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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Álvaro Magalhães Cardoso, Odete Friss Ebertz e Darliane Silva dos Santos foram condenados pela Justiça

O médico Álvaro Magalhães Cardoso, 36 anos, acusado do crime de pedofilia, foi condenado a 22 anos e 08 meses de prisão em regime fechado, em sentença proferida na manhã desta quarta-feira, dia 25, pelo juiz Alexandre Rizzi. As mulheres Odete Friss Ebertz, de 33 anos e Darliane Silva dos Santos, de 26 anos, que participaram do crime, foram condenadas a 14 anos e dois meses de prisão.
FIQUE POR DENTRO: Álvaro Magalhães Cardoso, Odete Friss Ebertz e Darliane Silva dos Santos, foram presas no dia 03 de julho deste ano, pelo crime de pedofilia no município de Santarém, além da prática de estupro de vulnerável. Segundo informações, o médico aliciou pelo menos duas mulheres para dar evasão aos seus pensamentos inescrupulosos. Entre elas, uma mãe que fez da própria filha, de apenas três meses de nascida, uma das vítimas do médico.

O esquema de pornografia infantil foi desmantelado, por policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA), unidade vinculada ao Propaz de Santarém. As prisões foram resultados da operação “Anjos da Guarda” realizada a partir de investigações policiais e provas dos crimes praticados pelos presos. O médico Álvaro Magalhães Cardoso, e Odete Friss Ebertz, que foram acusados de estupro de vulnerável e de produzir, registrar e enviar fotos pornográficas de crianças. Darliane Silva dos Santos foi presa em flagrante pelo crime de oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, previsto no artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente.
De acordo com a polícia, na casa dela, foram apreendidos dispositivos eletrônicos nos quais constam imagens de crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais. “O material apreendido demonstra a materialidade do delito de estupro de vulnerável”, explicou a Delegada Adriene Pessoa. As investigações demonstraram que ela praticava atos diversos de conjunção carnal com uma criança de três anos. Já Odete e Álvaro foram apontados como responsáveis em praticar atos libidinosos diversos da conjunção carnal com uma criança de três meses, filha de Odete.
Em depoimentos, Darliane e Odete confessaram as práticas criminosas com as vítimas. “Além de gravarem, elas compartilharam e armazenaram imagens dos atos sexuais”, detalha a delegada. Segundo a policial civil, o médico Álvaro era quem incitava as mulheres a realizar os atos sexuais com as vítimas. Em depoimento, o médico manteve-se em silêncio e resguardou-se ao direito de se manifestar apenas na Justiça.
MÃE TERIA AMAMENTADO CRIANÇA, APÓS MÉDICO TER EJACULADO EM SEUS SEIOS: Detalhes sobre a investigação realizada pela Delegada Adriene Pessoa, revela uma verdadeira tragédia. Os detalhes da investigação foram apresentados em uma coletiva de imprensa, na DEACA. “Uma mãe de uma criança de três meses de idade, mantinha um relacionamento antigo com o médico, inclusive eles chegaram a levar a criança para um motel da cidade, onde praticaram atos libidinosos, onde a mãe relata que após os dois manterem relação sexual, o médico ejaculou no rosto da criança e no seio da mãe, para que em seguida a criança mamasse”, disse a delegada.

Na ocasião do cumprimento do mandado de busca e apreensão realizada na residência do médico, a Polícia se deparou com grande quantidade de imagens e vídeos de pornografia infantil.

Segundo informações, o médico Álvaro Cardoso deverá cumprir sua pena em Belém, para onde foi transferido e as mulheres Odete Friss Ebertzs e Darliane Silva dos Santos deverão suas penas em Santarém

Fonte: RG 15/O Impacto

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