifer, ou melhor, o demônio.

Um comentário:

  1. Madson Luiz Moda (sociólogo filomata santareno)29 de março de 2017 às 16:56

    A questão é a seguinte:

    Quanto ao trecho: " Uma cidade considerada de médio porte e com uma população estimada em mais de duzentos e cinquenta mil habitantes- (IBGE)- distribuídos por bairros que mais parecem favelas e basicamente formadas por pessoas de diversas regiões do país, apresenta atualmente contingente de delinqüentes de todo tipo e espécie.
    Talvez o mais perigoso deles seja o Santaremzinho, onde o índice de criminalidade é assustador. Vindo em direção ao centro pode-se anotar os bairros do Maracanã, Elcione Barbalho, Mapiri, Liberdade, Aeroporto Velho, Maracanã, Grande Prainha (onde se encontram a Área Verde, Jutaí, Livramento e mais outros que o formam), e ainda Mararu, Maicá, Diamantino, sem contar os outros menores em toda a extensão geográfica da cidade."
    [...]
    Sugiro ao nobre "blogueiro" que, quando for mais específico quanto a certos lugares desta cidade(cidade que ainda pode esboçar um potencial atrativo) tenha em mente o fato deste seu canal transcender fronteiras, mesmo, de caráter nacional, e dar a entender, para tais cercanias, o fato de Santarém no Pará ser uma grande desvantagem, frente o que seja sequer uma visita; criar uma espécie de "mapa da marginalidade" da cidade; discriminar pessoas advindas destes bairros citados (algumas chegaram no I.T.A., sendo do meu conhecimento); afora a não-coragem frente a quantas e tantas políticas públicas (e principalmente da iniciativa privada) não virem a se efetivar por lá (mediante desistência). Enfim!!!
    [...]
    É muita audácia, meu camarada!!!
    [...]
    O senhor pensou, quanto ao excerto citado, em parentes seus que venham a eventualmente lá ocupar algum imóvel, ainda que alugado (por necessidade). Pior ainda. Sabe-se lá,quem, próximo ao seu lar, tenha lá morado, a tal ponto de identificar parte de sua história (inclusive de honestidade) àquele ambiente, e coisa do tipo. Nem todos estão na mesma "cumbuca".
    [...]
    Talvez as circunstâncias com a Mara possam não ser diferentes com você, mesmo vocẽ não estando nestes lugares (ou mesmo passeando), pelo que seus moradores avaliem enquanto, no mínimo, desrespeito! Considerando haver a citação de bairros, enquanto uma espécie de roteiro, significando a não individualização de pessoas físicas ou jurídicas, discriminando todo um tecido social.
    [...]
    Cito a jovem (e querida) Mara Taveira, enquanto amiga e boa companhia frente a tantas circunstâncias, por crer que ela não concomita com injustiça em nenhuma de suas esferas. Na medida em que também creio, ela quer que a benigna Justiça tenha o melhor sentido de conciliação e harmonia enquanto inarredáveis, como gostaria o próprio Deus (sabendo eu não fazer exatamente de Mara estas palavras).
    [...]
    Sem ninguém apontando o dedo para ninguém...
    [...]
    ...A não ser que fosse em Juízo (aí é que eu queria ver!)
    [...]
    Sugiro retomar o assunto com um novo texto, rearranjando a questão do excerto, supracitado, no seu blog!!!

    Sinto pela ènfase!

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