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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Cortado da seleção, Diego sofreu desgaste no Fla em período decisivo, mas jogou até com do

Diego, do Flamengo (de uniforme amarelo), em jogo contra a Ponte Preta
Diego, do Flamengo (de uniforme amarelo), em jogo contra a Ponte Preta Foto: Agência O Globo
A queda de desempenho de Diego com a camisa do Flamengo não tem apenas razões técnicas, mas também físicas. A lesão que motivou o corte do meia da seleção brasileira foi o resultado de um período de desgaste em que o jogador não poderia ser poupado no Flamengo. Nem gostaria de ser, em jogos decisivos da Copa do Brasil e Sul-Americana.
Mesmo com dor no tendão de Aquiles do pé esquerdo na véspera de se apresentar à seleção, o camisa 35 enfrentou a Ponte Preta, e acabou com uma lesão muscular na posterior da mesma coxa. O meia se reapresenta ao Flamengo para iniciar tratamento nesta sexta-feira e a previsão de retorno é otimista.

Durante os jogos decisivos recentes, Diego foi preservado apenas nas partidas contra Botafogo e Avaí, pelo Brasileiro. Antes do jogo com a Ponte Preta, relatou dores no tendão, mas encarou o primeiro compromisso após a queda diante do Cruzeiro, em que foi o vilão com a perda do pênalti decisivo no Mineirão. A lesão muscular na sequência não tem relação direta com a dor no tendão, mas o desgaste do atleta sim.
O departamento médico dosou o esforço de Diego nos últimos meses, desde que ele sofreu lesão grave no joelho direito durante a Libertadores. De lá para cá, o brilho não foi o mesmo. Embora o jogador tenha feito o gol da classificação sobre o Botafogo para a final da Copa do Brasil, não foi tão decisivo como de costume na sequência. O atleta admitiu a queda e se colocou à disposição para enfrentar a Ponte Preta, já que o Flamengo não teria Guerrero (convocado) e Berrío (suspenso) e Everton e Juan, ambos poupados por desgaste ainda maior.
O técnico Reinaldo Rueda já havia destacado o profissionalismo e a entrega de Diego no período em que não tem atuado bem. Desde que chegou, o colombiano utilizou de forma dosada o jogador, colocando até sua titularidade em xeque em partidas com todo o elenco à disposição, especialmente Everton Ribeiro, com quem disputou posição. Apesar da má fase, Diego não tirou o pé.
Por Diogo Dantas

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