Tonico Doido foi eleito em 2012 e deixou o cargo em dezembro do ano passado. Ele chegou a ser afastado pela Justiça em 2015, a pedido do MP, em razão de inúmeras denúncias de irregularidades.
Em 16 de setembro de 2015, na condição de prefeito de Pacajá e representante do Consórcio Belo Monte, Tonico Doido - não me perguntem o porquê da alcunha - disparou esta, na tribuna da Assembleia Legislativa, durante sessão especial: "Eu não matei meu pai para ser prefeito mais quatro anos", expressando sua repulsa à ideia da reeleição.
Em 21 de junho do ano passado, a Operação “Camisa de Força”, do Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e Corrupção e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPE-PA, cumpriu mandados de busca e apreensão em 23 alvos, entre eles a sede da Prefeitura de Pacajá, a casa do então prefeito, secretarias municipais (Transportes e Administração), residências e empresas. Promotores de Justiça, servidores e policiais militares foram em residências e escritórios de contabilidade, em Belém e Parauapebas. O nome foi escolhido porque o na época prefeito Antônio Mares Pereira é - adivinhem! - conhecido como “Tonico Doido”.
Desta vez o MP nem se deu ao trabalho de batizar a operação. O banner aí em cima foi da campanha eleitoral de Tonico, que antes de ser prefeito era vereador do PT e presidiu a Câmara Municipal de Pacajá
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