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quinta-feira, 1 de junho de 2017

De acordo com o esposa da vítima, o mestre de obras Edilson José de Carvalho, a esposa estava em um quarto da casa, dormindo com o filho de 12 anos, quando um grupo de homens, ainda não identificados, entrou no local, espancou a técnica de enfermagem e o filho dela.
“O meu filho, que estava dormindo com ela, disse que era por volta de 3h, quando eles foram acordados pelos criminosos. Ele ainda tentou defender a mãe e evitar que ela fosse levada, mas levou tapas no rosto e foi asfixiado com um líquido em um pano, possivelmente thinner”, contou.
Ainda segundo Edilson, a esposa foi ameaçada, no último sábado (27), após apartar uma briga envolvendo um dos filhos, um rapaz de 19 anos, com um outro morador da mesma rua, onde a família mora.
“Um homem, que é envolvido com o tráfico de drogas, ameaçou ela. Disse em alto e bom som para todos ouvirem que, se ele não se vingasse do meu filho, descontaria tudo na mãe. E hoje, infelizmente, eu acordo com essa notícia de que ela havia sido sequestrada”, acrescentou.
O mestre de obras destacou ainda que só soube do sequestro às 6h da manhã de hoje, após um dos filhos entrar em contato por telefone. “Eu estava no Tarumã-Mirim, em um sítio da família, quando o meu filho ligou e disse o que tinha acontecido. Imediatamente, eu retornei para a nossa casa e fomos à delegacia registrar o desaparecimento”, informou.
A família compareceu, por volta das 10h, na sede do 26º Distrito Integrado de Polícia (DIP), bairro Santa Etelvina, mas o caso só foi registrado por volta das 14h.
No fim da tarde de hoje, por volta das 17h30, o corpo de Corina foi localizado em uma região de mata da Prainha, no Tarumã. Ela foi encontrada vestindo o mesmo pijama, com estampas de flores e detalhes nas cores rosa e preto, que usava quando foi sequestrada. Ao lado do corpo da vítima ainda estava o edredom com estampa de onça, que ela levou quando foi retirada de casa.
A confirmação sobre a identificação da mulher foi feita ao EM TEMPO pelo próprio mestre de obras, que foi orientado a procurar o Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus.

Corina era funcionária da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e da Unidade Básica de Saúde (UBS) Sálvio Belota. Ela deixa quatro filhos, sendo o caçula com 12 anos.

O corpo foi removido pelo IML e o caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Isac Sharlon

EM TEMPO

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